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domingo, 26 de julho de 2015

SUS – Sua construção – Direito de todos!

Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro
Reduzidamente, tal abordagem restou publicada por mim nas midias sociais, sendo certo que tais considerações estão ora ampliadas, objetivando melhor compreensão.
 
A Constituição Federal de 1988 estabele que “a Saúde é um direito de todos, garantido como um dever do Estado, com base no financiamento solidário”. Ainda, do texto promulgado em 05 de Outubro de 1988, em seu preâmbulo, refere que:
“nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvoilvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”.

Assim, com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS), foram fixados princípios e diretrizes como a participação da comunidade, que se dá por meio dos Conselhos e Conferências e estas, convocadas via Decreto emanado pelo Governador do Estado, tem por objetivo:
                                  I.  Reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Unico de Saúde – SUS, para a garantia da saúde como direito;
                               II.   Mobilizar e estabelecer diálogos com a sociedade brasileira acerca do direito á saúde e em defesa do SUS;
                              III. Fortalecer a participação e o controle social no SUS;
                             IV.Avaliar a situação de saúde, elaborar propostas a partir das necessidades de saúde e participar da construção das diretrizes para instrumentos de planejamento do SUS e;
                                V. Debater sobre as reformas necessárias para a ampliação democrática do setor saúde.

Assim, para a construção do SUS, delegados, autoridades, juristas, poetas, escritores, todos presentes objetivando em conferência, dar continuidade ao processo construtivo. Porém, há que se considerar que 27 anos vividos é muito pouco quando comparado com outros países. O partido nosso é a Saúde Universal do SUS! O SUS é novo, e precisamos de visão de futuro, igualmente reconhecendo muitos problemas.
 
O financiamento do sistema e a relação com o privado e necessária ponderação, sendo favorável aos trabalhadores. E quando me refiro a financiamento, considero ainda subfinanciamento. Histórico que depende do Governo Federal, do Estado e dos Governos Municípais. Resta então saber a intenção dos compromissos... A ausência de compromisso do governo federal e o esquecimento de compromissos, isto é crucial!
 
Não há direito à saúde se não houver políticas públicas e estas não podem ser tratadas INDIVIDUALMENTE, e sim, Socialmente! O judiciário, esta é a minha compreensão, é novato para tal dimensão!
 
Não existe nenhum direito, nos atuais, que não seja construído em razão do social, não bastando assentar em lei. Há de ser construído, com tal dimensão e, só pode ser exigido se não recheado com este entendimento... Com esta prática. É o direito do nosso tempo. De forma normativa. Fazemos a política e escrevemos o direito para as práticas! 

Roberto Costa Ferreira, Julho de 2015, 7ª CES-SP!

domingo, 19 de julho de 2015

VOCAÇÃO ARTÍSTICA - A borboleta rosa e O tapete voador

De Isabela: A Borboleta rosa e O Tapete voador, jun2015.

A baronesa de Dudevant, aclamada romancista e memorialista francesa de nome Amandine Aurore Lucile Dupin, que teve por pseudônimo George Sand, deixou-nos o dito:

“A vocação do artista é lançar luz sobre a alma humana”.  Brilhante!
E tão brilhante quanto sua realização nas produções que ora temos, consequência do que entendo por “vocação artística”, sendo tal manifestação, a vocação, considerada como um dom inato e incontornável.

