DESABAFO! JÁ ESCONDI UM AMOR COM MEDO DE PERDÊ-LO...
Duas produções!
A primeira, realizada em vídeo
por mim partindo de colaborações distintas contidas nele, a quem muito agradeço
pela oportunidade e cuja destinação presta-se à utilização e no tempo, do
expressar-se mediante utilização da segunda produção – um texto – que adiante
segue e discorro.
A segunda produção, um poema
"via net" de AUTOR DESCONHECIDO, com inserção de conteúdo de
origem igualmente desconhecida, embora, tendo feito algumas pesquisas para
tentar perceber até que ponto estou certo, pois que compactuo da ideia de
autoria desconhecida do mesmo. Assim encontrei neste recurso de pesquisa a
afirmação de uma professora brasileira de português e literatura, Márcia Lígia
Guidin, de que “Clarice nunca escreveu um poema”.
Por oportuno, conheço um pouco da
obra de Clarice Lispector, mas tanto quanto sei Clarice não escreveu poesia,
mas sim prosa, no entanto aparece sempre referenciada também como autora de
poesia.
O forte de Clarice Lispector
NUNCA fora poesia, o que há de "poesia" "via net" fora
arranjado por um padre de nome Antonio Damázio, após a morte da referida autora
(sem ao menos seu consentimento); a única poesia que tenho conhecimento que
seja de Lispector é: "SOU UMA PERGUNTA" contida no livro Aprendendo a
Viver.
Clarice Lispector, registrada
originalmente como Chaya Pinkhasovna Lispector, nasceu em uma família judaica
da Rússia, naturalizada brasileira e, declarava-se, quanto à sua brasilidade
ser pernambucana, em 10 de Dezembro de 1920, na cidade de Chechelnyk - República Popular da Ucrânia
- vindo a falecer aos 56 anos de idade no Rio de Janeiro em 09 de Dezembro de
1977, família esta que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se
viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus que estava sendo
pregada então, resultando em diversos extermínios em massa. Clarice chegou ao Brasil,
ainda pequena, em 1922, com seus pais e duas irmãs.
Quando voltou definitivamente
para o Brasil, Clarice Lispector não teve dúvidas e escolheu o Rio de Janeiro
para fixar residência e criar seus filhos. Fez-se uma premiada escritora e
jornalista, tida como romancista, contista, colunista, cronista, jornalista e
tradutora, autora ainda de romances, ensaios e contos e como cronista, sempre
procurou seus temas nas ruas da cidade ou em conversas com seus mais bem
informados habitantes, sendo considerada uma das escritoras brasileiras mais
importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka.
Sua obra está repleta de cenas
cotidianas simples e tramas psicológicas, sendo considerada uma de suas
principais características a epifania de personagens comuns em momentos do
cotidiano. Sabe-se que Clarice Lispector dominava pelo menos sete idiomas:
português, inglês, francês e espanhol, fluentemente; hebraico e iídiche, com
alguma fluência; e russo, com pouca fluência levada da infância. Como tradutora
para o português, entretanto, utilizou somente o inglês, o francês e o espanhol.
Portanto, segue-se o texto objeto
de tal curiosidade e resultante de belezas contidas, como a um DESABAFO! - JÁ ESCONDI UM AMOR COM
MEDO DE PERDÊ-LO.
Já escondi um AMOR com
medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de
alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas
que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites
chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir
fechar os olhos.
Já acreditei em amores
perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me
decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na
frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao
ponto de querer sumir.
Já menti e me
arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar
importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando
lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em
pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso
quando não podia.
Já quebrei pratos,
copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta
de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando
deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de
falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para
magoar outros.
Já fingi ser o que não
sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e
mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias
com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao
ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro
"me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes
achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não
cairia mais.
Já liguei para quem
não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um
carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe
no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo
maior ainda.
Já chamei pessoas
próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas
nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas
certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que
esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que
não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela
metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma,
mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais
lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais
insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz
e os delírios mais loucos.
Você pode até me
empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
A desinformação é o ato de silenciar ou manipular a verdade, habitualmente nos meios de comunicação de massa. O meu dever de publicar o que penso e escrevo e incontornável, absolutamente imprescindível!
Então, você pode, durante tomar um café, aprofundar-se numa agradável e suficiente leitura e até, ao mesmo tempo, ouvir uma boa música. Encontrar tudo isso através deste meu blog - #GRAUᴼ - é algo muito suficiente... E necessário!
As relações entre Educação, cultura e conhecimento são sempre polissêmicas e provocativas. Neste acesso, trago para sua leitura diversas experiências, perspectivas, reflexões... Encontros que se fazem em diferentes ãmbitos: literatura, música, dança, teatro, artes visuais, educação física, mídia, etc.
E considere: é entre a manifestação da literatura, as artes visuais, a música, a dança e o teatro que a educação e o conhecimento acontecem fora do curricular, do convencional!
quantos poemas textos lindos prosas sonetos como eu queria ser poetisa ?
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