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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Ricardão, ou Ricardo, menos Ricardinho... ANIVERSARIAR!

Por:  Roberto Costa Ferreira

Ricardão, ou Ricardo, menos Ricardinho porque, com tais proporções não há cabimento, sei bem dos seus sentimentos! E que também conheço de seu coração e sei de suas grandiosas dimensões... Meu caro sobrinho, você é grande! Maior que tudo isso é minha admiração... Bastante!
Sua disposição, prestatividade, sua espontaneidade... Tudo te faz maior! Porém, você tem um jeito menino, uma graça infantil e, isto sim te torna alcançável, só assim menor, e nas devidas proporções para ocupar, eternamente, seu espaço no meu coração!
RI, vou parar por aqui... Pois este papo, se não fosse de tio para sobrinho resultaria estranho, comezinho, parecendo novela mexicana, coisa de "super-herói", tipo Batman e Robin... Sacou?
Então basta, fica com meu abraço, desejo e certeza de felicidades constantes!
 E então sim,  meu lamentar por estar tão distante para estreita-lo num abraçar forte. E bem o sei que  não faltará oportunidade e, tal ocorrerá renovado, como sua face que nunca deixa de ser, como a de "um garoto peralta", caloso, prático e fermentado, cheio e com recheio de arte...
E muita graça! Lindo menino da Dayse Mariano​!
 
 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Vitoria! De Vila Velha, a Praia da Costa...

 


Por:  Roberto Costa Ferreira


 
Meninas, em duas... Meninos, um ao menos...
Menos um, o avô, menos uma a avó, outro mais,
Acompanhando inquieto, e bem atento, o pai. 

Todos sem o alarde do sol, todos à luz do dia...
Que tarde, que dia! Tarde não era pra ser alegria,
Bom era pouco pra si pensar em tanta magia! 

É certo que o tempo parou, estacionou e gostou,
Ali, lá... Ondulante na onda morna do mágico mar! 

O mar balançou e na areia agitou, soprando o vento,
Tendo o Sol caminhante, atento, mero observador!
Viu a menina, o menino, e Maya a pequena netinha. 

Todos, à tarde, naquela festinha que do azul tinha,
As cores outras, de reluzentes colorirem, morenas. 

A vida externa exultante, atrevida e atuante luzia...
A interior vida serena, precedente sobre as outras,
Mantinha o olhar saudoso, choroso, e que já dizia,
Que chegou a hora. Agora, e já, de ir-se embora! 

Tchau!
 
                           Roberto Costa Ferreira, Abr2015.
 

 
Imagem e título abertura do vídeo a ser visto no link abaixo

 
 
 
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Menina Daniela


Tens em sua expressão facial e nas escritas, em sua voz, grande candura.
De simplicidades, carinhosa e meiga, não lhe falta requisitos de ser bela.
Trazes qualidades para felicidades, pois que a felicidade é, antes de tudo,
Sentimento de paz, tranquila, contente e segura da inocência... Menina!

Pois então, durante algum tempo podes ficar alegre consigo mesma, mas,
Em longo prazo a alegria deve ser compartilhada por duas pessoas, e mais!
Há máquinas de felicidade dispendiosas, que funcionam com mau proveito,
E há outras econômicas, que, com as poucas sortes, criam alegrias e tantas,
Muitas outras que possível, certamente, perdurarão para uma vida inteira. 

Só esta magnífica e diversificada experiência vivida e ainda, muito por viver,
Junto do bem realizado, o dever cumprido e o distanciar-se das iniquidades,
Garante a certeza da felicidade, que residindo na maturidade e no seu saber,
Ensina até no sonhar, que aprendemos pensar, a sorrir, a falar e a encantar;
Que na trajetória percorrida,  só é feliz na vida, quem sonha, quem esperar! 

Querida, o Professor Edmundo Teixeira, grande figura humana e escritor, deixou uma significativa expressão escrita, a qual dedico a você, certo de sua competência estabelecida de saber bem viver!

“Começamos a ser realmente felizes quando descobrimos e seguimos nossa divina identidade”!  
Roberto Costa Ferreira, Abr2015.
 
