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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

LEANDRO ROBERTO FERREIRA - Aniversário


Shakespeare referiu que ”quem enriquece o corpo é o espírito”! Aliás, muito bem lembrado por Harvey: “O único meio de ter beleza exterior é ter beleza interior”, mesmo porque “A beleza da alma reflete-se no corpo”. Sêneca.

Esse é o meu menino! Leandro, que durante a vida intrauterina, desde o momento da concepção ao nascimento, esteve envolvido em amor... Constituiu-se um capital de forças vitais para o novo ser, que nós como pais fomos buscar às reservas coletivas da espécie. Fomos “fundo no querer”!

Tais reservas imponderáveis, que passam pela raça, transitaram pela família e pelos progenitores, impregnaram-se, na passagem pelo leite materno de sua mãe, de particularidades étnicas e familiares, que as caracterizaram hereditariamente... E o princípio vital habitou-o “vestindo-lhe melhor que eu”! Como nos sentimos felizes...

Cada homem, portanto, e Leandro às sobras, possui uma força vital, que se distribui a cada célula material do seu corpo, transmitindo-lhe suas idiossincrasias, ou seja, aquele “temperamento peculiar”, aquela “característica comportamental ou estrutural peculiar”, aquela “condição mental única” e específica, mesmo referindo-se ao modo como reages, percebendo e experimentando situações comuns.

E assim como o trabalho de cada célula beneficiando o conjunto e consequentemente a si mesmo, do mesmo modo cada esforço deste homem – Leandro -  aumenta as boas aquisições, beneficia o próximo, privilegia a humanidade, reportando-se ao capital coletivo. Que filho! Que homem!

A vida deste filho, aos meus olhos, desenrola-se, pois, exclusivamente pela agregação sucessiva deste capital congenital, sob a influência “das suas boas ações unidas às de seus agentes exteriores”, sejam estes seus familiares, amigos, atletas, parceiros... amor e descendente. Então o melhor, que a direção destas ações e reações são governadas por “si mesmo”.

Possui, portanto, este menino Leandro, integralmente, desde o principio da vida, todas as forças de ação, as potências de desenvolvimento e as suas fontes de “abastecer-se”, formando um capital, de que ele tem a gerência, que pode “gastar ao seu modo” dimensionando sua vida, economizando-a e dilatando-a para a nossa alegria!

Resumindo: Leandro recebeu, ao nascer, certo capital vital, que chegou ao máximo na adolescência. Viveu e hoje, ainda sabiamente, sobriamente economiza esse capital, e a saúde, a felicidade, que se reflete nas práticas do esporte e vida cotidiana que o acompanha, proporciona a merecida longevidade!

A vida humana é uma aprendizagem, um meio de evoluir. O nascimento, que nos presenteou, foi o começo de um novo trabalho. Certamente que haverá a renovação... Certamente que Leandro está longe de ter atingido “o ponto culminante de sua evolução”, e este fato, cientificamente demonstrado e religiosamente sentido, é certo que constitui para ele “o mais importante e estimulante meio para sua ótima conduta física, moral e intelectual”!

Leandro, às minhas impressões, a maneira como vives hoje determinará a qualidade de vida e aspirações de amanhã. Tenho tanta certeza disso, pois que, vives nobremente durante o dia... Chegada a noite, o sono decorre sereno, sem pesadelos, podendo ainda aproveitar as horas de sono para o seu progresso se, antes de adormeceres fixar seus pensamentos nos objetivos que almejas obter.

E o despertar, ao raiar da manhã, se apresenta feliz... Será sempre feliz e te preparará para enfrentar alegremente as tarefas do dia que acontece em sua vida. Jean-Baptiste Massillon, célebre pregador francês, falou-nos a este respeito:

Podemos aumentar maravilhosamente a saúde e a felicidade concentrando, no momento de adormecer, os nossos pensamentos no que se pode obter nesses domínios. A força que atua no subconsciente põe-se imediatamente a construir a nossa personalidade, segundo o modelo que lhe oferecemos”.

Leandro, eu nunca adormeço sem ter equilíbrio mental, sem as minhas faculdades estarem em harmonia e sem o meu coração sereno. Deste modo, olho para ti e declino meus votos, neste precioso dia: Parabéns, felicidades constantes, plenas e progressivas!

Roberto Costa Ferreira, 25Ago2016.      

sábado, 20 de agosto de 2016

A Jovem dos meus encantos!


Jovem dos meus encantos...  Senhora dos meus instantes!
Fizeste em mim a tua beleza,  manobrando a prodiga natureza.
Por vezes, quando me bate uma frouxidão, e sinto que vacilante,
Inexorável, incomplacente para comigo, tenho que regressar a ti.

Quando paira em mim  uma  voracidade de afeto,  tal deleitamento,
Que me faz parar no tempo, assim parei pra fazer contas, a quantas
Que de tão rápido as lembranças atuam, tal jovens atores estreantes
Em cujo palco serviste por 762.120 horas! E me pergunto, senhora:
Que faço de mim, ausente, se 43.800 horas perdura de lembranças?

Eu e você juntos, em 534.360 horas,  partilhamos os mesmos benefícios,
Das lágrimas, receios, dificuldades e anseios, plenos de vida, sem vícios.
Que dimensão temporal e espacial é essa que nos faz vivos, jovens, belos
Na legítima essência de nós, seres viventes? A temporalidade, um retrato
Inato do meu pensar...  Que modelos comuns de percepção das realidades
Que nos permite a construção de um mundo compartilhado, muito amado!


