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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

ESTETOSCÓPIO - MÉDICOS - DEUSES!

Laënnec (1781–1826) foi um médico francês que, em 1816, inventou o estetoscópio.


Ao "auscultar" o coração, procura-se por sons anormais inclusive murmúrios cardíacos, galopes e outros sons extras que coincidem com as batidas. Ao "escutar" os pulmões, respiração ofegante e crepitações podem ser identificadas.

Desse modo, fazer ausculta, "auscultar é um método que seu médico pode usar para ouvir os sons do seu coração, pulmões, artérias e abdômen, servindo-se de um estetoscópio diretamente no seu peito, costas e/ou abdômen.

No início do século XIX, os médicos ouviam os batimentos cardíacos e os sons respiratórios de um paciente colocando um ouvido diretamente no peito ou nas costas do paciente. Por razões óbvias relacionadas a pacientes mulheres e médicos homens, esse método de exame poderia causar um certo desconforto.

Laënnec é considerado o pai da "ausculta clínica" e escreveu as primeiras descrições de bronquiectasia e cirrose e também classificou condições pulmonares como pneumonia, bronquiectasia, pleurisia, enfisema, pneumotórax, tísica e outras doenças pulmonares a partir dos sons que ouviu com sua invenção. Laënnec aperfeiçoou a arte do exame físico do tórax e introduziu muitos termos clínicos usados ​​até hoje.

René Theophile Hyacinthe Laënnec, melhor esclarecendo, (1781–1826) foi um médico francês que, em 1816, inventou o estetoscópio. A palavra ESTETOSCÓPIO vem das palavras gregas stethos, que significa peito, e skopein, que significa explorar. Usando esse novo instrumento, ele investigou os sons feitos pelo coração e pelos pulmões e determinou que seus diagnósticos eram apoiados pelas observações feitas durante as autópsias.

É oportuno considerar que o primeiro dispositivo era um cilindro oco de madeira medindo cerca de 25 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro, que Laennec posteriormente alterou para consistir em três partes destacáveis. Com a intenção de melhorar sua invenção (inicialmente apelidada de "trombeta auricular"), Laennec logo construiu uma versão portátil que ele poderia usar para todos os seus pacientes.

Ao longo dos anos, muitas modificações foram feitas para melhorar a eficiência do design original do estetoscópio, como fazer uma extremidade do formato de um sino para transmitir sons graves, tornando a peça do tórax mais plana e cobrindo a extremidade com um diafragma de pergaminho ou marfim.  Os materiais incluíam madeira de vários tipos, vidro, marfim, prata, estanho e latão.

Em 1840, o médico britânico Golding Bird criou uma versão do estetoscópio com um tubo totalmente flexível que ele chamou de "trombeta de orelha de cobra". Uma década depois, o médico irlandês Arthur Leared inventou uma versão que se encaixava em ambos os ouvidos. Feito de uma substância plástica resistente chamada guta-percha, este primeiro estetoscópio binaural foi exibido na Grande Exposição de Londres em 1851.

Depois que Laennec apresentou suas descobertas na Académie de Médecine em 1819, o uso do estetoscópio foi rapidamente adotado por médicos em toda a Europa e Estados Unidos. Antes de sua morte em 1826, aos 45 anos, ele chamou sua invenção de o maior legado de sua vida.

No início da década de 1960, o professor de Harvard David Littmann criou uma versão que é usada em grande parte do mundo hoje, que era mais leve do que os modelos anteriores e tinha acústica aprimorada.

Atualmente, tenho notado que alguns ditos profissionais médicos "sequer auscultam os pacientes"! Sequer então, consideram pedir para falar 33 ... Tal que, a pronúncia dos "erres" do 33 provoca uma vibração dentro do seu tórax, proporcionando evidências ...

Ao ouvi-la, o médico detecta se há acúmulo de líquido, muco ou secreções dentro dos pulmões, em conseqüência de inflamações ou infecções.
Outros sequer olham dentro dos olhos ... Os médicos avaliam os olhos dos pacientes para detectar doenças oculares e outras condições de saúde: 

   • Também conhecido como oftalmoscopia ou fundoscopia, este exame permite ao médico observar a retina, o nervo óptico, os vasos sanguíneos e a mácula. Ele pode identificar doenças oculares como glaucoma, retinopatia diabética e descolamento de retina. Também pode revelar sinais de condições sistêmicas, como diabetes e hipertensão. 
       • Tonometria ocular - Este exame mede a pressão intraocular (PIO) e é fundamental para diagnosticar o glaucoma. 
       • Avaliação da pálpebra inferior - O médico puxa a pálpebra inferior para examinar os vasos sanguíneos da região. A cor vermelha esmaecida pode indicar anemia, enquanto a parte branca amarelada pode indicar icterícia. 
  • Avaliação da pupila - A pupila reage automaticamente e pode indicar se há algo de errado com a atividade cerebral. Por exemplo, a dilatação da pupila pode indicar falta de oxigenação no cérebro ou confusão cerebral. 