Tal representação da vocação artística, não fosse a reduzida idade, 4 anos, de minha neta Isabela, diria que vem associada ao prazer e à paixão -  o que acaba obliterando as escolhas, em idade mais avançada, gerando dificuldades e investimentos que conformam a carreira artística.
No mundo das artes a “vocação” é um tema essencial e recorrente. Algumas obras evocam essa temática como característica essencial do artista, recebendo este o apelo da vocação e dedicando a própria existência ao exercício de sua arte.
Caberia ao sociólogo questionar se haveria um elemento quase sobrenatural constitutivo da vocação. Assim, certos indivíduos “seriam tocados por uma graça” que lhes daria uma vocação particular, considerada ao mesmo tempo “uma sorte” e “um sacerdócio”, enquanto que outros vagueariam a procura de um sentido a ser dado às sua existência.
Belinha se diverte... Só se diverte na expansão de suas criações, muito distante da realidade de “preocupar-se”. Sua produção artística não é necessariamente rentável, longe disso, apenas quer realizar e contagiar!
A questão da realidade e da constância do tema da vocação nas profissões artísticas coloca-se ao pesquisador, ao mesmo tempo em que a implicação dessa imposição ocorre no interior das representações. Ou seja, em que ponto a vocação seria constitutiva das profissões artísticas, e quais seriam as consequências disso nas representações sociais e na percepção dessas profissões? Belinha não está preocupada com consequências, representações e percepções. Descomprometida, somente cria!
A vocação é um “chamado”, no sentido etimológico: ele encontra seu equivalente no termo alemão Beruf e no calling anglo-saxão. No âmbito religioso, “a vocação é um chamado transcendente que exige daquele que o recebe a obrigação de segui-lo e obedecê-lo”. A vocação não tem a priori nada de elitista, já que ela pode se endereçar a qualquer pessoa, sem distinção sexual ou social.
Mas se ela não é elitista intrinsecamente, ela o é em suas consequências:

“a vocação é uma eleição espiritual que impõe uma mensagem e um papel e vai transformar definitivamente aquele que a recebeu”.

Belinha, nas suas realizações propõe sua mensagem e no contato com ambos, “sua produção” e “comunicação”, altera-nos profundamente. Seu “tapete voador”, sua “borboleta rosa”, permitem-nos voar... viajar!
Não está preocupada em “ser uma artista hoje”, em se relacionar com um estado, em se parecer uma artista, correspondendo às representações sociais. Sua qualidade artística não se julga! O ser-artista faria parte do caráter de um indivíduo, e não é - ou não é mais - uma habilidade consecutiva a determinada atividade ou ação.
O termo “vocação” permanece impregnado de uma carga ética e espiritual muito importante. Apesar de sua emancipação da esfera religiosa, ele nada perdeu de sua sacralidade. A vida devota suscita ainda hoje certa admiração, talvez uma fascinação!
Inveja-se o artista por ele poder viver sua vocação, ou simplesmente por tê-la, sua vocação é certamente associada à paixão, como as vocações científicas e, mais ainda, as religiosas num sentido mais etimológico, mas também ao prazer; e esta é a diferença fundamental. Belinha vive sua emoção e, por talvez tê-la, sua vocação!

Roberto Costa Ferreira, Julho de 2015.
 
Isabela, no quarto de dormir, elaborando seu "Tapete voador".
 

sábado, 18 de julho de 2015

O significado de “4N” e “4n+2”

Quanto á fórmula “4n+2”, 4N’s restaram identificados. UM 5ºN está quase oculto e, o 6ºN, cujas outras representações de “N” podem ser símbolos químicos diversos, representa uma quantidade indefinida de Pessoas & Amores cujo sexto ainda NÂO aconteceu! Mas virá, creiam-me, pois tenho fé nestes personagens, detentores de férteis ENERGIAS de ressonâncias! 