Roberto Costa Ferreira, 20 Agosto de 2016.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Pai... O Dia dos Pais, a Grande Festa!


Gente, não existe um mau abraço, somente bons e ótimos! Então, nunca deixe para amanhã se você pode abraçar alguém hoje. Porque quando você dá o abraço em alguém, no mesmo instante você recebe de volta a energia compensadora. E foi o que aconteceu... E de tais atitudes o amor se alimenta, não é só de palavras, mas de atitudes!

Desse modo, ver amigos, rostos vozes e atos que nos definem, nos afastam do sentimento de exclusão. O reconhecimento do outro é o primeiro limite que aprendemos na vida. Que precisamos de algo além da nossa vontade, além do nosso desejo primal de fome, colo e de afeto.

Encontrar o outro na vida adulta é um retorno a esse limite, o pertencimento é a expansão dos limites, a expansão das possibilidades do eu no coletivo, na turma, na tribo, na família, no “churrasco por conta do dia dos pais”!

E assim falamos de gente. E quem gosta de gente, “amontoado de gente também é festa”! E quem não gosta de festa? O que é uma festa? Nesta situação “uma festa é uma solenidade comemorativa destina a pessoas ou fatos importantes”: O Pai... Dia dos Pais!

As variantes mais comuns de festas são as de aniversário (que ocorrem, geralmente, de ano em ano e no dia do nascimento do festejado) e as religiosas (procissões, resultantes de romarias ou peregrinações) em comemorações a certas crenças religiosas.

Quando a festa possui um caráter mais abrangente ou oficial torna-se festival, geralmente atraindo mais público e repercussão junto à sociedade. Portanto, quando você é convidado para uma festa você se empolga, prepara-se, vive expectativa, ansiedade, certo?

E quando você é o promotor da festa? Além das preocupações no preparo dela, da lista de convidados, de envolver ou não gente, ou se quase todos os participantes serão aqueles eleitos, seus queridos... Então você vai se esforçar para produzir “uma bela festa”, até simples como a um churrasco, onde não pode faltar a farta refeição, as crianças, os detalhes todos e cuja realização demanda dedicação e considerável tempo, envolvendo até outras pessoas nas colaborações.

Constrói-se assim, sedimenta-se, intensifica-se uma grande rede de relações entre os participantes. E você tem um convidado especial, aquele que você espera não faltar... Não pode faltar! E você espera ansiosamente... E ele não comparece! Certamente você vai se frustrar, até sofrer!

Por que sofrer com a ausência de alguém querido na sua festa? Porque tais eventos são efêmeros? São circunstanciais? E você vive isso? Eventos e pessoas circunstanciais? Ora, relembrar O Pai... O Dia dos Pais é sublime! É reviver, vivenciar, pois que tal oportunidade é viver determinado momento de modo que o mesmo tenha um significado profundo... É lembrar que, como referido pelo cantor:

Quando a gente ama de verdade esse amor não se esquece... O tempo passa, tudo passa, mas, no peito, o amor permanece”.

Desse modo, não se preocupe, vá para a “grande festa” como você está, como você é... De peito aberto, coração limpo e mente plena, disponível para o novo. Pois a festa é também você!

Foi assim, nesse ritmo que estivemos presentes, e como bem refere o senso comum: “todos juntos e misturados”... Eu estive nesta festa! E vivemos o amor sublime, desmedido, descomprometido e incondicional, como bem merece um Pai!

Roberto Costa Ferreira, 14 de Agosto de 2016.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Um dia marcante, significativo!





Um dia marcante, significativo! Um dia num tempo formidável!

Muitos amigos estiveram comigo, outros se manifestaram estando distantes. Todos estreitos nos votos formidáveis... O que buscamos é o acordo das mentes! E quando ao ato de reflexão tem lugar na mente, quando nos olhamos à luz do pensamento, descobrimos que nossa vida esteve, pela participação dos amigos e queridos, envolta em beleza.

Então, cercado que fora, de maravilhosas inteligências, personalidades repletas de querer e saber, o que nos convém é a alegria, a coragem, o esforço para realizarmos as nossas esperanças. E tais esperanças se realizaram com todos presentes, trazendo ao seu modo o presente!

É certo que a nossa melhor obra é a nossa própria vida! Construímo-la sobre alicerces resultantes dessa beleza interior. Recatada e silenciosa, nunca aspirando a que acenda ao nosso redor a candelária do triunfo exterior. Nossos triunfos residem nestes atos e manifestações. Por tais meus agradecimentos e, bem por tais me fiz feliz!

E nessa intensa felicidade alguns me perguntaram... Quantos anos eu tenho? Lembrei-me de José Saramago que declinou:


Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.Tenho os anos em que os sonhos começam trocar carinhos com os dedos e as ilusões se transformam em esperança.Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama louca, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E em outras, uma corrente de paz, como um entardecer na praia, na enseada.Quantos anos eu tenho? Não preciso de números para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho, ao ver meus sonhos destruídos... Valem muito mais que isso, esses descaminhos.Não importa se faço vinte, quarenta ou sessenta e cinco! O que importa é a idade que eu sinto. Tenho os anos de que preciso para viver livre e sem medos e receios. Para seguir sem medo pelo caminho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios.Quantos anos eu tenho? Isso não importa a ninguém! Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto, aquém.



Roberto Costa Ferreira, 05Ago2016.