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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

IDOSA SABEDORIA!

Quem não vivenciou deixou de experimentar viver mais! Foi uma festa para comemorar tempos de vida, vivências e experiências. Digo de pessoas que tem muitos anos de vida; do SABEDOR aquele, experiente e bem divertido, bem disposto para ensinar-nos.

É importante ressaltar que para podermos demonstrar nossa honra, satisfação e, reconhecer a fundamental superioridade nessas reações e nem sempre isso ocorre através de só presença, ações de aplausos e sorrisos. Até mesmo o silêncio é capaz de provar quem somos e do que somos capazes. Não deixe se levar, por exemplo, por impressões. Seja sábio!

Por "velhice" entende-se, ainda, a etapa da vida que se segue à maturidade e que apresenta efeitos específicos sobre os organismos em razão do passar dos anos. Nesse entendimento a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG, entidade destinada aos estudos e pesquisas em relação aos idosos, em breves considerações, utiliza dois conceitos distintos para definir velhice, quais sejam:

a) Conceito simplista: é o processo pelo qual o jovem se transforma em idoso;
b) Conceito biológico: são fenômenos que levam à redução da capacidade de adaptação e sobrecargas funcionais.
O conceito simplista restringe-se única e exclusivamente ao critério cronológico, enquanto o conceito biológico refere-se aos fatores internos da condição humana.

Psicologicamente, o conceito de idoso leva em consideração a idade cronológica do indivíduo, o seu histórico de vida e o grau de desenvolvimento do país em que ele vive. A idade cronológica observa exclusivamente o tempo de vida do indivíduo desde o seu nascimento.

Sob tais considerações, quer do ponto de vista biológico, no âmbito psicológico, dada a complexidade de sua natureza, estando relacionado à psicodinâmica e às reações psicossociais do "bem vivido" ao seu meio, pode-se considerar que a ausência ou a não participação nessas oportunidades, nessas atividades, promove o envelhecimento social também.

Daí todas as dimensões citadas culminarem no âmbito existencial do Ser. É, portanto, "coisa boa" poder ser entendido por meio da assertiva de que na fase de tal "salutar antiguidade" o indivíduo pode atingir a integridade, sendo esta resultante da satisfação ao avaliar a vida e praticar um cotidiano como este.

Nesse mesmo sentido, destaque-se que aquele encanecido que aprendeu muito pela longa prática, que viveu bem a sua vida e tem vivido bem o seu tempo é unânime em afirmar que "esta é uma fase boa, que lhes proporciona bem-estar, satisfação, estimulando a busca de variáveis que interferem no alcance de um viver bem-sucedido”.

Esse conceito foi muito bem ilustrado, não só com as falas e cantos ou no tocar e cantar... E um dos participantes, aquele cujo tempo passa muito rápido e a velhice nunca chega, quando contou suas histórias, nas entrelinhas quis dizer:

“Eu acho que tudo isso é muito bom e eu gosto. A gente se sente mais realizado; se eu vivi bastante é porque tenho história pra contar. Acho que é experiência posta em prática”.

Há ainda que se destacar que um dos critérios predominantes utilizados pelos "idosos presentes ao evento", para manutenção de sua saúde física e emocional está embasado em sua disposição de participação e manutenção das atividades da vida diária, conceito contemporaneamente presente em termos de qualidade de vida.

Portanto, qualquer pessoa que chega aos 80 anos capaz de gerir a própria vida e determinar quando, como e onde se darão suas atividades de lazer, convívio social trabalho e diversão, certamente será considerada uma pessoa saudável e feliz! Essa concepção pode ser extraída das representações de alguns participantes do sensacional evento, quando expressam:

“Eu me sinto bem, estou com saúde, circulando e aplaudindo, conversando e cantando com o pessoal, então tudo pra mim é muito bom. Faço as coisas de que gosto, tenho vários amigos e amigas, de todas as maneiras e sem preconceitos, por isto tudo me sinto muito feliz”!

Ou ainda, como expressou-se em texto minha querida coordenadora e promotora Andréa, assim:

“Hoje, a sabedoria  foi ao Centro Cultural Sto. Amaro,  e ela tinha 99 anos, como Orlando Donádio, tinha 98 anos como Ímara de Lucia,  tinha 100 anos como a professora Cecília,  tinha 83 como Algacir, tinha 85 como a professora Letícia,  tinha 72 como Do Carmo, tinha 82 como Escurinho , tinha 73, como o magnífico Carlos Sereno, tinha 70 do Roberto Costa, tinha 73 da Neli Araújo,  inclusive  toda a mocidade de Ana Luiza de 14 , de Marcela de 15, de Cauê de 8 e demais outros  tantos queridos de boa vontade, de bem com a vida e que  seguem semeando e disseminando bem estar, respeito ,tolerância e simpatia. Cantaram, tocaram, declamaram, contaram, emocionaram.
Foi lindo o término dos festejos dos 468 anos de Sto. Amaro”!


Roberto Costa Ferreira, 31 de Janeiro de 2020.







Roberto Costa Ferreira, 31 de Janeiro de 2020.

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