Senhores,

No dia de hoje, o raciocínio desenvolvido por mim acerca da fórmula nele contido, comemorou dois anos – 17 de Julho de 2013, 16:19. E por conta de tal tornei a publicá-lo, mesmo em razão da significação da expressão "4N", para mim na atualidade. Assim foi!
O significado de: “4N” e “4n+2”
Nesta imagem abaixo, dos meus queridos, a minha grife: 4N. Assim, p’ra quem gosta de relógios, em 2009, François Quentin tornou-se o famoso fundador da marca de relógios 4N. É oportuno especificar a origem do nome. O letreiro 4N nasceu do desejo de voltar à evidência no visor digital, oferecendo uma alternativa aos relógios mecânicos dizendo: "o tempo rastejando através de agulhas”. A obra-prima Black Edition 4N-MVT01/D01 é apresentado exclusivamente na Colette, em Paris.
De outro modo, para quem aprecia Essências & Aromas, em química orgânica, a regra de Hückel estima que uma molécula em anel planar terá propriedades aromáticas. A mecânica quântica básica para sua formulação foi elaborada pelo físico-químico Erich Hückel em 1931.
Viu-se então que os compostos aromáticos são mais estáveis que o teoricamente previsto pelos dados de hidrogenação de “alcenos” onde a estabilidade "extra" é devida à nuvem de elétrons deslocalizados, chamada de energia de ressonância.
A expressão sucinta como a regra 4n+2 tem sido atribuída a von Doering, isto em 1951, apesar de vários autores estarem usando esta fórmula aproximadamente a mesma época.
Senhores, estamos em Julho de 2013, sou apreciador de relógios, e de boa procedência, assim como “farejador” de propriedades aromáticas oriundas dos mais diversos compostos aromáticos – perfumes, que alguns corpos, especialmente as flores, exalam: o perfume da rosa. Donde se conclui que:
“um sorriso contido nas núvens emanadas de um bom perfume proporciona que as agulhadas do tempo se tornem indolores, rastejantes, sem grandes esforços ou sofrimentos; brandas!”

Portanto, nesta imagem minha grife: 4N, ou seja, 2Netas, 1Neto & 1Nora. Cheguei primeiro! Que posso mais querer além destes privilégios cuja fórmula remonta ao viço da essência de Deus, cuja marca que leva o nome deste pródigo criador, traz a assinatura de um costureiro cujas agulhas tecem excelências e proporciona tais produtos de pessoas cuja ETIQUETA reflete AMOR?
Curiosamente, quanto á fórmula “4n+2”, 4N’s restaram identificadosna foto. UM 5ºN está quase oculto e, o 6ºN, cujas outras representações de “N” podem ser símbolo de nitrogênio, símbolo de Newton, símbolo do conjunto dos números naturais, símbolo de nêutron, cuja representação compreende um número inteiro indeterminado, possível e certamente representa uma quantidade indefinida de Pessoas & Amores cujo sexto ainda NÂO aconteceu! Mas virá, creiam-me, pois tenho fé nestes personagens, detentores de férteis ENERGIAS de ressonâncias!

Roberto Costa Ferreira, Julho 2015.
 
 
 
 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Gente grande se faz assim!

Hoje, realizei este texto resultado de um olhar, de um ver, que surgiu quando “o ônibus partiu” levando consigo a certeza de diversos corações no seu interior contido, de querer diverso que deseja e, por muito querer e desejar produz devaneios de quereres! Estes são circunstanciais.

Você já observou o quanto uma criança se realiza quando consegue concluir uma tarefa sozinha? Quando consegue amarrar os sapatos, comer sem ajuda dos pais, se vestir... Muitas vezes, até comemora ou se aplaude, mas o mais importante é que se sente capaz. É claro que ela leva um tempo maior que o nosso para fazer cada uma dessas tarefas, afinal, está aprendendo. Em outras situações, a criança tem a vontade, mas falta ainda a coordenação motora necessária. E aqui falamos de coordenação motora grossa.

Então devemos compreender que a aquisição de um grande número de habilidades motoras ocorre no lar, no ambiente familiar, mas um bom número delas é adquirido na escola, nos primeiros anos de escolarização da criança e até no clube que frequenta. O contexto de aprendizagem é muito importante para que a aquisição destas habilidades ocorra. O processo ensino-aprendizagem é interativo e específico ao contexto. Isto significa que o contexto deve ser organizado de tal forma a oferecer as condições para que uma determinada habilidade seja adquirida, como a de jogar bola. E o contexto que conheço, assim como as pessoas que o compõem, não me permite duvidar!

Quando damos espaço para o filho executar uma tarefa do jeito dele, repetidas vezes, ele vai aperfeiçoando com o tempo, e aprendendo a fazer melhor. E logo fará corretamente sem ajuda de ninguém. O nome disso é autonomia, independência, liberdade. Existem muitos cenários no nosso dia a dia onde podemos, sem pressão, ajudar as crianças a alcançar tudo isso, como dispô-los a frequentar o Grêmio, como ocorre. O fato de, e muitos comparecem ao local a pé, sozinhos, todos comparecerem para competições organizados nos meios de transportes disponíveis e sem a presença dos pais, estamos promovendo esta autonomia, depositando confiança e transferindo-lhes esta certeza!