 

sábado, 11 de abril de 2015

A VIDA NÃO É DE SE BRINCAR


Estou pensando no compartilhado abaixo por minha filha Andressa Ferreira – Facebook - referindo-se àqueles que já se foram, deixaram sua história e muita saudades.

 
compartilhou a foto de Litoral News.
3 h ·
Minhas avós Benedita e Olga, meu avô Francisco, minhas Tias Beth e Cecília (madrinha), meus tios Ari,Nelson e Emílio. Enfim todos deixaram sua história e muita saudades. E também meu primo Rodrigo que faleceu muito cedo mas deixou muitas recordações...
 
E tamanha saudade me trouxe à mente o dito por Clarice Lispector observando que A VIDA NÃO É DE SE BRINCAR...
Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
 
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
 
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar, porque um belo dia se morre.
 


quarta-feira, 8 de abril de 2015

“Pós Sexta-Feira 13” e as Redes Sociais - Manifestações


 
O dia 15 de Março passado tornou-se histórico e o povo brasileiro deu um recado. Certamente se provará ainda mais significativo e memorável data o evento previsto para 12 de Abril de 2015. É um fato! A população está adiante dos políticos e tal manifestação, a maior havida em São Paulo, repercutiu além dos horizontes imaginados por aqueles que se põem sentados, convenientemente no poder, como visto em Londres, Barcelona, Sidney na Austrália, Zurique, Lisboa e Estados Unidos. Muito provavelmenteos cubanos e venezuelanos devem estar boquiabertos, muito próximos do inacreditável!

O efeito das “manifestações espontâneas moleculares” ocorridas – mais de “um milhão de pessoas” -, significando colocar na região da Avenida Paulista, um pouco mais do que toda a população de Campinas, duas vezes a população de São Bernardo do Campo/SP, é do tipo Woodstock, tendo esta a responsabilidade de mobilização da internet interativa, contendo profundas interações sociais.
E quando falo de manifestações moleculares acima, refiro-me à revolução que, por outro lado:

·         Destitui dicotomias (homem/mulher; bem/mal; esquerda/direita; norte/sul),

·         em proveito da afirmação de um presente agitado por indefinidas nebulosas expressivas,

·         ao mesmo tempo econômicas, culturais, étnicas, simbólicas,

·         compondo metamórficos processos semióticos híbridos, marcados por “devires mulher, criança, animal, mineral, negro, molecular,

·         os quais rizomaticamente, destituem unidades discursivas e,

·         transformam eixos molares em transversalidades subjetivas, ambientais e sociais,

·         que se complexificam, inventando outras possibilidades institucionais, mundos, cosmos.
Devir – (do latim devenire, chegar) é um conceito filosófico que significa as “mudanças pelas quais passam as coisas”.  O conceito de "se tornar" nasceu no leste da Grécia antiga pelo filósofo Heráclito de Éfeso que no século VI a.C disse que:

nada neste mundo é permanente, exceto a mudança e a transformação” – é a base para a revolucão molecular.
Como afirmou anteriormente Augusto Franco, escritor, palestrante, consultor, criador e um dos “netweavers” da Escola-de-Redes – uma rede de pessoas que investigam e estudam sobre redes sociais e à criação e transferência de tecnologias de “netweaving”:

“O Brasil nunca mais vai ser o mesmo após essas manifestações. A mudança que está acontecendo é mais profunda, molecular, de comportamento, é uma mudança na intimidade da sociedade”.
O fator desencadeador gera um movimento de dinâmicas sociais cujos impactos ainda são desconhecidos, porém sabemos um pouco mais acerca. É um fenômeno de interação, um enxameamento de pessoas que se dá quando não há convocação centralizada. Isso explica tais multidões de milhões nas ruas de centenas de cidades do País. Isso só foi possível, porque a sociedade ficou muito interativa. Isso não é o produto só das mídias sociais, como Facebook, Twitter, que são ferramentas das redes. Elas são meios interativos em tempo real, elas aceleram fenômenos. Na verdade, rede social existe desde a composição da sociedade humana. 

Antes os meios interativos eram muito lentos, era a conversação, a carta, depois telefone, o rádio, e nem eram massivos! As pessoas não tinham, em grande parte, esses meios. Eu vivi em grande parte tais períodos... Então, esse fenômeno não podia acontecer como hoje ocorre e ocorreu. Temos que,

·         Começou em Março de 2004, na Espanha.

