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domingo, 17 de dezembro de 2017

GRÊMIO CAMPO GRANDE/ CDC Maria Felizarda da Silva - Seus Meninos...

Lucas Zanzini e a equipe do Grêmio  Campo  Grande, tendo no conjunto, o
primeiro da direita para a esquerda, o magnífico DUDU, grande coordenador!
 

Que privilégio... Quanta alegria para a minha e, para as vidas que se envolveram!
Um ano de longas e intermináveis caminhadas, amanhecimentos nublados, esperanças reduzidas e dissabores sentidos, vividos... Criticas e sinais de desistências, conversas apartadas, mas, uma técnica – Prof.ª. Bela Costa - perseverante, acima do padrão de media compreensão, pois que “não se limitou aos fundamentos do futebol"...!

Tem no seu coração a consciência de que, nesta juventude de diversos rincões repousam nossas esperanças do amanhã e, portanto, o "papel de construir personalidades, de formar caráter, de preparar cidadãos íntegros e prontos para serem uteis e exemplares à sociedade" que habitam, estando muito acima do pretenso e simplesmente "jogar bem o futebol"!

Esta conquista de Campeões na categoria tem ainda o lustro, o brilho e, "olhar de lince" daquele que observa - DUDU/Olegário Tolói de Oliveira - orienta e "fala duro e certeiro" apoiado na sua “brilhante passagem futebolística". O Sr. Olegário, 78 anos, de Araraquara/SP, hoje Coordenador de futebol do Grêmio Campo Grande, atual campeão, já viveu tudo no futebol como DUDU, o maior e versátil volante da Academia Palmeirense, que se adaptou na marcação dura e compondo a cobertura necessária, deixando claro o papel tático, como "carregador de piano", o "pulmão alviverde" compondo com Ademir da Guia, incansável na marcação e com espirito guerreiro.

Foi peça fundamental no time sob comando de Filpo Nunes e Oswaldo Brandão, chegando a fazer 609 jogos com a camisa do Palmeiras e conquistando 9 títulos oficiais com aquela agremiação. Convocado para a seleção brasileira, na Copa de 1966, esteve ao lado de Carlos Alberto Torres, Djalma Santos, Gilmar, Leônidas, Dino Sani, Amarildo, Gerson, Zito, Garrincha, Jairzinho, Pelé e tantos... Encerrou a carreira de jogador em 1975, tendo antes jogado ao lado de "feras", no Palmeiras como: Djalma Santos, Djalma Dias, Vavá, Julinho Botelho, Ademir da Guia, Leão e Luis Pereira.

Hoje "tenho certeza", na sua dureza chorou, vibrou e torceu, e comemorou com os 3 gols de seu "time menino" do coração e dois, em verdadeiro "golaço" de pé esquerdo em “voleio” de Lucas. Lembrou-se dos tempos de atleta, como inesquecível foi a "bolada na cara" em falta cobrada por Rivelino, na disputa do Campeonato Paulista que o Palmeiras ganhou com gol de Reinaldo em 1974. Apagou, mas, ganhou o campeonato!

No momento certo e oportuno, soube chamar para conversar, definir o perfil do atleta quase pronto e disponível, soube escolher a ocasião para chamar e direcionar o futuro atleta que enxergava promissor, conversar, e muito competente para "falar aos ouvidos" daquele que lhe é "o perfil do futuro"...!

Dudu, a grande Luz dessa conquista, cujo neto meu - Lucas Zanzini - "não negou fogo". Realizou 2 (dois) golaços para selar esta majestosa trajetória na vitória por 3 gols, devolvendo o negativo resultado anterior, sagrando e ao time, também ao conjunto da obra - Bela, Dudu, Janaina, Natalia - Campeões desta temporada.

À técnica muito querida e "mãezona" da garotada, primorosa e confiante na condução destes astros/meninos, soube transmitir-lhes a necessária confiança para reverter um "espírito afetado" de resultados negativos anteriores, cuja conquista revelou-se majestosa pelo enfrentamento das dificuldades comportamentais.

Os meninos "deram o recado em campo", nos bastidores você Bela, "disse tudo que precisavam ouvir e na hora precisa".

