PARABÉNS!
Em dia de parabéns pra você, amanheci cantando uma canção,
nesse especialíssimo dia... Dia de aniversário do "meu menino"
Leandro!
Canção que esteve presente numa trilha
sonora, que se me lembro, chama-se “Os
Gigantes”, que Gal Costa interpretava, lá pelos idos de 1979/80, mas que,
houvera sido composta por Caetano Veloso no ano de 1978 – Força Estranha –
oportunidade que o “meu gigante”
tinha já 4 anos de idade.
Consta no livro “Roberto Carlos em Detalhes” que no início de 1978, Caetano Veloso
encontrou Roberto por acaso em um dos corredores da TV Globo. E que no momento
em que o abraçava, Roberto comentou que Caetano estava um garotão bonito, como
se o tempo não passasse para ele. Tal qual “o
meu menino hoje”!
Caetano Veloso ficou com essa frase na
cabeça e a partir dela compôs a canção “Força
Estranha”. Tão logo a concluiu, gravou-a ao violão numa fita cassete e
mandou para Roberto Carlos. O cantor ouviu com atenção e gostou, mas pediu uma
mudança.
Ele ficou incomodado com a palavra "estranha", que para ele remetia a alguma coisa negativa, e que, no caso de “Força Estranha”, a mudança da palavra não era tão simples, pois iria desfigurar a canção a partir do próprio título. O cantor então acrescentou o "no ar" para aquela "força estranha" ficar mais leve, ficar para fora, não ficar com ele.
Ele ficou incomodado com a palavra "estranha", que para ele remetia a alguma coisa negativa, e que, no caso de “Força Estranha”, a mudança da palavra não era tão simples, pois iria desfigurar a canção a partir do próprio título. O cantor então acrescentou o "no ar" para aquela "força estranha" ficar mais leve, ficar para fora, não ficar com ele.
Assim, veio a canção que ora
transcrevo e com a devida inserção do motivo que me cabe... Uma superior força
estranha!
Eu vi um menino
correndo
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino,
eu pus os meus pés no riacho.
E acho que nunca os tirei.
O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei.
Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou.
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino,
eu pus os meus pés no riacho.
E acho que nunca os tirei.
O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei.
Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou.
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.
Eu vi muitos
cabelos brancos na fronte do artista
o tempo não para no entanto ele nunca envelhece.
Aquele que conhece o jogo, o jogo das coisas que são.
É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão.
Eu vi muitos homens brigando. Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta,
é a coisa mais certa de todas as coisas.
Não vale um caminho sob o sol.
É o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada, é o sol.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.
o tempo não para no entanto ele nunca envelhece.
Aquele que conhece o jogo, o jogo das coisas que são.
É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão.
Eu vi muitos homens brigando. Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta,
é a coisa mais certa de todas as coisas.
Não vale um caminho sob o sol.
É o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada, é o sol.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.
Talvez não, é certo que
este é um momento de saudades... Da composição da canção para cá
transcorreram-se 41 anos e que, somados aos 4 anos que “O meu Gigante” somava à
época, temos hoje ainda 45 anos vividos juntos, de um tempo em que aquele
menino, já muito amigo da arte de brincar, ensinava-me que o sol aquece e
ilumina tantas estradas, e por muitas que ainda espero passar, carrego comigo
esperanças...
E o meu doce menino,
além da força da canção que paira no ar, como a um Gigante, me põe sempre a
compreender e a cantar que não podemos parar!
Meu querido Leandro
Ferreira, muito agradeço pelo privilégio deste compartilhar de vida tão plena e
bela, valiosa nas suas possibilidades, propostas e materializações. E tal
compreender me faz lembrar de um pensar acerca de um filme – A praia:
“Eu ainda acredito no
paraíso. Mas agora pelo menos eu sei que não é um lugar que você pode procurar,
porque não é onde você vai. É como você se sente por um momento em sua vida
quando você faz parte de algo e se você encontra esse momento, ele dura para sempre”!
Muito agradeço por me
permitir compartilhar dessa vida tão plena, parabéns!
Roberto Costa Ferreira, 25 de Agosto de
2019.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A desinformação é o ato de silenciar ou manipular a verdade, habitualmente nos meios de comunicação de massa. O meu dever de publicar o que penso e escrevo e incontornável, absolutamente imprescindível!
Então, você pode, durante tomar um café, aprofundar-se numa agradável e suficiente leitura e até, ao mesmo tempo, ouvir uma boa música. Encontrar tudo isso através deste meu blog - #GRAUᴼ - é algo muito suficiente... E necessário!
As relações entre Educação, cultura e conhecimento são sempre polissêmicas e provocativas. Neste acesso, trago para sua leitura diversas experiências, perspectivas, reflexões... Encontros que se fazem em diferentes ãmbitos: literatura, música, dança, teatro, artes visuais, educação física, mídia, etc.
E considere: é entre a manifestação da literatura, as artes visuais, a música, a dança e o teatro que a educação e o conhecimento acontecem fora do curricular, do convencional!