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quarta-feira, 4 de março de 2015

Verdades e Mentiras – por Daniela


Minha sobrinha Daniela, sensitiva, tocante e circunspecta, assim se manifestou diante de uma frase, no destaque, de Oscar Fingal O'Flahertie Wilde - Oscar Wilde -, em brilhante complemento de seu livre pensar, conforme: 
"A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre". Respondo sempre dizendo a verdade. Quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles!!! Senhor abençoe meus inimigos!
 Então, por conta de tal, assim lhe respondi:
"Há um momento na vida em que, graças ao domíni de mecanismos sofisticados da inteligência, aprendemos a mentir". Assim se joga com as palavras, contendo gestos, assumindo posturas convenientes - e das quais discordamos - para aliviar tensões. Tentamos esconder aquele traço da nossa personalidade que não nos agrada assumindo uma maneira de ser mais apropriada.
São tantas as possibilidades de escamotear a verdade que "o mais prudente seria olhar o ser humano com desconfiança" - pelo menos até prova em contrário. Agindo assim, estariamos nos nivelando. Ainda que sentir medo e insegurança faça parte da natureza humana, fingindo que tudo está sob controle e que nada nos abala para ocultar nossa fragilidade. Recordemos que estamos no caminho do aperfeiçoamento e, portanto, tais deesníveis são pertinentes.
Ora-se então, e convive-se harmonicamente, ciente que tais relacionamentos promovem a interação, eleva a compreensão, acumulando sabedoria e afinizando à espiritualidade. Portanto, nessa frequencia, têm-se a "qualidade requerida para a merecida apreciação dos planos superiores" e, portanto, direito adquirido para o seu reconhecimento de "correções compreendidas e realizadas" e atendimento nas colaborações possíveis.
Essa é a tônica, para se pretender uma razoável vivência evolutiva. Ou, mediana e alternativamente, segundo Gikovate: "... aquele que me intimida é tão falível e frágil quanto quanto eu. E - nunca é demais lembrar -, para ele, eu sou o outro que tanto lhe mete medo"! 
Encerrei a mensagem com uma interjeição característica de um personagem televisivo, momento que surpreende-se o ator, no clima do personagem, ao imaginar a cena e diz: "Curuzes". E, na sequência, mandei-lhe beijos: Bjs.

Roberto Costa Ferreira, 04 de Março de 2015.
 

 

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