Por conta de tal postagem e abordagem - Fantasia ou Realidade - revelando um fato da vida surpreendente e chocante, evocando emoções e ativando neurotransmissores e, cujo complemento do texto da legenda acima, onde observamos a performance da Neurocientista, MSc, PhD, Dra. Silvia Helena Cardoso, encontra-se abaixo, logo na expansão da postagem.
Pois bem, em razão de magnífico desempenho realizei a composição da presente exposição motivado pela provocativa necessidade de revelar meu entendimento e compreensão acerca do tema. Iniciei assim:
"Em tempo, fora do devido momento, mas presente. Só mesmo de um momento solene, uma palestra por mim proferida, que extrai das falas daquela oportunidade um destaque para expressar e igualar tanta beleza e harmonia que houvera visto na anterior publicação, não esquecida, e ora revejo":
Mestra! Somos todos,
suficientemente investidos... Pois que, lembrando Guimarães Rosa: “Mestra não é
quem ensina... É quem, de repente, aprende”!
Desse modo, seguimos assim,
adiante, aprendendo juntos... “seremos a Vela e a Luz da Vela”. Luz de
interior, calma, expectante, que clareia sem ferir, que ilumina sem aquecer. A
única luz que fica, quando a alma se desprende no derradeiro voo!
Discorri acerca do assunto “aparência”,
ocasião que destaquei compreender “o aspecto ou aquilo que se mostra
superficialmente ou à primeira vista”. Já ouvimos falar: “lobo em pele de cordeiro” ou ainda “quem vê cara não vê coração”.
Filosoficamente então, Bertrand
Russell abordou tal problemática na obra “The Problems of Philosofy” em seu
capítulo 1, “Appearance and Reality”, momento que se refere ao Idealismo:
“A relação entre aparência e realidade pode
ser problematizada, pois é argumentável que só temos acesso a como as coisas
aparecem, e nada do que aparece diz como as coisas são em si mesmas”.
Por exemplo, a cada pessoa que
está ao redor de uma mesa retangular, seu tampo aparece com um formato
diferente. O lado mais próximo parece maior, o lado mais distante parece menor.
A cada um parece que as bordas laterais do tampo formam uma linha que se
encontra em um ponto distante (perspectiva). No entanto, a mesa tem
um formato único, que não se modifica com nosso movimento, e que não muda por
haver alguém observando. E as linhas das suas laterais são paralelas, não se
encontram em um ponto distante. Assim, a mesa real não é como aparece, e o que
aparece não é o que a mesa é.
Já, tendo em vista realidade,
a relação entre ambas, Aparência e Realidade não é problemática, pois a
aparência ou fenômeno é a apresentação das coisas a nós. Ao aparecerem a
nós, as coisas se apresentam, de modo que, havendo aparência, usualmente há
algo que aparece. As coisas podem se apresentar diretamente, ou através de
indícios ou sintomas, ou pode ser apresentada uma propriedade que a coisa tem.
Lá na abordagem recente do caso “Vestido da discórdia de listas
horizontais em cores azul e branco, preto e dourado, alternadas”, tendo em
vista as configurações do cérebro humano, sintetizando a explicação
proporcionada pelo neurocientista Jay Neitz da Universidade de Washington em
determinado número da Revista WIRED, que aborda artigos envolvendo tecnologia,
ciência, negócios, etc. onde... Bem, vamos ao segredo da imagem: os olhos de todo mundo estão vendo a mesma
coisa. A discórdia vem do cérebro!
Funciona assim: nossos olhos têm três tipos de células que detectam a
cor da imagem, chamados cones. Cada grupo de cones trabalha com uma parte do
espectro – azul, verde ou vermelho. A imagem - captada de ponta-cabeça - é enviada ao cérebro pelo nervo óptico.
Os olhos só fazem a parte bruta do trabalho. O processamento de imagens
no cérebro põe a imagem “cabeça para cima” e transformar o que são imagens
planas em 3D. Outra coisa que faz é compensar pela iluminação, calculando o
contexto e tentando descobrir qual a cor real de um objeto. Quando isso é feito,
as cores são reprocessadas, e parte da informação é ignorada como mera
iluminação.
