E foi assim... Mas reconhecida
como idealizadora do Dia das Mães, na sua forma atual, é a metodista Anna
Jarvis, filha de Ann Maria Reeves Jarvis, que em 12 de Maio de 1907, dois anos
após a morte de sua mãe, criou um memorial à esta e iniciou uma campanha para
que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido.
Ela obteve sucesso ao torná-lo
reconhecido nos Estados Unidos em 8 de Maio de 1914 quando a resolução Joint
Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother's Day foi aprovada
pelo Congresso dos Estados Unidos instalando o segundo domingo do mês de maio
como Dia das Mães.
Na Europa, particularmente em
Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio, embora durante
muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora
da Conceição.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio
Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de
Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data
fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Tanto no Brasil quanto nos
Estados Unidos o Dia das Mães é a segunda melhor data do comércio, depois do
Natal. A National Retail Federation (Federação Nacional de Varejo
norte-americana) estimou na ocasião, para 2012, que os gastos para o Dia das
Mães deveriam ultrapassar $18.6 bilhões ( à razão de $152 por pessoa) nos
Estados Unidos.
Com a crescente difusão e
comercialização do Dia das Mães Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a
criação e lutou para a abolição do feriado motivada primordialmente pelo
desvirtuamento ocorrido.
Neste 10 de Maio de 2015 - Dia das Mães - e do
texto anteriormente publicado, volto para lembrar da importância da data e
homenagear as mães que transitam, as que transitaram e as que percorrerão este
precioso e iluminado caminho, por esta minha existência, magnificativamente
sendo vivida, em cada instante, cada momento, como um presente!
Um presente, pois que, este não é só mais um dia na
minha vida... É o único dia que me foi dado: o HOJE foi dado para mim e para as
mães presentes... Um presente! É o único presente que vivi, e tenho certeza,
todas as mães de minha vida tiveram neste exato momento, o hoje, e a única
reação apropriada é a GRATIDÃO!
Gratidão significando que toda a energia recebida,
vivida, deve e foi devolvida intensamente. É o ato de reconhecimento de uma
pessoa por alguem que colaborou... E colaboramos neste benefício! Esta Gratidão
é uma emoção envolvente, e hoje, frequentemente acompanhada por desejos de
agradecimentos e reciprocas! É a alegria que surge no recebimento de tantas e
brilhantes presenças, todas juntas e reunidas, mesmo distantes, mas presentes!
Assim, neste dia, nesta data, vivemos um tempo
IMPAR... Abrimos nossos corações para os incriveis presentes que a vida nos
proporcionou. Sentimos os perfumes, os olhares, o calor, e fomos abençoados por
todas as mães. Algumas só pelos pensamentos, outras pelas vibrações, pelos
toques, até pelas lágrimas de saudades... Só pela simples lembrança da presença
não presente!
Mamães! O Dr. Robert Emmons - um professor de
psicologia da Universidade da Califórnia - avaliou que "A Gratidão é o
"fator esquecido" na pesquisa da felicidade". Aliás, opinião
endossada por outro - Dr. Todd Kashdan, adjunto de psicologia da George Mason
University e um dos pioneiros da "Ciencia da Felicidade".
E declarou ainda que, "... se tivesse de nomear tres
momentos essenciais para criar felicidade e dar sentido à vida, estes seriam:
relacionamentos significativos, gratidão e viver no momento presente com
atitude de abertura e curiosidade".
Praticamos neste dia, e durante, o 'curtimento do
presente", nos estreitando em braços e abraços, a gratidão transbordou em
toda sua plenitude e nos abrimos para a vida, projetando através dos olhares a
curiosidade menina. E então, vivemos realmente um magnífico dia!
Roberto Costa Ferreira, Maio de 2015.
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