Tal santa - Santa Corona -
segundo o texto de minha especialíssima amiga Dra. Silvia Helena Cardoso, postado em 28 de Maio p.p. em sequência a este, via Facebook, vem nos lembrar que ninguém está livre do sofrimento. Coroas espinhosas,
visíveis ou invisíveis, perambulam entre nós o tempo todo, desde os primórdios
da História, querendo nos atingir, nos deixando cientes de que a vida é uma
eterna combinação de prazer e dor. E tal afirmação vem assinada nos seus
estudos por outro especialista em relíquias sagradas, Fábio Tucci Farah
que publicou recentemente um ensaio sobre a “Coroa de Espinhos de Jesus e o
seu simbolismo”, no qual aponta que a coroa teria o formato de um
turbante de espinhos, o qual remeteria ao Sumo Sacerdote.
Nas suas explanações explicou que
“as relíquias da Paixão revelam detalhes significativos da história de nossa
salvação”, por isso, “é fundamental estudar cada uma delas”. Entretanto,
assinalou que, “nas últimas décadas a Santa Síndone atraiu a atenção da
maior parte dos pesquisadores. Qualquer novidade sobre a Santa Síndone ganha os
noticiários. Na realidade, os sindonologistas enxergam as demais relíquias da
Paixão como sombras na mortalha de Cristo”.
Assim, indicou, que “a Coroa
de Espinhos já foi descrita como um capacete, um gorro, uma carapuça, o que
não faria sentido algum do ponto de vista simbólico. Até utiliza-se no jargão
popular: “se a carapuça lhe serviu...” Expressão esta utilizada quando
alguém/algo se identifica com algo ruim. No sentido de estar culpado, assumir a
culpa. Quando se fala que a carapuça serviu para alguém, significa que aquela
pessoa assumiu a culpa, isto é, é culpada.
Por que os soldados
confeccionariam uma coroa em formato tão prosaico?”, questionou-se o
pesquisador Fábio: “Resolvi me aprofundar no estudo da Coroa de Espinhos
na tentativa de compreender seu real significado. Isso me fez enxergar um novo
aspecto no episódio central de nossa salvação, um aspecto fantástico”! Disse
ainda mais: “...que o estudo da Coroa me fez resgatar um simbolismo que já
havia se perdido, apesar de estar amplamente enraizado nas Sagradas Escrituras”,
acrescentou.
Portanto, é oportuno que se
conheça do conteúdo abaixo exposto pela Silvia Helena Cardoso, que afirma e ora
reafirmo que a “Santa Corona” carrega uma coroa nas mãos. Mas não é uma
coroa cravejada de pedras preciosas, como as da realeza... “É uma coroa com
pontas pontiagudas, como os espinhos da coroa de Cristo. E como as
espículas de um vírus”!
“Essas são
coroas que ferem, que destroem. Destroem a vida de quem as carrega, e a vida de
seus entes queridos, que assistem ao sofrimento sem nada poderem fazer.
Destroem também a sociedade, pois cada pessoa destruída, é uma luz que se apaga
na escuridão do ambiente, que requer o saber e o labor específico de cada ser
humano para continuar iluminado”.
Esta é uma significativa afirmativa!
Roberto Costa Ferreira, 28 de Maio de 2020
Texto produzido em razão da produção da
Dra. Silvia Helena dia 28 Maio p.p.abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A desinformação é o ato de silenciar ou manipular a verdade, habitualmente nos meios de comunicação de massa. O meu dever de publicar o que penso e escrevo e incontornável, absolutamente imprescindível!
Então, você pode, durante tomar um café, aprofundar-se numa agradável e suficiente leitura e até, ao mesmo tempo, ouvir uma boa música. Encontrar tudo isso através deste meu blog - #GRAUᴼ - é algo muito suficiente... E necessário!
As relações entre Educação, cultura e conhecimento são sempre polissêmicas e provocativas. Neste acesso, trago para sua leitura diversas experiências, perspectivas, reflexões... Encontros que se fazem em diferentes ãmbitos: literatura, música, dança, teatro, artes visuais, educação física, mídia, etc.
E considere: é entre a manifestação da literatura, as artes visuais, a música, a dança e o teatro que a educação e o conhecimento acontecem fora do curricular, do convencional!