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terça-feira, 30 de junho de 2020

O Ânimo e a Alma... A ordem natural entre Alma & Corpo


Fala-se em revigorar a Alma...

Antes, renovar as energias, poucadamente!

Alimentando com atitudes que promovam amor e paz,

Revigorando o coração... Indo além do teu olhar e comemorar!

Inicialmente, é preciso considerar e saber que o intelecto é o órgão que abre o mundo para a alma e tem possibilidades, ao menos duas,  podendo ser ativo, quando produz a própria riqueza intelectual, quando se conecta a vontade no que a pessoa escolhe, se quer fazer o seu intelecto funcionar, querendo ampliar o seu repertório espiritual e se quer acolher em si seus amores e elementos culturais. Isto pode e é autodidático, sendo um critério de educação tal participação, ou então um processo passivo, quando absorve produções alheias.

Então, fica escrito que para a alma tira, com as próprias forças e recursos, os bens ou alimento do mundo que vem a conhecer e ainda que experimenta afluxos de energia e regeneração, não só pelos efeitos da corporeidade ou dos bens culturais, mas também pelo processo formativo e, também se amplia e desenvolve com base em outros fatores. E como está impregnada no corpo, ela se enriquece e se revigora “juntamente com a saúde do corpo”. No entretanto, também se enfraquece com a enfermidade que lhe acomete.

Assim, “para haver uma ordem natural e correta entre Alma & Corpo [...], é necessário que ele receba a alimentação, os cuidados e exercícios necessários ao funcionamento adequado do organismo. Daí a importância da saúde e do cuidado com o corpo. Portanto, é imprescindível, a meu ver, um conhecimento racional dos objetos que abarcam e seduzem as pessoas e seus corpos, para que sejam avaliados e controlados pela razão e para que “os movimentos do ânimo, que são a mola da vontade”, regulem as atividades da razão e da vida afetiva. Pois nas disposições e nos “movimentos do ânimo”, a alma compreende seu próprio ser e aquilo que ela é, como é e o que é chamada a ser!  

Roberto Costa Ferreira, 30 de Junho de 2020.

Texto postado no Facebook,  nesta oportunidade,  

por conta do tempo de vida comum nesta plataforma.





sábado, 6 de junho de 2020

CORONA... SANTA CORONA - Coroa de Espinhos de Jesus!


Tal santa - Santa Corona - segundo o texto de minha especialíssima amiga Dra. Silvia Helena Cardoso, postado em 28 de Maio p.p. em sequência a este, via Facebook, vem nos lembrar que ninguém está livre do sofrimento. Coroas espinhosas, visíveis ou invisíveis, perambulam entre nós o tempo todo, desde os primórdios da História, querendo nos atingir, nos deixando cientes de que a vida é uma eterna combinação de prazer e dor. E tal afirmação vem assinada nos seus estudos por outro especialista em relíquias sagradas, Fábio Tucci Farah que publicou recentemente um ensaio sobre a “Coroa de Espinhos de Jesus e o seu simbolismo”, no qual aponta que a coroa teria o formato de um turbante de espinhos, o qual remeteria ao Sumo Sacerdote.

Nas suas explanações explicou que “as relíquias da Paixão revelam detalhes significativos da história de nossa salvação”, por isso, “é fundamental estudar cada uma delas”. Entretanto, assinalou que, “nas últimas décadas a Santa Síndone atraiu a atenção da maior parte dos pesquisadores. Qualquer novidade sobre a Santa Síndone ganha os noticiários. Na realidade, os sindonologistas enxergam as demais relíquias da Paixão como sombras na mortalha de Cristo”.

Assim, indicou, que “a Coroa de Espinhos já foi descrita como um capacete, um gorro, uma carapuça, o que não faria sentido algum do ponto de vista simbólico. Até utiliza-se no jargão popular: “se a carapuça lhe serviu...” Expressão esta utilizada quando alguém/algo se identifica com algo ruim. No sentido de estar culpado, assumir a culpa. Quando se fala que a carapuça serviu para alguém, significa que aquela pessoa assumiu a culpa, isto é, é culpada.

Por que os soldados confeccionariam uma coroa em formato tão prosaico?”, questionou-se o pesquisador Fábio: “Resolvi me aprofundar no estudo da Coroa de Espinhos na tentativa de compreender seu real significado. Isso me fez enxergar um novo aspecto no episódio central de nossa salvação, um aspecto fantástico”! Disse ainda mais: “...que o estudo da Coroa me fez resgatar um simbolismo que já havia se perdido, apesar de estar amplamente enraizado nas Sagradas Escrituras”, acrescentou.

Portanto, é oportuno que se conheça do conteúdo abaixo exposto pela Silvia Helena Cardoso, que afirma e ora reafirmo que a “Santa Corona” carrega uma coroa nas mãos. Mas não é uma coroa cravejada de pedras preciosas, como as da realeza... “É uma coroa com pontas pontiagudas, como os espinhos da coroa de Cristo. E como as espículas de um vírus”!

“Essas são coroas que ferem, que destroem. Destroem a vida de quem as carrega, e a vida de seus entes queridos, que assistem ao sofrimento sem nada poderem fazer. Destroem também a sociedade, pois cada pessoa destruída, é uma luz que se apaga na escuridão do ambiente, que requer o saber e o labor específico de cada ser humano para continuar iluminado”.

Esta é uma significativa afirmativa!

Roberto Costa Ferreira, 28 de Maio de 2020

 Texto produzido em razão da produção da  

Dra. Silvia Helena dia 28 Maio p.p.abaixo.