"Agora, diante desta
realidade, já não sei se serei o que pensei ... Foi-se um tempo em que muito
quis!”
Roberto
C. Ferreira.
E, neste caminhar, envolvendo esta primeira semana de agosto, soube de algumas personalidades famosas que igualmente aniversariam, incluindo:
- 1 de agosto: Jason Momoa (ator), José Padilha (diretor), Jack O'Connell (ator) e Sam Mendes (diretor);
- 2 de agosto: Peter O’Toole e Chris Hemsworth (atores) e Gisele Bündchen (modelo);
- 3 de agosto: Tom Ford (estilista) e John Landis (diretor);
- 4 de agosto: Barack Obama (ex-presidente dos EUA), Daniel Dae Kim (ator);
- 5 de agosto: Neil Armstrong (astronauta) e Erika Christensen (atriz);
- 6 de agosto: Andy Warhol (artista), David Duchovny (ator);
- 7 de agosto: Antonio Banderas (ator).
Lembrando que esta é apenas uma pequena amostra, e muitos outros aniversários acontecem durante essa semana. Porém, outros de menor expressão, também se consagram aniversariantes, de "leoninos a virginianos" em tempos de "cachorro louco", e eventos marcantes, superstições, vírus e mudanças climáticas estão entre as possíveis explicações, carregando um fardo factual: No dia 1º de agosto de 1914, o mundo viu o início de um dos conflitos mais devastadores:
- a Primeira Guerra Mundial, e, sob o ponto de vista e prática nefasta, em 1945,
- durante a Segunda Guerra Mundial, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram alvo de bombas atômicas nos dias 6 e 9 de agosto, deixando cerca de 200 mil pessoas mortas.
- Ainda na linha do tempo de agosto, no dia 2 de agosto de 1934, Adolf Hitler se tornou führer na Alemanha, um marco, dando início a um dos regimes mais opressores da história, infamando o mês de "Cachorro louco", que também é cercado de superstições.
Existe uma crença sobre a possibilidade de o clima tenso do mês ter conexão com o comportamento animal, o que faz com que "os machos fiquem mais agressivos na competição por acasalamento"!
Contudo, dignifiquemo-lo inaugurando o
mesmo com o Dia Mundial da Amamentação, e ainda que, "entre as
datas comemorativas do mês de agosto, destaca-se o Dia dos Pais",
comemorado no segundo domingo do mês. Também é celebrado o Mês da Primeira
Infância (os primeiros 6 anos de vida da criança), assim como há muitas
datas relacionadas com profissões, como o Dia do Garçom, do Advogado,
do Historiador, entre outras!
E, bem por oportuno e por ordem, "1 a 31 - Mês da Primeira Infância" ...
- 1 de agosto - Dia Nacional do Selo;
- 1 a 7 de agosto - Semana Mundial do Aleitamento Materno, contendo em,
- 1º de agosto — Dia Mundial da Amamentação, destacando que a Amamentação é fundamental para conscientizar as mulheres a respeito da necessidade do referido aleitamento.
Segue
assim então, até o Dia do Capoeirista, Dia do Tintureiro, Dia Nacional da
Campanha Educativa de Combate ao Câncer, Dia Nacional da Saúde e, fechando a
semana, temos que em 6 de agosto - Dia Nacional dos Profissionais da
Educação, prosseguindo para 7 de agosto - Dia Nacional do Documentário
Brasileiro - e, notável, 8 de
agosto - Dia do Pároco – momento que “nem o padre escapa”!
Pois bem,
e os "Inconspícuos" ... Eu! Aquele que, na altura dos 75 anos,
é quanto tempo você tem se tiver sorte: 75 anos! 75 invernos, 75 primaveras, 75
verões e 75 outonos! Quando você pensa assim, não é muito tempo, então não os
desperdice!
"Na sua idade eu era muito
alto" ou "jovens sobem, velhos descem", são expressões que
ouvimos com frequência de pessoas que estão na ”terceira idade”.
Expressão
essa no itálico, cujo teor refere-se à fase da vida após a idade adulta, geralmente
associada à velhice ou ao período da aposentadoria. Tal condição, prevista para
começar “aos 60 anos em países em desenvolvimento” e “aos 65 em países
desenvolvidos”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Do
ponto de vista genético, sabe-se que ao longo da história do ser humano houve
fases de aumento considerável da estatura média por motivos ambientais e
socioeconômicos. Mas é verdade que você perde altura com a idade? Existe uma
base científica para essa variação no nível ontogenético? A resposta é sim. A
diminuição da estatura com a idade, juntamente com a variação de outros
parâmetros antropométricos, fisiológicos e neuromusculares,
é uma realidade no ser humano independente de sua raça e sexo. Por que viver
mais de 100 anos ainda é mistério para ciência. O desejo sexual realmente
desaparece com o envelhecimento?