·         Recentemente tivemos o caso da Turquia (em 2011, quando houve a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak, após 18 dias de protestos populares, que ele estava há 30 anos no poder).
Para entender isso, é necessário compreender que “tudo que interage pode enxamear e provocar esse crescimento exponencial”.

E tal ocorre rapidamente, como se verificou neste domingo, momento que às 15:40h segundo a Policia Militar “um milhão de pessoas” em manifestação histórica para o estado aglomeraram-se ao longo do cinturão da Avenida Paulista e, ao longo do dia. À noite, por volta de  19:00, logo imediatamente em cima do pronunciamento da cúpula ministerial do atual governo, com a palavra o Ministro da Justiça Eduardo Cardoso e, ao mesmo tempo “intenso panelaço seguido de apitos e vaias”, onde muitos estavam sequer atento ao conteúdo da fala. Não houve convocação para tal, tendo sito um ato espontâneo da população. Isto denota identificar que:

·         As pessoas estão ligadas e as respostas são rápidas,

·         que estão “colocando pra fora” e,

·         não estão aceitando o que “estão mandando dizer”,

·         não têm, a população, pauta de reivindicações.

Querem, nas suas demonstrações, principalmente nas ruas “a Dilma fora” por:

·         RENUNCIA, aliás, insistir é burrice;

·         IMPEACHMENT ou Impugnação de Mandato é um termo que denomina o processo de cassação de mandato do chefe do poder executivo pelo congresso nacional, pelas assembleias estaduais ou pelas câmaras municipais. A denúncia válida pode ser:

·         Por crime comum,

·         Crime de responsabilidade,

·         Abuso de poder,

·         Desrespeito às normas constitucionais ou,

·         Violação de direitos pátrios previstos na constituição.
Assim, podem ser cassados, de acordo com o artigo 85 da Constituição Federal que define quais são os crimes de responsabilidade aplicáveis a eles. O procedimento de impeachment é regulado pela lei 1.079/50, que, em seu artigo 2º, estabelece atualmente o período máximo de cassação em cinco anos. [

·         CASSAÇÂO, ou por outro processo legal, alternativamente e,

·         RECALL POLÍTICO, que é usualmente iniciado por eleitores e pode ser baseada em "acusações políticas", por exemplo, má administração. Apesar de ambos servirem para pôr fim ao mandato de um representante político, os dois institutos diferem quanto à motivação e à iniciativa (titularidade) do ato de cassação do mandato. Impeachment é iniciado por um órgão constitucional (geralmente legislativo) visto antes e, no recall, tal exigência não existe.

O procedimento de revogação do mandato pode ocorrer sem nenhuma motivação específica, ou seja: 
  • O Recall é um instrumento puramente político
  • No Recall, é o povo que toma diretamente a decisão de cassar ou não o mandato.
Senhores, esta manifestação havida não é setorial, sindical ou partidária, é uma manifestação político social!

Os desdobramentos são imprevisíveis. As pessoas não mais a reconhecem, a Sra. Dilma, como presidente, decorridos poucos dias da releição. Sua popularidade despencou como jamais visto na história brasileira e considerem que os militares não estão com o menor interesse em interromper o processo!

Ainda, o que serve hoje é a ratificação do processo eleitoral último momento que, majoritariamente, houve a manifestação popular, à contrário sensu ou, de interpretação inversa do resultado da mesma, dubiamente verdadeiro.

A influência das redes é significativa, inovadora e, vividamente contagiante! A sociedade está conectada, andando com suas próprias pernas! E isto é muito verdadeiro, não centralizada, “acontece na rede”, nota-se uma alegria cívica! Como é que não fizemos isso antes... Este é um exercício fantástico de democracia!

Ninguém paga ônibus oferecendo bonezinho, pagando de R$35,00 a R$50,00 por participação, colocando um carro de som com um barbudo falando, captando maliciosamente angolanos que mal sabem se expressar sob o pretexto de remuneração que não ocorre para transportar balões com mensagens partidárias. Aliás, até a esse nivel a manipulação ocorre!

Esta manifestação ocorrida no domingo – 15 de Março - é difusa, cuja resposta deverá acontecer, não bastando uma canetada!