Para a médica Lisa Sanders, colaboradora do seriado "House" (Record e Universal Channel) e professora em Yale, as consultas deveriam ser uma cooperação entre especialistas: o médico, que entende de doenças, e o paciente, especialista em si mesmo.
Sanders, que tem uma coluna sobre diagnóstico na "New York Times Magazine" e é autora do livro "Todo Paciente tem uma História para Contar" (Editora Zahar, 328 págs.).

Pois bem, quando indagada, recentemente acerca de tal procedimento - Por que alguns médicos não escutam os pacientes? - bem observou:
"Os médicos são pressionados a atender os pacientes cada vez mais rápido, e escutar leva tempo, apesar de não levar tanto quanto os médicos temem.
E escutar é difícil para todo mundo, médico ou não. Quando você ouve uma história, sua mente está tentando descobrir o significado dos fatos que você está recebendo. Isso cria suspense. A sensação pode ser prazerosa, por isso lemos histórias de mistério. Mas quando é algo que pode ser importante, não gostamos tanto. O médico tem de aprender a lidar com o desconforto dessa incerteza!

Alternativamente, será que os médicos acham que os pacientes falam demais e acabam contando coisas que não têm nada a ver? É  bem possível. Como é bem verdade, destacou: "... verdade que os pacientes podem não saber o que é importante entre tudo o que eles dizem para o médico".

Contudo, os médicos, às vezes, acham que é melhor fazer perguntas diretas para encontrar a informação de que precisam, ainda que isso não seja verdade. Mas quando você faz perguntas, tudo o que você consegue são respostas. E, às vezes, você precisa de mais do que respostas. Suas perguntas podem conduzir a conversa na direção errada e você nunca vai saber.

Os médicos ficam achando que os pacientes vão falar sem parar. Mas eles não fazem isso. Os pacientes respeitam muito o tempo do médico e, quando chegam ao consultório, eles já ensaiaram a queixa. A pessoa já contou o que está sentindo para a mulher, os colegas de trabalho, os filhos... Estudos já realizados mostram que tempo médio que um paciente usa para falar é de um um minuto e meio.

Então,  como o paciente deve agir se for interrompido no curso de sua fala? Assim emendou:
"É difícil para o paciente dizer: 'Posso terminar o que eu estava dizendo?'. Mas ele precisa fazer isso. Se o médico não está escutando, procure outro. Os pacientes devem se sentir livres para reclamar. Se reclamar não resolver, é melhor achar outro. Existem médicos e "médicos"!

Mas o médico tem um ar de autoridade que intimida, não? Parece um santo!

Sim, concluiu: "... mas a medicina deveria ser uma colaboração entre dois tipos de especialista:
      • Um é o médico, especialista em doenças, em como o corpo funciona;
     • O outro é o paciente, especialista em seu próprio corpo, em como está se sentindo.
Um médico não pode saber como o paciente se sente sem perguntar. Os exames físicos, hoje, também são uma arte em declínio. É preciso estudá-los e valorizá-los mais".

Às conclusões, lamentável tal dimensão da prática. Logo, "Se o médico não te escuta, é melhor procurar outro"!

Roberto Costa Ferreira, 28dez 2024.
PROF/PSICANALISTA/PESQUISADOR
HILASA-Instituto História Letras Artes
CEP/UNIFESP-UniversidadeFederalSP

sábado, 21 de dezembro de 2024

Messias – Elo de corrente coletiva de vida – Um depoimento – O Natal - O sebo para designar loja de livros usados.

 

Antônio Messias Coelho - Messias - Sebo na Praça Dr. João Mendes, atrás
da Igreja da Sé/São Paulo-SP

Antes do advento da iluminação elétrica a leitura era auxiliada, para quem sabia ler, pelo uso de velas de onde escorria o sebo, tornando-os ensebados. Então, SEBO como sinônimo de “alfarrábio”, ou seja, “loja de livros usados. Um brasileirismo que surgiu informalmente , a princípio como gíria, e sobre sua origem  tudo o que há são especulações.

