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sábado, 25 de maio de 2019

O PRESENTE - Isabela, 8 anos!


Isabela tem um segredo... Não se entregou na oportunidade, a preocupações com o que ainda está por acontecer e, sim, “dar atenção ao que acontece no precioso momento”!


Observemos que, mesmo numa aparente ansiedade, certamente respirou fundo quando soube da notícia do disponível presente. E mais, não agiu automaticamente, saindo tresloucada rumo à portaria. Pediu à mãe que a acompanhasse. Eis a grande ferramenta para promover controlar sua possível ansiedade, mesmo que não consciente.

É muito certo que ainda não conhece do dito do filosofo dinamarquês Kierkegaard:
Quem só espera o melhor, envelhece por causa das decepções”. E ainda:
 Quem só espera sempre o pior, envelhece depressa por conta do sofrimento”.

Como também é muito certo que diante desta contemporaneidade, vivemos a geração “do miojo” e, se não nos atentarmos proporcionamos transferir, promovendo o mesmo olhar para os nossos, às nossas ideias, sonhos e projetos.

Queremos que se realizem de forma instantânea e sem necessidade dos devidos ajustes ou mesmo do trabalho duro, fonte para as grandes e significativas realizações. Porém, tal processo é inerente ao aprendizado e ao caminhar, fazendo parte do processo da conquista da maturidade e consequente preparação e vivência do sonho.

Manter a expectativa: “é importante para a realização dos objetivos, sendo necessário vivenciar cada etapa do processo antes do resultado e, independente da realidade presente, o que importa é a perspectiva que mantemos”.

A bem da verdade, a questão não é a expectativa, mas, é de se considerar a realidade presente, cada vez mais abrangente. E o que importou para Isabela, naquele momento, contrapondo-se a Alberto Caeiro - Heterônimo de Fernando Pessoa, in “Poemas Inconjuntos, Eu não Quero o Presente, Quero a Realidade” – no ato, foi o presente!

Roberto Costa Ferreira, 24 de Maio de 2019,
 – Aniversário de Isabela, minha neta!


Isabela Zanzini - 8 anos, minha neta.


domingo, 12 de maio de 2019

LEMBRANÇA - LUCAS, o neto!

Lucas C. Ferreira Zanzini

LUCAS, meu neto...
Como pudera viver sem um cara assim, ai de mim!
Por vezes me vem saudade... Então te procuro,
Para estreita-lo num longo abraço.
Assim, a saudade mato!

Destinei um livro para leitura, a seu pedido. Esqueci-me que entre folhas havia um rascunho.
Por mim realizado, de 2015 datado. Decorreram-se quatro anos. Momentos quantos!
Esse é o tema do rascunho que ora te destino, e bem por tal, como um presente.
Até pelo teu desempenho poético e refinada veia, muito competente!

LEMBRANÇA... Recordação esta que a memória conserva de uma impressão precedente. Sem desapontamentos, aquele desgosto por fato inesperado, apenas tranquilo, aliviado. Como que desaperrado. É como que reunir apontamentos para ajudar a memória, sem estar logrado. Dos tais, tipo desapoderamento, onde a época priva-nos o sentido, fico sensivo.

Caindo sob a ação da sensibilidade, com a disposição das coisas a serem influenciadas, por tantas e tantas, mais leves ações físicas. Como uma planta mimosácea, cujas folhas se retraem quando se lhes tocam, toques manifestos, excitações sediciosas.

Estou como a marga, aquela terra calcária que se emprega na olaria, disponível para um vaso.  Quem sabe receba flores! Ou com os olhos da poetisa pra ele: Nunca vi, nem sei se existe... Uma deidade! Tão belo, que tenha nos olhos brilhantes como são os olhos d’ele! Seus olhos que brilham tanto, que prendem tão doce encanto, que prendem um casto amor, onde, com rara beleza se esmerou a natureza caprichosamente, com meiguice e com primor!

Roberto Costa Ferreira, 12 de Maio de 2019 – Dia das Mães!



N'algum momento, sempre haverá um sorriso!


Roberto Costa Ferreira, 12 de Maio de 2019 – Dia das Mães!