Você é preciosa... Maestrina que, sob o olhar arguto do brilhante DUDU souberam conduzir os garotos do Grêmio Campo Grande/ CDC Maria Felizarda da Silva, à esta significativa conquista.

Outras virão, isto é certo, mas esta é especialíssima, pois que "muitos calos se ralaram... Muito suor correu... Muita lágrima verteu... Agora então, só risos" e muitas alegrias nos corações!

Comemoremos então, os Novos Campeões!


Roberto Costa Ferreira, 16DEZ2017,
Muito feliz e, avô do  Lucas Zanzini.

Professora Bela Costa com o elenco e Mestre Dudu

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

APOSENTADORIA – O tempo de Marina


A maneira como se ajusta à aposentadoria, não raro, reflete a pessoalidade e o estilo de vida que se vem mantendo. Digo mais que, atualmente, é uma conquista! Se por um lado ocorre a perda de uma rotina, muitos, não só você, sentirão... Tantos tempos vividos, sabores e dissabores, muitos presentes, tantos ausentes...

Mas, sempre nos adequamos ao novo, é natural que o seja. Viver é adaptar-se. Então entendo que é um “novo tempo” para renovação. Sempre nos renovamos e, até nos remoçamos... Aguçamos “quereres” e “expectativas melhores”. E nos adaptamos.

Agora à condição de aposentada. Noutra condição hospedada. E, dependendo da pessoa, claro, não é fácil: até parece compreensível, num primeiro momento. É como “uma grande féria”. No começo, euforia!!!

Depois, quase perdidos, imerecidos, pelo próprio habito do trabalho, dos convívios, da sequência de ações já tão bem sabidas e “amanhecidas”... Então pairará o sentimento vazio. Porque, ao menos, para uma boa parte daqueles que estiveram próximos, as pessoas, produzir é algo que “dá sentido à vida”!   

Por tal, muitos “inventam coisas”, coisas por fazer, a cada dia, cada hora. Sempre uma nova invenção. Oh, tentação! Sejamos claros então: Há um adeus e todo adeus é dolorido. São escolhas e, provavelmente, esta é a que lhe parece, e mereces, a mais apropriada, desejada... Precavida!

Que não haja salto no escuro são os meus votos. Se bem que, ainda que não residam planos longevos, o bom desse salto é que também pode nos levar às situações tanto promissoras quanto à certeza desse processo. E tudo pode ficar melhor do que antes que, igualmente, são os nossos sufrágios.

Saberás, bem o sei, reger os comentários dos que estão ao lado: Que ótimo! Que pena! Que chato! E agora? Este é o novo momento. Mas, nada que uma boa viagem para iniciar “novos tempos”... Esquece-se dos “dissabores” assimilando-se novos saberes, agrados e prazeres!

Então vislumbramos outras graças dessa vida plena de realizações, mas, pairará sempre nos ares saudades, a recordação daquilo que está guardado na memória, o que recorda a experiência vivida; e na faculdade da memória que trabalha rápida, lembranças que comprovam fatos certeiros, tendo a cicatriz como certeza do realizado, cujo presente que se oferece para felicitar você!

Farás falta! Tenho tanta certeza de tal quanto dos meus pares. E todos à mesma voz. Para finalizar, lembrei-me de Claude Aveline, pseudônimo de Eugen Avtsine, poeta francês, que nos deixou isto:

“Faz que cada hora da tua vida seja bela. O mínimo gesto é uma lembrança futura.”

E, muito bem comentado pelo professor e filósofo Prof. Clóvis de Barros Filho:

“Talvez não possamos fazer bela cada hora de nossas vidas, pois a angústia e a tristeza nos arrebata quando menos nos precavemos... Mas se descobrirmos em nós o que nos desperta o verdadeiro “tesão pela vida”, possivelmente teremos muitas boas lembranças futuras, e um farto banco de horas bem vividas para revivermos mentalmente!”

Saudações!

Roberto Costa Ferreira, 06Dez2017, pela noticia da

Aposentadoria de minha amiga  Marina  A. Roschel