Partindo do enunciado linguístico, ao início do Verão - Solstício de Verão - a Liturgia de 19 de dezembro é a quinta-feira da quarta semana do Advento. O Evangelho do dia conta a história de Zacarias e Izabel, um casal idoso e sem filhos, a quem o anjo do Senhor anunciou que Izabel iria ter um filho, João Batista.

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem chamado José, da casa de Davi; O nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe:

"Alegra-te, cheia de graça, O Senhor está contigo!"

Ela ficou desconcertada com essa palavra e perguntava-se que tipo de saudação era aquela. O anjo Ihe disse:

"Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus! Conceberás em teu seio; darás à luz um filho e chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e seu reinado não terá fim".

Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, pois não conheço homem?" O anjo respondeu-lhe:

"O Espírito Santo descerá sobre ti, O poder do Altíssimo te cobrirá; por isso, aquele que nascer será santo; será chamado Filho de Deus. Também tua parenta Isabel concebeu um filho na velhice, e está no sexto mês aquela que chamavam de estéril. Porque nada será impossível com Deus".

Maria respondeu: "Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo tua palavra". E o anjo afastou-se dela. E a vida manifestou-se grandemente!

Contemplando o grande mistério, o pensamento do Natal, o nascimento de Jesus, a alma humana encontra fortalecimento luminoso para seu pensamento, um conteúdo vigoroso para o querer humano e a força para erguer-se em sua totalidade humana, qualquer que seja a situação em que ela a necessite.

Assim como ele se apresentam a nós, este forte pilar, lembra como pensamentos do Natal, não é limitado ao tempo, é eterno! Durante os séculos foi-se transformando a influência desta grandiosa imagem, acompanhando a evolução da humanidade. E neste "compasso e esquadro" onde o esquadro pode fazer referência à própria terra e, já o compasso faz referência à imensidão dos céus, em tempos de Natal,  Messias voltou aos céus!

De tal sorte que, e não sem razão, Antonio Messias Coelho, somados 83 anos, e quando o conheci - eu tendo 16 anos e ele 25 - ele veio ao mundo e nos encontramos. Vendemos livros por um tempo "porta a porta", até que ele comprou a coleção particular de um cliente. Assim sua jornada seguiu adiante, árdua e prospera!

Pelos idos dos anos 70 fui visitá-lo algumas vezes ... Numa delas, recebendo-me com meigo sorriso, notou num dedo da minha mão esquerda, um leve machucado. Alertou-me necessário cuidado com ferida aberta em ambiente daquele ... Nem dava conta da advertência ... Estava encantado com "o meio". Imediato, indo a um canto, chamou-me desinfetando o local com "água oxigenada", aplicando sobre o local, logo seguindo com "um pó branco contido numa latinha". O tal bicarbonato!

Referido recurso, resultado de sua sabedoria, permitia servir-se do bicarbonato de sódio, um desinfetante. Como é um composto alcalino, ele tem propriedades antissépticas e ajuda a retardar ou impedir a proliferação de microrganismos em superfícies. Quanto carinho com o próximo!

E hoje, estando presente na "encomenda de seu corpo" notei num canto do caixão simples, com a tampa ainda aberta, cuja mortalha feita de tecido morim branco, simbolizando a igualdade de todas as pessoas perante a morte, independentemente da posição social do falecido, "a latinha", uma outra claro, do dito “bicarbonato de sódio”, que jazia disposta num canto embarcando no mesmo arranjo. Minhas lágrimas rolaram pelas doces lembranças!

Finalizando os atos, os dois padres ratificaram a importância daquele recurso que se servia - bicarbonato de sódio - e justificaram, apontando, o porquê da encomenda. Até falei com uma de suas filhas ... E choramos! Ato contínuo, as duas autoridades da Igreja São Gonçalo, um templo católico localizado na Praça Dr. João Mendes bem ao lado do Sebo, atrás da Igreja da Sé, tombada pelo patrimônio histórico em 1971, dois anos após a situação do sebo, falando na cerimônia de homenagem póstuma, honrando e celebrando a vida do querido amigo falecido Messias.

