NELSINHO
Parece, brincadeira!
Mas ultimamente tenho pensado muito em você. Por quê? Não sei... Talvez essa
saudade que, por vezes, vem ao coração... E chegamos a um momento como este.
Então cadê palavras? Procurei e não encontrei, enquanto a pressão enchia-me os
olhos com lágrimas, sabedor que vives um momento, um dia marcante. Privilégio
meu poder dirigir-me a você, pensar em você... Comemorar!
E assim, pus-me
a escrever para encontrar algo que se referisse a você com propriedade. Por tal
é que iniciei este texto com o chamamento NELSINHO, considerando que, enquanto
a linguística estuda a língua como um sistema de signo intelectivo, a estilística
estuda a língua enquanto sistema afetivo, e esta afetividade pode ser expressa por meio de recursos envolvendo o
uso do aumentativo, das diversas figuras de linguagem e do diminutivo.
Assim, considerei
que a perspectiva histórica relacionada à formação de palavras com sufixos
portadores de noção diminutiva se perde no tempo. Minha hipótese é de que, tal como ocorreu com os
sufixos latinos, o mesmo está acontecendo, atualmente, com o sufixo -inho, uma vez que algumas palavras com
esse tipo de sufixo não apresentam a noção prevista para as mesmas, tal fato
permite acreditar que as mesmas estão inteiramente lexicalizadas, e por isso
não trazem mais o sentido diminutivo.
Note que estou me referindo ao sentido diminuto do
nome NELSINHO e não em razão da pessoa detentora de tal chamamento, esta por
mim, servindo-me da terminação “ada”, apreciada, amada, adorada, e tantas “adas”
resultarem necessárias para expressar este meu infindo sentimento.
Retornando ao parágrafo penúltimo, aos exemplos: colar
+ inho > colarinho; café + inho > cafezinho (um pouquinho de
café, e não um pequeno café); sozinho (não é um pouquinho de solidão, é
desacompanhado) etc.
Há quem fale que a origem do diminutivo está
relacionada a palavras usadas por criança, mas na realidade, em função das
características históricas das palavras vinculadas ao diminutivo, é mais
provável que ele esteja relacionado ao gênero literário denominado sátira. Este
é o gênero do riso. E você é agradável!
Outros sufixos
latinos se tornaram populares na língua portuguesa, dentre eles estão: -inu
> -im, -inho. (Folhetim,
espadim, flautim). Parece que até o presente momento não foi identificada a
razão que motiva o sufixo -inho a apresentar variações semânticas.
Para a referida
situação, pensei adotar o princípio de divergência propostos por Hopper (1991),
segundo o qual, de uma mesma fonte etimológica podem surgir
várias formas de palavras, com funções diferentes. Mas esta hipótese não se
aplicaria ao sufixo em questão, visto que, embora -inho apresente relação
direta com o sufixo latino -inu, não tem nele uma “raiz”, isto é, -inu não é “raiz” de
-inho, mas sim, o resultado de uma evolução fonética e,
portanto, não “genética”. Tal situação obriga a pensar em outra alternativa
para explicar o processo polissêmico de -inho.
Como resolver
então esse impasse? Por que um mesmo sufixo pode desenvolver valores semânticos
tão diversificados? Teorias não respondem todas as perguntas, por isso retomo o
que foi dito inicialmente, ou seja:
“lanço a hipótese de que certas palavras com o sufixo -inho, ao seguirem o percurso natural da história da língua, perderam a noção de diminutivo, e este sufixo -inho que antes era diminutivo, agora serve para indicar um traço lexical. Por isso, muitas palavras formadas com este recurso não trazem mais a noção de diminutivo, porque o referido sufixo não é mais flexional, mas sim, lexical”.
Exemplo:
cafezinho (pequena quantidade de café, e não um café pequeno), galo >
galinha (diminutiva de galo, no feminino), sozinho, desacompanhado e não uma
pequena solidão. A partir dessas características, é possível explicar muitas
ocorrências com o sufixo –inho. Por tais, às conclusões:
Concluindo, tendo em vista o elencado nos
parágrafos acima, e considerando que NELSINHO ANIVERSARIA NO DIA DE HOJE, OU
ONTEM... Sabedor que por muito que se escreva, muito pouco representará a
grandiosidade do ser que se encontra acomodado confortavelmente na diminuta e
carinhosa expressão nominativa NELSINHO, destaco que:
Nelsinho, você tem sua marca neste mundo! E a origem do nome é teutônica,
significando: FILHO de CAMPEÃO. Está sempre alerta e pleno de agilidade mental
vivendo sintonizado com o mundo, detentor de espírito aventureiro. Está sempre disposto a colaborar sem outra intenção que
não seja a de ajudar os outros. De personalidade aventureira muito curiosa, impaciente
e dinâmico, foge sempre da rotina buscando inovação. Talvez por isso tendem a
achá-lo imprevisível.
Versátil, é uma característica
muito evidente e imagina ver as coisas sempre funcionando. Uma grande sabedoria
da pessoa de personalidade 5 é viver o presente, preocupando-se muito pouco com
o passado, criando algumas expectativas com o futuro. Espirito livre, nunca
recusa uma viagem. Relaciona-se muito bem com todos e não dispensa uma boa
conversa.
A melhor forma de estar sempre
aproveitando o lado positivo desta vibrante pessoa – NELSINHO - é buscar
concentrar-se no que faz e uma coisa a cada vez, para não dispersar seu foco e
gastar energia à toa. Buscar ser mais paciente e equilibrar seu magnetismo, sua
espiritualidade, que são requisitos consideráveis.
Assim, meu querido sobrinho, em
teus atos de fé e esperança não permita que a dúvida se interponha, como
sombra, entre a tua necessidade e o poder do Senhor!
Pois, a força coagulante
de teus pensamentos, nas realizações que empreendes, procede de ti mesmo, das
entranhas de tua alma, porque somente aquele que confia consegue perseverar no
levantamento dos degraus que o conduzirão à altura que deseja atingir. Avance
sem vacilações, amando, aprendendo e servindo infatigavelmente – eis a fórmula
de caminhar com êxito, ao encontro de sua vitória. Tenho certeza!
Eu oro e creio em ti, pois
considero que respeitas o princípio inteligente delegado e a serviço de sua
estrutura e que, a par de sua peregrinação incansável, você é reluzente,
impactante e repleto de vida interior! Muitos quereriam tê-la. Felicidade...
Parabéns!
Roberto Costa Ferreira
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