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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

O Espanador... O Pavão. Um misterioso!

Um brinco, usado no carnaval, que tortura animais pela beleza

Segundo Eclesiastes 3:1-8, que diz:

 “Há para todas as coisas um tempo determinado por Deus...

3 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.”

Naquela oportunidade, num tempo distante, 7 anos - 16 Novembro de 2013 - determinada pessoa advertiu-me, delicada, cuidadosamente, de certo modo preocupada, assim:

 “Cuidado com o ego.... o Pavão de hoje pode ser o Espanador de amanhã...!”

A d. advertência, extraída de um provérbio hindu, pegou-me de tal modo que entrelacei que nem e feito linhas do crochê, enlaçando um com o outro, como as vidas que se misturam no casamento. Então produzi, saciando tal sede que nunca acaba, atento pois que, doença pode resultar de vontade exagerada, isto é certo:

O ESPANADOR E O PAVÃO

O espanador de fios macios aprisionados a um cabo, cujo destino é espanar a poeira das superfícies, ou de qualquer coisa... Como a própria, a minha, a sua dor!

Pode incorporar, na dor contida do espanar, o verbo transitivo direto, rebatendo-se violentamente, mesmo sem direção e chegando a assustar o jogador adversário que o controla, se o olhar atentamente!

Então ressurge como a um misterioso e espampanante Pavão, cujos machos erguem e abrem em leque a longa cauda com plumas de um verde iridescente e caprichosos ocelos, tal qual Fênix, do pó da poeira espanada, fruto da espanação, exigindo-lhe os tafetás mais garridos...

“e uma arquitetura espampanante em estilo só dele, nunca vista nem sonhada." (Conforme citou Aq. Ribeiro, Volfrâmio, c. 9, p. 276, já em 4ª ed.) Que emendo:

Então, meu Pavão misterioso, como a um canto choroso,

diz-me quando eu que já lacrimoso, e sofrido e tortuoso...

torturado pelo carnaval que tortura animais pela beleza:

“nesta cauda aberta em leque, me guarda moleque de eterno brincar,

me poupa do vexame de morrer tão moço, muita coisa ainda quero olhar!

Não temas minha donzela, nossa sorte nessa guerra, eles são muitos, mas não podem voar!”

 

Roberto Costa Ferreira, 16Nov2020

(Canto de Ednardo, na 2ª estrofe acima)

http://youtu.be/lk4WCpEaoig


Texto original por mim produzido e servido ao Facebook em data de 16 de Novembro de 2013.



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