O PT promoveu oapartheid – nós e eles” a partir do governo Lula. Isto promoveu um ódio. Nesta última manifestação do partido, 6ª Feira 13, anterior à massacrante presença pública nas ruas, não se observou uma bandeira do Brasil. Defendem o partido majoritariamente odiado.

Este histórico Movimento de 15 de Março mostra o civismo do povo brasileiro que não é apático e, certamente, será o início de uma série de outras ao longo do ano, definindo-se até aos governadores estaduais. O eleitor brasileiro, majoritáriamente:

·         esta mais consciente,

·         mais participativo,

·         com autonomia dos votos verdadeiros,

·         diferente das apurações, demonstrando-se presencialmente.

Pena que faltem lideres novos e, se existem novos sãonovos com pensamentos velhos”. Faltam novas liderançasao perfume das massas”!

É certo que consequencias econômicas advirão. Se o parlamento não aprovar o “Programa do Levi” este pode pedir o chapéu! O ministro funciona como uma delgada película que separa a economia de um catastrófico rebaixamento pelas agências de rating. Dilma não pode demiti-lo, pois, sem a promessa do ajuste fiscal que ele personifica, o país seria tragado no vórtice da fuga de capitais.

Também é certo que o partido perdeu prestígio até em razão das promessas não cumpridas! O trio peemedebista, atualmente, é proprietário da maioria no Congresso que hoje se forma pela oscilação do PMDB entre o governo e a oposição. Dilma não pode confrontá-los, pois eles empunham o sabre do impeachment formal e o fazem girar, sadicamente, em torno do pescoço da presidente.

Esperou-se o manifesto de algum teor do governo após o ato. Talvez elogiar as manifestações pacíficas, não partindo para o discurso: “Nós iremos...” Incidiram no mesmo erro e receberam o “panelaço”.

Estão ultrapassados, servindo-se do maior problema das dicotomias como “esquerda  e direita”, “nós e eles”, por exemplo, dando-se no horizonte da inscrição delas numa ordem molar: metafísica ou arquivo morto que engessa o conjunto da humanidade fazendo o passado se sobrepor ao presente e ao futuro. Teimam nisso e não se enxergam como “figuras horríveis e desagradáveis em pronunciamento”. Chega... Basta! Este é o clamor público.

Se se considerar com 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852), a conhecida frase de Marx, em diálogo com Hegel, de que: ”... a história começa como tragédia e se repete como farsa”, sob o ponto de vista molar poderia ser assim expressa:

a história é ao mesmo tempo uma tragédia e uma farsa, quando o passado se torna uma unidade discursiva que se impõe ao presente, enfeixando-o e tornando-o igualmente uma ordem molar
  • uma unidade discursiva
  • ao mesmo tempo patriarcal
  • soberana, mortal”.      
Perderam na disputa! E o perigo “anda à solta”... Agora, como medida paliativa o governo apresenta “um pacote anticorrupção” como medida de novidade, sendo que tal já está circulando por cerca de 10 anos pelo Congresso, sem qualquer interesse político em considerá-lo possível! Eu não me lembro de quantos “fantasmas como este” saem do armário, como se fossem medidas recém-criadas e de autoria partidária própria, por determinação presidencial.

Por quê? Tantos erros... E dentre tantos, os dois principais erros da experiência petista no poder tem relação com sua convergência semiótica com a “revolução molecular” sinteticamente abordada, do imperialismo americano pós-significante. São eles:

·         Submissão à indústria cultural e, portanto, aos ditames banalizadores da cultura de massa, via oligopólio das mídias corporativas; e

·         Rendição ao valor de troca, marcado pela financeirização do cotidiano,

·         Fornecendo acesso ao crédito ao grosso da população,

·         Contribuindo assim, para endividá-la e,

·         Perder a referência aos valores de uso da e na vida.

É, pois, essa “revolução molecular” de base pós-significante, ancorada no valor de troca, que tem sido a marca do PT no poder, inclusive tendo em vista a relação que o Partido de Trabalhadores tem mantido com a base aliada, o que explica:

·         boa parte das acusações de corrupção a que se submete, pois uma “revolução molecular” estabelecida pelo valor de troca subjuga o que vem enfrentando,

·         pois uma “revolução molecular” estabelecida pelo valor de troca subjuga o valor de uso e contribui para produzir uma cultura política marcada pelo auto interesse,

·         pelo desejo de ascensão e,

·         pela rendição ao consumo de luxo – a troca no cimo dela, sem chão, sem pão.