No caso do vestido, o cérebro de algumas pessoas acha que o azul é causado pela luz - isso faz com que o vestido pareça branco e dourado. Outros cérebros enxergam preto no dourado, e então o azul aparece nítido.
Uma das realidades que muito me intrigou enquanto andava pelos souks de Deira em Dubai, foi ver algumas mulheres usando "mascaras"... Sinceramente, nunca tendo visto e bem pouco entendendo o motivo de usarem aquilo, pois que, pouco se sabe da origem dese tipo de "burga", mas há especulações que tenham vindo do Yemen e Omã... ou até mesmo da Índia...
E foi participando de visita guiada, oferecida na Mesquita Jumeirah, que
descobri que essa tal “máscara“,
é também um estilo de burqa usada
na região do Golfo Pérsico onde, partindo da condição segundo a qual, mulheres/meninas
atingissem a puberdade. Atualmente é usada somente pela geração mais velha e
tradicional da cidade… Isso talvez explique o motivo de tê-la visto somente em
Deira.
Curioso notar-se que a parte de dentro da máscara é lixada e polida
por conchas de ostras ou pedra. Depois é pintada com corante índigo, tendo a
fama de “embelezar e branquear” a pele… Durante o uso, esse mesmo corante solta
uma tinta que escurece a pele, por isso a impressão da pele suja que observei
em algumas mulheres. Ainda, outras senhoras de idade usam, comumente, a mascara
dourada, parecendo de ouro, mas que, são realizadas em couro!
Aliás, é sempre enfatizando o lado de beleza e preservação da pele
que as mulheres explicam o motivo do uso da burqa.
Claro que também tem o fato de se vestirem, moderadamente, e devido a religião,
mas, há que se considerar que justificam “tudo começar” em razão do clima seco
e quente do deserto, etc. e tal…
Abu Dhabi é uma cidade predominantemente muçulmana, onde o Islã é, mais do que uma religião, uma forma de vida, que dita o que vestir, onde a roupa masculina tradicional é a Kandura, uma veste longa e branca, com um lenço na cabeça chamado ghutra, amarrado com uma corda preta (agal). Por baixo, os homens costumam usar uma espécie de pano enrolado na cintura, para evitar transparências.
Já as mulheres usam abayas, que são vestimentas típicas das muculmanas nos Emirados, longas vestes pretas que cobrem suas roupas comuns. Algumas têm detalhes como bordados nas mangas e na barra, mas a maioria é lisa. Na cabeça, elas usam um lenço chamado sheyla e às vezes cobrem a boca com um lenço fino. Certamente que lhas caberiam muito bem, embora encobrindo belezas!
Roberto Costa Ferreira, Maio16
É muito divertido estar em uma
cidade como Las Vegas, onde a fantasia da arquitetura, das diferentes artes,
das vestes dos artistas de shows ou das ruas, nos fascina. A fantasia exerce um
fascínio também sob o ponto de vista científico. Como é que somos capazes de
reconhecer instantaneamente Fantasia de Realidade, como neste exemplo das
"policiais"? Quem diferencia são regiões específicas do cérebro.
Quando nos deparamos com uma
determinada situação, por ex., ver uma policial "de verdade" vestida
com um uniforme adequado para sua profissão, uma área da região racional do
cérebro, o córtex pré-frontal, se ativa e detectamos que aquilo é real porque
está relacionado aos padrões neurais que foram formados previamente na nossa
cabeça (para nomes específicos das estruturas cerebrais, veja referência
abaixo).
Agora, se os padrões que vemos no
ambiente não forem os mesmos que aqueles que foram armazenados no cérebro sobre
aquele estímulo, aquela região não se ativa, então nós constatamos que aquilo é
irreal, fictício, fantasioso, etc. Fantasia ou Realidade: são imagens
mentais armazenadas no nosso cérebro. Uma, nos direciona para a realidade da
vida. A outra nos faz sonhar e expressar esse sonho no mundo real. Ambas são
fascinantes.
Dra. Silvia Helena
Cardoso
Para Saber Mais:
What is
'Real'? How Our Brain Differentiates Between Reality and Fantasy
Após minha exposição, recebi de modo significativo, restando emocionado, a apreciação, o olhar que se segue e igualmente minhas palavras contemplativas:
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