Hoje, realizei este texto resultado de um olhar, de um ver,
que surgiu quando “o ônibus partiu” levando consigo a certeza de diversos
corações no seu interior contido, de querer diverso que deseja e, por muito querer e desejar produz devaneios de quereres!
Estes são circunstanciais.
Você já observou o quanto uma
criança se realiza quando consegue concluir uma tarefa sozinha? Quando consegue
amarrar os sapatos, comer sem ajuda dos pais, se vestir... Muitas vezes, até
comemora ou se aplaude, mas o mais importante é que se sente capaz. É claro que
ela leva um tempo maior que o nosso para fazer cada uma dessas tarefas, afinal,
está aprendendo. Em outras situações, a criança tem a vontade, mas falta ainda
a coordenação motora necessária. E
aqui falamos de coordenação motora grossa.
Então devemos compreender que
a aquisição de um grande número de habilidades motoras ocorre no lar, no ambiente
familiar, mas um bom número delas é adquirido na escola, nos primeiros anos de escolarização
da criança e até no clube que frequenta. O contexto de aprendizagem é muito
importante para que a aquisição destas habilidades ocorra. O processo
ensino-aprendizagem é interativo e específico ao contexto. Isto significa que o
contexto deve ser organizado de tal forma a oferecer as condições para que uma
determinada habilidade seja adquirida, como a de jogar bola. E o contexto que
conheço, assim como as pessoas que o compõem, não me permite duvidar!
Quando damos espaço para o
filho executar uma tarefa do jeito dele, repetidas vezes, ele vai aperfeiçoando
com o tempo, e aprendendo a fazer melhor. E logo fará corretamente sem ajuda de
ninguém. O nome disso é autonomia, independência, liberdade. Existem muitos cenários
no nosso dia a dia onde podemos, sem pressão, ajudar as crianças a alcançar
tudo isso, como dispô-los a frequentar o Grêmio, como ocorre. O fato de, e
muitos comparecem ao local a pé, sozinhos, todos comparecerem para competições
organizados nos meios de transportes disponíveis e sem a presença dos pais,
estamos promovendo esta autonomia, depositando confiança e transferindo-lhes
esta certeza!
Então, consideremos que a
coordenação envolve necessariamente relações próprias múltiplas entre
diferentes componentes, definidas em uma escala espaço-temporal. Um padrão “ótimo”
de coordenação é estabelecido pelo controle da interação das restrições da
tarefa, do organismo e do ambiente. Quanto maior a interação das restrições
impostas ao executante, maior será o nível de coordenação necessário para um
desempenho eficiente. Assim ocorre até com as “perdas”! Por tal compreendê-las,
fazê-los considerar e estimulá-los na perseverança!
Para a execução de habilidades
motoras cíclicas, como o pular corda ou tarefas de coordenação bimanual com
toques repetitivos, a coordenação requer que a criança desempenhe movimentos
específicos, em série, rápida e de modo preciso. Nisso as “professoras ourives”
Bela, Janaina e Natália sabem muito e são capazes!
Portanto, antes de tornarem-se
“exímios” e promissores “astros futebolísticos, devemos compreender a
importância do que ocorre e saber que “os ritmos motores são manifestações
voluntárias, que podem ser vistas em diversas tarefas que envolvam coordenação
unimanual, bimanual ou intermembros como, por exemplo na dança, no jogo de bola
e atividades de acompanhamento musical. A tarefa rítmica requer do executante
uma representação interna do padrão temporal do evento percebido. O futuro
craque tem que aprender a ser perspicaz também!
Assim, ao perceber que o seu
filho é capaz de executar bem uma tarefa (quando já passou da fase das
tentativas), essa atividade pode passar a ser responsabilidade dele e não sua.
Além de calçar os sapatos e comer sozinho, você pode incentivá-lo a guardar os
brinquedos, os livros, a subir no escorregador, a passar a manteiga no
pão, escolher a cor da roupa, organizar seu material de futebol, limpar as
chuteiras, colocar a roupa suada para lavar... E não esquecer que nos sábados pela
manhã gelada, também tem treino!
Meninos... Hoje eu os vejo assim: todos em fardamento,
predominando o amarelo, o ouro, elemento químico de numero atômico 79, situado
no grupo onze da tabela periódica... Coincidências? Um grupo que joga com onze,
mas no caminhar para a vitória se alternam com o maior contexto de colegas
possíveis que pode chegar a 79!
Saibam vocês que o ouro, conhecido desde a antiguidade, esse
mesmo ouro que veste "estas joias nossas", é utilizado de forma
genérica na "Joalheria do Grêmio" e que polidos pelas artesãs que ali
perseguem "o brilho ideal de cada um", para as personalidades ainda
jovens, brutas, feito as pedras que rolam e sustentam nosso caminhar.
Eu sei, pode ser lento, alternados com dissabores, mas são
constantes, sustentados, perenes, inacabáveis, duradouros e imorredoiros nos
nossos corações! Assim se faz gente... Com abundante reserva de valor! Por isso
incorporando o ouro, que provindo da alma pura, de certeiro veio, resplandece
na aura, no olhar, na vestimenta e, certamente revestirá o piso a caminhar...
Assim se faz gente grande!
Parabéns Lucas,
Rafinha, Seiji, Thiago Gyorgy, Kaio, Leonardo, Ryan, vocês percorrem velozes
todos os campos de meu pensar... e sei que hoje tem, e não tem pra ninguém! Esse
é o tempo de vocês... Tomem-no como um presente... Pois que é um presente! Não
viverão outro tempo igual, jamais! Então, sigam em frente com esse “olhar
sempre de jovem esperança”!
Estaremos
por aqui, esperando por vocês, pois um dia já fomos e, sempre voltamos. Nesse
retorno, é saudável “viver lembranças de um tempo feliz”. Desse modo se constrói
o futuro. E saibam, esse grupo de vocês, coeso, formidável, joga muita bola e,
"mandam muito no relacionamento". Simpáticos, falantes, suas alegrias
contagiantes envolvem a todos e a quem tiver a oportunidade de conhecê-los... Que
experimentem os curiosos!
Roberto Costa Ferreira, Julho de 2015.
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