Portanto, mesmo que se articulem todas as forças em face de manifestações, tais são uma repetição de fracasso – CUT, UNE, MST – mostrando a incapacidade de mobilização de massa. Resumem-se a pequenos grupos, ainda patrocinados! Não estão em condições de impor suas idéias, na base de manifestações, e sequer tais repercutem no Congresso. Tentam respirar! Na política, refém do PMDB, suportarão o vice-presidente  que assumirá a articulação política do governo enquanto na Fazenda, sobrevivem refém do Levi.

Assim, Dilma já perdeu a legitimidade concedida pelos eleitores. Sem o rito da denúncia, processo e julgamento, a presidente “já sofre um impeachment tácito”. Assombrado pela figura errante da presidente destituída, o Planalto está entregue ao triangulo de beneficiários do impeachment silente, que agem em direções diferentes, sob motivações distintas. Por tal, a importância das manifestações públicas. Quem sabe ordene tais motivações!

 

Roberto Costa Ferreira




domingo, 5 de abril de 2015

A PÁSCOA - O Cristo de Isabela



A Páscoa,

Nesta oportunidade, vivenciada neste fim de semana a festividade mais importante para a religiosidade cristã, significando a passagem, o "Domingo de Páscoa" celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. A data é comemorada após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera, no hemisfério Norte, ocorrendo sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz. A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, lembrando a entrada de Jesus em Jerusalém - ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira para comemorar sua chegada.

A Sexta Feira Santa, é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. O Domingo de Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus e sua primeira aparição entre seus discípulos.

O Cristo da Maya! Por tal, e considerando a presença festiva de filhos e netos para a troca de “ovos de Páscoa”, minha neta Isabela esboçou, durante brincadeira com a prima Maya a sua representação. Então, minhas homenagens à singeleza, ao propósito, já tão cedo à realização fidedigna da essência de sua entrega, simples e profunda!

 

Roberto Costa Ferreira,

Páscoa de 2015, 05Abril.
 
 
 

 





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sexta-feira, 3 de abril de 2015

NELSINHO e sufixos portadores de noção diminutiva que se perdem no tempo


NELSINHO
Parece, brincadeira! Mas ultimamente tenho pensado muito em você. Por quê? Não sei... Talvez essa saudade que, por vezes, vem ao coração... E chegamos a um momento como este. Então cadê palavras? Procurei e não encontrei, enquanto a pressão enchia-me os olhos com lágrimas, sabedor que vives um momento, um dia marcante. Privilégio meu poder dirigir-me a você, pensar em você... Comemorar!

E assim, pus-me a escrever para encontrar algo que se referisse a você com propriedade. Por tal é que iniciei este texto com o chamamento NELSINHO, considerando que, enquanto a linguística estuda a língua como um sistema de signo intelectivo, a estilística estuda a língua enquanto sistema afetivo, e esta afetividade pode ser expressa por meio de recursos envolvendo o uso do aumentativo, das diversas figuras de linguagem e do diminutivo.

Assim, considerei que a perspectiva histórica relacionada à formação de palavras com sufixos portadores de noção diminutiva se perde no tempo. Minha hipótese é de que, tal como ocorreu com os sufixos latinos, o mesmo está acontecendo, atualmente, com o sufixo -inho, uma vez que algumas palavras com esse tipo de sufixo não apresentam a noção prevista para as mesmas, tal fato permite acreditar que as mesmas estão inteiramente lexicalizadas, e por isso não trazem mais o sentido diminutivo.

Note que estou me referindo ao sentido diminuto do nome NELSINHO e não em razão da pessoa detentora de tal chamamento, esta por mim, servindo-me da terminação “ada”, apreciada, amada, adorada, e tantas “adas” resultarem necessárias para expressar este meu infindo sentimento.

Retornando ao parágrafo penúltimo, aos exemplos: colar + inho > colarinho; café + inho > cafezinho (um pouquinho de café, e não um pequeno café); sozinho (não é um pouquinho de solidão, é desacompanhado) etc.

Há quem fale que a origem do diminutivo está relacionada a palavras usadas por criança, mas na realidade, em função das características históricas das palavras vinculadas ao diminutivo, é mais provável que ele esteja relacionado ao gênero literário denominado sátira. Este é o gênero do riso. E você é agradável!