Compartilhamos, agora lá fora em frente da Capela, local da solenidade, algumas lembranças como aquela na qual, por volta dos anos 80, momento que antes da ordenação, os dois agora padres, ainda resultavam candidatos à carreira clerical, no diaconato, e durante os estudos afeitos à filosofia, eu era “um incursor curioso” e tratando de uma “investigação em razão das amizades envolvidas” da dinâmica presente naquela relação histórica, que é a temporalidade narrada pelos homens presentes imanência do mundo, com a eternidade, isto é, com a “temporalidade” da graça divina transcendente. Então, dialogávamos com a pretensão de precisar o conceito de Eternidade, para depois refletir sobre como essa noção se relaciona com a História. A comunhão era plena!

Assim, nesse mergulho filosofal surgia o Messias, proporcionando-nos mesa farta de livros atinentes ao tema - Filosofia ... E corríamos, os três, para o Sebo do Messias, analisando e, diante daquele ato espontâneo e desprendido, colaborando na difusão do conhecimento através do empréstimo. Correspondíamos plenamente ao voto de confiança. Era uma festa!  

De tal sorte o elo sagrado, tal intersecção que promove a harmonia entre os seres vivos, presentes e os espirituais diante das forças da vida, nos uniu nesta relação temporal e nos reencontramos decorridos cerca de quatro décadas em memórias e saudades. Quanta vida! Agora resta o que o site diz:

“Messias não era apenas o criador deste espaço; ele era um amigo, um sonhador, um lutador. Um homem que, com seu amor pelos livros e sua determinação, construiu não só um sebo, mas um lugar onde histórias e pessoas se encontravam”.

E continuam, pois que Messias, este Messias, veio ao mundo também para fazer a vida proliferar, superiormente plena e bela!

Por: Roberto  Costa  Ferreira,  20dez2024.

PROF./  PSICANALISTA /  pesquisador

HILASA-Instituto História Letras Artes

SANTO AMARO – SÃO PAULO / SP.

A CAPELA - Cemitério de Congonhas - Jardim Marajoara/SP







quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

FRATERNIDADE. Mais que um ato ... Significação histórica!


Fraternidade é o laço de afeto que une os seres humanos, no respeito, na dignidade, na vida, na cooperação, e no amor. A fraternidade humana é um princípio ético que:

·         valoriza a solidariedade,

·         a cooperação,

·         o companheirismo e o respeito mútuo entre as pessoas. 

Ela, a fraternidade, é um sentimento que envolve a empatia, a compaixão e a capacidade de se colocar no lugar do outro. Outrossim é um valor presente em diversas religiões e filosofias, sendo considerada uma virtude essencial para a vida em comunidade. Pode ser cultivada e incentivada em todos os níveis da sociedade, desde as relações pessoais até as políticas públicas. 

Tal “fraternidade humana” é mais do que a ausência de conflitos armados ou desarmados, mas sim a busca incessante de uma convivência pacífica. Ela pode ser uma ferramenta importante:

·         para a promoção da igualdade,

·         da justiça social e da paz. 

O “espírito de fraternidade”, como consta na declaração, quer designar:

"... o modo insubstituível pelo qual a pessoa deve ver e respeitar os direitos e liberdades do outro; o modo predominante e inarredável, como deve se portar e se relacionar com o semelhante".


Jesus falou sobre fraternidade, assim referindo-se:  “Todos vós sois irmãos”                         (cf. M 23,8).

É o que Jesus indica como resposta à conduta dos fariseus; é a escolha da fraternidade. A lei do Senhor não é desconhecida nem para os Discípulos, nem para a multidão que a escuta, nem para os fariseus e escribas que a anunciam!

Por oportuno, o Papa Francisco, na Encíclica Fratelli Tutti, anuncia uma proposta de responsabilidade coletiva que pudesse levar a “fraternidade e amizade social”, perante os males que ameaçam a paz no mundo:

“Fratelli tutti” (Somos todos irmãos), pois que, escrevia São Francisco de Assis, dirigindo-se a seus irmãos e irmãs para lhes propor uma forma de vida com o sabor do Evangelho. 

Dos conselhos que ele oferecia, vale destacar o convite a um amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço; nele, declara feliz quem ama o outro, “o seu irmão, tanto quando está longe, como quando está junto de si”.

Com poucas palavras, explica o essencial de uma fraternidade aberta, qual seja:

·         que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas,

·         independentemente da sua proximidade física,

·         do ponto da terra em que cada uma nasceu ou habita.