Então, consideremos que a coordenação envolve necessariamente relações próprias múltiplas entre diferentes componentes, definidas em uma escala espaço-temporal. Um padrão “ótimo” de coordenação é estabelecido pelo controle da interação das restrições da tarefa, do organismo e do ambiente. Quanto maior a interação das restrições impostas ao executante, maior será o nível de coordenação necessário para um desempenho eficiente. Assim ocorre até com as “perdas”! Por tal compreendê-las, fazê-los considerar e estimulá-los na perseverança!

Para a execução de habilidades motoras cíclicas, como o pular corda ou tarefas de coordenação bimanual com toques repetitivos, a coordenação requer que a criança desempenhe movimentos específicos, em série, rápida e de modo preciso. Nisso as “professoras ourives” Bela, Janaina e Natália sabem muito e são capazes!

Portanto, antes de tornarem-se “exímios” e promissores “astros futebolísticos, devemos compreender a importância do que ocorre e saber que “os ritmos motores são manifestações voluntárias, que podem ser vistas em diversas tarefas que envolvam coordenação unimanual, bimanual ou intermembros como, por exemplo na dança, no jogo de bola e atividades de acompanhamento musical. A tarefa rítmica requer do executante uma representação interna do padrão temporal do evento percebido. O futuro craque tem que aprender a ser perspicaz também!

Assim, ao perceber que o seu filho é capaz de executar bem uma tarefa (quando já passou da fase das tentativas), essa atividade pode passar a ser responsabilidade dele e não sua. Além de calçar os sapatos e comer sozinho, você pode incentivá-lo a guardar os brinquedos, os livros,  a subir no escorregador, a passar a manteiga no pão, escolher a cor da roupa, organizar seu material de futebol, limpar as chuteiras, colocar a roupa suada para lavar... E não esquecer que nos sábados pela manhã gelada, também tem treino!

Meninos... Hoje eu os vejo assim: todos em fardamento, predominando o amarelo, o ouro, elemento químico de numero atômico 79, situado no grupo onze da tabela periódica... Coincidências? Um grupo que joga com onze, mas no caminhar para a vitória se alternam com o maior contexto de colegas possíveis que pode chegar a 79!

Saibam vocês que o ouro, conhecido desde a antiguidade, esse mesmo ouro que veste "estas joias nossas", é utilizado de forma genérica na "Joalheria do Grêmio" e que polidos pelas artesãs que ali perseguem "o brilho ideal de cada um", para as personalidades ainda jovens, brutas, feito as pedras que rolam e sustentam nosso caminhar.

Eu sei, pode ser lento, alternados com dissabores, mas são constantes, sustentados, perenes, inacabáveis, duradouros e imorredoiros nos nossos corações! Assim se faz gente... Com abundante reserva de valor! Por isso incorporando o ouro, que provindo da alma pura, de certeiro veio, resplandece na aura, no olhar, na vestimenta e, certamente revestirá o piso a caminhar... Assim se faz gente grande!

Parabéns Lucas, Rafinha, Seiji, Thiago Gyorgy, Kaio, Leonardo, Ryan, vocês percorrem velozes todos os campos de meu pensar... e sei que hoje tem, e não tem pra ninguém! Esse é o tempo de vocês... Tomem-no como um presente... Pois que é um presente! Não viverão outro tempo igual, jamais! Então, sigam em frente com esse “olhar sempre de jovem esperança”!

Estaremos por aqui, esperando por vocês, pois um dia já fomos e, sempre voltamos. Nesse retorno, é saudável “viver lembranças de um tempo feliz”. Desse modo se constrói o futuro. E saibam, esse grupo de vocês, coeso, formidável, joga muita bola e, "mandam muito no relacionamento". Simpáticos, falantes, suas alegrias contagiantes envolvem a todos e a quem tiver a oportunidade de conhecê-los... Que experimentem os curiosos!

                                                                       Roberto Costa Ferreira, Julho de 2015.