Outros sufixos latinos se tornaram populares na língua portuguesa, dentre eles estão: -inu > -im, -inho. (Folhetim, espadim, flautim). Parece que até o presente momento não foi identificada a razão que motiva o sufixo -inho a apresentar variações semânticas.

Para a referida situação, pensei adotar o princípio de divergência propostos por Hopper (1991), segundo o qual, de uma mesma fonte etimológica podem surgir várias formas de palavras, com funções diferentes. Mas esta hipótese não se aplicaria ao sufixo em questão, visto que, embora -inho apresente relação direta com o sufixo latino -inu, não tem nele uma “raiz”, isto é, -inu não é “raiz” de -inho, mas sim, o resultado de uma evolução fonética e, portanto, não “genética”. Tal situação obriga a pensar em outra alternativa para explicar o processo polissêmico de -inho.

Como resolver então esse impasse? Por que um mesmo sufixo pode desenvolver valores semânticos tão diversificados? Teorias não respondem todas as perguntas, por isso retomo o que foi dito inicialmente, ou seja:
lanço a hipótese de que certas palavras com o sufixo -inho, ao seguirem o percurso natural da história da língua, perderam a noção de diminutivo, e este sufixo -inho que antes era diminutivo, agora serve para indicar um traço lexical. Por isso, muitas palavras formadas com este recurso não trazem mais a noção de diminutivo, porque o referido sufixo não é mais flexional, mas sim, lexical”.
Exemplo: cafezinho (pequena quantidade de café, e não um café pequeno), galo > galinha (diminutiva de galo, no feminino), sozinho, desacompanhado e não uma pequena solidão. A partir dessas características, é possível explicar muitas ocorrências com o sufixo –inho. Por tais, às conclusões:

Concluindo, tendo em vista o elencado nos parágrafos acima, e considerando que NELSINHO ANIVERSARIA NO DIA DE HOJE, OU ONTEM... Sabedor que por muito que se escreva, muito pouco representará a grandiosidade do ser que se encontra acomodado confortavelmente na diminuta e carinhosa expressão nominativa NELSINHO, destaco que:

Nelsinho, você tem sua marca neste mundo! E a origem do nome é teutônica, significando: FILHO de CAMPEÃO. Está sempre alerta e pleno de agilidade mental vivendo sintonizado com o mundo, detentor de espírito aventureiro. Está sempre disposto a colaborar sem outra intenção que não seja a de ajudar os outros. De personalidade aventureira muito curiosa, impaciente e dinâmico, foge sempre da rotina buscando inovação. Talvez por isso tendem a achá-lo imprevisível.

Versátil, é uma característica muito evidente e imagina ver as coisas sempre funcionando. Uma grande sabedoria da pessoa de personalidade 5 é viver o presente, preocupando-se muito pouco com o passado, criando algumas expectativas com o futuro. Espirito livre, nunca recusa uma viagem. Relaciona-se muito bem com todos e não dispensa uma boa conversa.

A melhor forma de estar sempre aproveitando o lado positivo desta vibrante pessoa – NELSINHO - é buscar concentrar-se no que faz e uma coisa a cada vez, para não dispersar seu foco e gastar energia à toa. Buscar ser mais paciente e equilibrar seu magnetismo, sua espiritualidade, que são requisitos consideráveis.

Assim, meu querido sobrinho, em teus atos de fé e esperança não permita que a dúvida se interponha, como sombra, entre a tua necessidade e o poder do Senhor!
 
Pois, a força coagulante de teus pensamentos, nas realizações que empreendes, procede de ti mesmo, das entranhas de tua alma, porque somente aquele que confia consegue perseverar no levantamento dos degraus que o conduzirão à altura que deseja atingir. Avance sem vacilações, amando, aprendendo e servindo infatigavelmente – eis a fórmula de caminhar com êxito, ao encontro de sua vitória. Tenho certeza!

Eu oro e creio em ti, pois considero que respeitas o princípio inteligente delegado e a serviço de sua estrutura e que, a par de sua peregrinação incansável, você é reluzente, impactante e repleto de vida interior! Muitos quereriam tê-la. Felicidade... Parabéns!  

Roberto Costa Ferreira