O livro de Rute traz a simplicidade e a beleza da amizade que é a escolha quando Rute decide ficar em companhia de Noemi, sua atitude é também uma aliança como de irmã, mesmo sendo nora de povo estrangeiro:

“teu povo é meu povo, teu Deus é meu Deus. Onde morreres lá morrerei e lá serei sepultada.” 

(RT 1,16-17).

Porém, os efeitos da compaixão de Rute são claros: ela devolve a vida a Noemi e lhe permite reencontrar a benção de Deus, que se manifesta na descendência. A “amizade social”, portanto, como vemos:

"... é reconstrução de relações que superam a dominação e a exploração"!

O desejo de Jesus é o "amor-serviço", a amizade pela qual Ele mesmo esteve unido ao que o Pai lhe dera. Segundo Bento XVI a amizade é um grande bem humano... os amigos devem sustentar-se e encorajar-se no desenvolvimento dos seus dons e na sua colocação ao serviço da comunidade, a exemplo do que a instituição FRATERNIDADE ALIANÇA ACA LAURÊNCIA proporciona.

A fraternidade é o caminho do amor! É olhar para o próximo com compaixão, acolher sem julgamentos, doar sem interesse e sentir a dor do outro como se fosse a de si mesmo. Tal como Ceres, Terra, Flora e outras, Aca Laurência simboliza a fertilidade da terra, neste caso “nas terras da cidade e nas suas culturas”. Aca Laurência é também identificada com Tácita, Mana Genita, e Muta.

" O amor, quanto mais se dá,  mais se recebe”!


Desse modo, o evento realizado pela Fraternidade Aliança Aca Laurência, conjuntamente com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), tal cerimônia aconteceu no dia 02/12 último, no majestoso Teatro Municipal da Cidade de São Paulo, com a presença maciça de pessoas, e o exuberante prêmio consagra mulheres que se destacam nas mais diversas áreas de atuação e contribuem para uma sociedade melhor.

O Prêmio Excelência Mulher é realizado, anualmente, sendo certo que a Fraternidade Aliança Aca Laurência é uma entidade privada, sem fins lucrativos que, por meio de ações sociais, busca promover melhorias na qualidade de vida da comunidade menos favorecida da zona sul da capital paulista. Fundada, em outubro de 2004, por um grupo de mulheres empresárias e esposas de conselheiros do Ciesp, a entidade surgiu da necessidade de agregar valores humanitários aos trabalhos realizados pelo Ciesp-Sul, funcionando como um braço social desta instituição no trabalho junto à população menos favorecida.


A Fraternidade Aliança Aca Laurência é uma instituição sólida, prosperante, já na sua essência,  nas intenções e ações ... Solidamente realizadora sob os olhos da mulher!

·         Aquela mulher determinada, forte, que adota um projeto reflexivo de vida que implica responsabilidade pessoal, pois que,

·         cada mulher é aquilo que ela faz de si própria, trazendo também indicações de como se relacionar com o outro, o próximo,

·         diante de uma nova concepção de destino como algo aberto,

·         a ser preenchido pela interação de desejos, possibilidades e de liberdades da vida de cada um. Enfim, a mulher, um ser superiormente belo!

Em vista de tal, na noite de 2 de dezembro de 2024, o Theatro Municipal de São Paulo foi palco da entrega do Prêmio Excelência Mulher 2024, uma celebração organizada pelo CIESP, pela Fraternidade Aliança Aca Laurência e pela Casa da Mulher Paulistana. O evento teve como objetivo homenagear mulheres de destaque em diversas áreas de atuação. O HILASA – Instituto de História, Letras de Artes de Santo Amaro/SP viu-se contemplado pelo oportuno e luzente destaque de membros femininos de sua diretoria: Professora Dra. Inez Garbuio Peralta e Rosana Manfredini de Borba.

A apresentadora Mara Cedro marcou presença na cerimônia, assim como demais personalidades ao nível do Prefeito Ricardo Nunes e a primeira-dama, também, a apresentadora e empresária Ana Hickmann nos presenteou com sua elegância, referendando a magnitude do inesquecível acontecimento.

 Por: Roberto  Costa  Ferreira, 03dez2024.

PROFESSOR / PSICNALISTA / PESQUISADOR

HILASA-INSTITUTO HISTÓRIA, LETRAS ARTES

SANTO AMARO - SÃO PAULO / SP.