Partindo dos 40 anos, há uma perda média de quase um centímetro a cada dez anos em razão da estatura. Essa variação pode ser maior após os 70. Assim, uma pessoa adulta de 180 centímetros de altura poderia ver sua altura reduzida para 173 centímetros no final de sua vida. Considere que há três fatores básicos envolvidos nesta redução;
- A primeira é a degeneração e desidratação dos discos intervertebrais. Uma pequena redução em cada um, multiplicada pelos 23 discos da coluna, se traduz em perda significativa de altura.
- Em segundo lugar, a osteoporose. Ela pode ser idiopática, pós-menopausa ou senil. Também ocorre em outras ocasiões devido a doenças hematológicas, endocrinológicas, gastrointestinais...
- Finalmente, existe a perda muscular (que nos músculos com ação fundamentalmente de postura reduz sua capacidade de sustentação).
Será
que estou ficando frouxo? Apesar dos avanços da ciência e das enormes quantias
de dinheiro investidas no aumento da expectativa de vida, o envelhecimento do
corpo é um fato inevitável. Alguns têm aspirações à imortalidade e outros
tentam resolver o problema gastando milhões. Músculos, ossos e articulações
atingem seu máximo desempenho na idade adulta, praticamente na metade da vida
de uma pessoa.
Mas
decorridos alguns anos, há várias décadas pela frente em que acontece uma
deterioração gradual do sistema “músculo esquelético”, entre outras,
através da diminuição da densidade óssea, sarcopenia (ou perda de
massa muscular) ou deterioração das articulações. Lembre-se que a perda
de densidade óssea é ainda mais pronunciada em mulheres na menopausa. Elas
podem ver sua massa óssea reduzida em até 17,6% na região lombar.
Embora
um artigo recente estime que a expectativa de vida máxima de um ser humano
seja entre 120 e 150 anos, a verdade é que nas sociedades ocidentais do
século 21 o desafio já não é aumentar os anos de vida mas sim “a qualidade
da mesma, independentemente da idade”. É o que me resta aguardar ... Enquanto
durar!
Ainda que, em uma sociedade como a atual, com atividade laboral pouco exigente em energia e tempos de lazer ainda mais estáticos, o perigo da inatividade física já não está apenas no horizonte. A inatividade já enche hospitais e farmácias de pessoas com doenças associadas ao sedentarismo. Essa disfunção aparece em todas as faixas etárias da população:
- desde a infância, que leva a uma verdadeira pandemia de obesidade infantil nos países mais desenvolvidos,
- até os idosos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma série de recomendações semanais de atividade física para cada faixa etária. Por exemplo, considerando adultos:
- aconselha entre 150 e 300 minutos de atividade física aeróbica moderada e,
- entre 75 e 150 minutos de atividade física aeróbica vigorosa.
Como ter “muito dinheiro” virou dor de cabeça para sistema de aposentadoria lá na Islândia, casos de demência devem quase triplicar até 2050, diz estudo. Além disso, a OMS sugere a realização adicional de:
- duas sessões semanais de trabalho com pesos devido aos seus benefícios comprovados, como a redução do risco de sofrer de osteoporose, artrite, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
- Também contribui positivamente para o sono e reduz o risco de depressão.
Dessas
"estou fora ..." embora menos ação, sem osteoporose,
artrite e "farta ação" não reside depressão!
Então, do chamado NEAT (non-exercise activity thermogenesis, em inglês, ou termogênese de atividade sem exercício), que é o gasto calórico que ocorre em nosso metabolismo em outros momentos do dia do que os reservados ao exercício,
- mudanças aparentemente pequenas como subir as escadas em vez do elevador,
- caminhar vinte minutos em vez de pegar o ônibus ou,
- fazer compras todos os dias em mercados do bairro (em vez de fazer isso uma vez por semana usando o carro) podem fazer a diferença.
Por:Roberto Costa
Ferreira,05ago2025.
Prof.,Pesquisa,Pedagogista,Med-MEng
Hilasa - Instituto História, Letras e Artes
SANTO AMARO - SÃO PAULO - SP.