Esse é o meu menino! Leandro, que durante a vida intrauterina,
desde o momento da concepção ao nascimento, esteve envolvido em amor... Constituiu-se
um capital de forças vitais para o novo ser, que nós como pais fomos buscar às
reservas coletivas da espécie. Fomos “fundo
no querer”!
Tais reservas imponderáveis, que
passam pela raça, transitaram pela família e pelos progenitores,
impregnaram-se, na passagem pelo leite materno de sua mãe, de particularidades
étnicas e familiares, que as caracterizaram hereditariamente... E o princípio
vital habitou-o “vestindo-lhe melhor que
eu”! Como nos sentimos felizes...
Cada homem, portanto, e Leandro
às sobras, possui uma força vital, que se distribui a cada célula material do
seu corpo, transmitindo-lhe suas idiossincrasias, ou seja, aquele “temperamento peculiar”, aquela “característica comportamental ou estrutural
peculiar”, aquela “condição mental
única” e específica, mesmo referindo-se ao modo como reages, percebendo e
experimentando situações comuns.
E assim como o trabalho de cada
célula beneficiando o conjunto e consequentemente a si mesmo, do mesmo modo
cada esforço deste homem – Leandro - aumenta as boas aquisições, beneficia o
próximo, privilegia a humanidade, reportando-se ao capital coletivo. Que filho! Que homem!
A vida deste filho, aos meus
olhos, desenrola-se, pois, exclusivamente pela agregação sucessiva deste
capital congenital, sob a influência “das
suas boas ações unidas às de seus agentes exteriores”, sejam estes seus familiares,
amigos, atletas, parceiros... amor e descendente. Então o melhor, que a direção
destas ações e reações são governadas por “si mesmo”.
Possui, portanto, este menino
Leandro, integralmente, desde o principio da vida, todas as forças de ação, as
potências de desenvolvimento e as suas fontes de “abastecer-se”, formando um
capital, de que ele tem a gerência, que pode “gastar ao seu modo” dimensionando
sua vida, economizando-a e dilatando-a para a nossa alegria!
Resumindo: Leandro recebeu, ao
nascer, certo capital vital, que chegou ao máximo na adolescência. Viveu e
hoje, ainda sabiamente, sobriamente economiza esse capital, e a saúde, a
felicidade, que se reflete nas práticas do esporte e vida cotidiana que o
acompanha, proporciona a merecida longevidade!
A vida humana é uma aprendizagem,
um meio de evoluir. O nascimento, que nos presenteou, foi o começo de um novo
trabalho. Certamente que haverá a renovação... Certamente que Leandro está
longe de ter atingido “o ponto culminante
de sua evolução”, e este fato, cientificamente demonstrado e religiosamente
sentido, é certo que constitui para ele “o
mais importante e estimulante meio para sua ótima conduta física, moral e
intelectual”!
Leandro, às minhas impressões, a
maneira como vives hoje determinará a qualidade de vida e aspirações de amanhã.
Tenho tanta certeza disso, pois que, vives nobremente durante o dia... Chegada
a noite, o sono decorre sereno, sem pesadelos, podendo ainda aproveitar as
horas de sono para o seu progresso se, antes de adormeceres fixar seus
pensamentos nos objetivos que almejas obter.
E o despertar, ao raiar da manhã,
se apresenta feliz... Será sempre feliz e te preparará para enfrentar
alegremente as tarefas do dia que acontece em sua vida. Jean-Baptiste
Massillon, célebre pregador francês, falou-nos a este respeito:
“Podemos aumentar maravilhosamente a saúde e
a felicidade concentrando, no momento de adormecer, os nossos pensamentos no
que se pode obter nesses domínios. A força que atua no subconsciente põe-se
imediatamente a construir a nossa personalidade, segundo o modelo que lhe
oferecemos”.
Leandro, eu nunca adormeço sem
ter equilíbrio mental, sem as minhas faculdades estarem em harmonia e sem o meu
coração sereno. Deste modo, olho para ti e declino meus votos, neste precioso
dia: Parabéns, felicidades constantes,
plenas e progressivas!
Roberto Costa Ferreira, 25Ago2016.
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