Os moradores mais antigos de Santo Amaro, na zona sul de São
Paulo, não fazem muita questão de se proclamarem paulistanos. “Somos, acima de tudo, santamarenses”,
dizem os eternos apaixonados!
Com origem ligada a uma aldeia indígena às margens do Rio
Jurubatuba – a expressão JURUBATUBA, segundo o Dicionário Ilustrado Tupi
Guarani, refere-se ao significado tupijeri’wa: jerivá, palmeira da Mata
Atlântica + tyba: ajuntamento - nome indígena do
local onde passava o Rio Jurubatuba, na atual Zona Sul de São
Paulo. Hoje é o Rio Pinheiros e este era sinuoso, quase
uma grande várzea, e inundava regularmente.
Tal região foi anexada a São Paulo em 22 de fevereiro de
1935. E, “o brasão de Santo Amaro ainda significa muita coisa para a gente
santamarense. Lá está escrito: “pertenço à mais antiga gente paulista”.
Portanto, “ser santamarense” é quase
como torcer por um time de futebol. Não é difícil encontrar Santo Amaro quem saiba contar a história do local. “Santo
Amaro era o único município de São Paulo que produzia batatas”, como registro
de memória!
Esta produção, em texto e vídeo, é resultado do olhar de um observador, tomado de forte amor e ingresso nesta
arte de amar Santo Amaro, de modo Justo e Perfeito! Assim, formamos fileiras...
Vivemos e comemoramos o Dia das Tradições de Santo Amaro, no último dia 13 de
Agosto. O café reuniu imprensa, personalidades históricas e formadores de
opinião em segmentos variados. Na ocasião, em uma disputada coletiva, jornalistas
e presentes entrevistaram o vereador Ricardo Nunes, autor da Lei 15.871/3.
A Cerimônia de comemoração da Semana das Tradições de Santo Amaro, agora instituída por lei, que
no curso do cerimonial contou com palavras do vereador presente, assim se
expressando:
“Me sinto
feliz e honrado por criar uma lei que reconhece a importância do bairro para
toda a cidade. Que antes município e hoje um bairro, primeira cidade acima do
nível do mar!”
O surgimento do bairro e suas tradições foram
apresentadas pela Supervisão de Cultura, com Antônia Andréa deSouza
e, mais adiante complementado pelo Presidente
do Centro das Tradições de Santo Amaro, Sr. Alexandre Moreira Neto, em rico
encontro onde memórias afetivas e laços efetivos com a terra dos “Botinas Amarelas” proporcionaram o tom
da conversa.
Igualmente, o Subprefeito
de Santo Amaro Valderci Malagosini Machado, em sua fala discorreu sobre a
significação da Lei, proporcionando criar o Dia das Tradições de Santo Amaro, e
da importância em valorizar a história de um bairro que um dia já foi município
de São Paulo.
Neste evento falou-se até do local Casade Cultura de Santo
Amaro, atual "Manoel
Mendonça", antigo Mercado Municipal que teve como ultimo administrador
Alfredo Bruno. Ainda, da “nossa Praça
Floriano Peixoto” que mais uma vez, bem frequentamos!
A professora de língua portuguesa,
Adozinda Kuhlmann, orgulhosa da
profissão herdada do pai, que qualificou de “a mais bonita do mundo”, esteve lembrada, e seu depoimento esteve
presente na homenagem, assim como no presente trabalho.
Ela que, por cerca de 75 anos se dedicou
à arte de ensinar, nascida em Cuiabá - MT, filha de Gustavo Fernando Kuhlmann e
Emília de Azevedo Kuhlmann, nasceu no dia 26/04/1917, casou-se com Phidias Kuhlmann
em 05/02/1944 com quem teve 2 filhos: Stella Renata de Azevedo Kuhlmann,
promotora de justiça e Gustavo Guilherme Kuhlmann, médico, tornando-se avó e
bisavó.
Muitos alunos passaram por ela.
Desde as colegas do primário, em Penápolis, ajudadas por Adozinda após as
aulas, até tantos outros que estudaram na escola pública Alberto Conte, em Santo Amaro, onde a professora aposentou-se.
Nunca se importou de sair cedo da cama.
Assim, durante a Cerimonia de
Comemoração da Semana das Tradições de Santo Amaro, ao final, destacou o Subprefeito
de Santo Amaro:
“... tive a grata surpresa de receber de duas
ilustres Santamarenses: Maria do Carmo e Bia Nogmach os elogios...”.
Tais palavras encontram-se
expressas em formulários apropriados que se encontram postados no vídeo,
disponível para conhecimento.
A desinformação é o ato de silenciar ou manipular a verdade, habitualmente nos meios de comunicação de massa. O meu dever de publicar o que penso e escrevo e incontornável, absolutamente imprescindível!
Então, você pode, durante tomar um café, aprofundar-se numa agradável e suficiente leitura e até, ao mesmo tempo, ouvir uma boa música. Encontrar tudo isso através deste meu blog - #GRAUᴼ - é algo muito suficiente... E necessário!
As relações entre Educação, cultura e conhecimento são sempre polissêmicas e provocativas. Neste acesso, trago para sua leitura diversas experiências, perspectivas, reflexões... Encontros que se fazem em diferentes ãmbitos: literatura, música, dança, teatro, artes visuais, educação física, mídia, etc.
E considere: é entre a manifestação da literatura, as artes visuais, a música, a dança e o teatro que a educação e o conhecimento acontecem fora do curricular, do convencional!
Brilhante reportagem! Magnífico registro! Apurada produção aúdio/visual! Já tinha visto e revejo agora para meu gáudio!
ResponderExcluirGrata por me permitir reaver e reviver nossas ações e proposições enquanto Supervisora de Cultura.