A inspiração é como um bebê. Não
esconde uma hora decente para chegar ao mundo. Não tem nenhuma consideração com
o pobre poeta... Mas, é uma loucura envolvente, reunindo nenhum ato de bondade,
por menor que seja, jamais será desperdiçado. Esta frase é atribuída aos Sonhadores, mas que, nesta oportunidade
me cotizo a tantos outros atores que, juntos, comemoram esta oportunidade,
colaborando na construção, na realização desta história, “que tem que continuar a ser escrita”, bem afirmado por sua atual
diretora Rosana Cristina – Escola
Municipal de Saúde – SMS – SP.
Nesta dimensão, na destinação, na
atuação e aproximação como membro integrante do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, quer a Coordenação da Comissão de Educação
Permanente, como membro ativo do GTEP
– Grupo de Trabalho em Educação Permanente para o Controle Social na SMS/SP,
e que se estreita ao GTEPS Grupo Técnico
de Educação Permanente em Saúde daquela escola, do qual também sou
participante, configurando-se como fluxos de apreciação e encaminhamentos para
aprovação de projetos para as capacitações, tudo sob o olhar e participação
colaborativa das suas ramificações através das Escolas Regionais, tão bem conduzidas por seus coordenadores que, ora
reunidos cantamos “parabéns pra você...
Parabéns pelas histórias e estórias contadas”, muito bem dito pelo amigo e
dirigente da ETSUS-Sul – Marcelo Scrocco,
cujo valor preditivo de sua expressão de empatia reitero: “É um privilégio poder dividir um pedacinho desta linha do tempo com
vocês!”
Senhores, venho numa
demonstração de confiança falar, momento que me enche de orgulho, uma justa
exaltação por pertencer a tal oportunidade, da qual só recentemente me
aproximei, por uma espécie de timidez que me tolhe o impulso de tentar algo que
me pareceu ambicioso demais. Um fato já passado, momento que a instituição
sede, o prédio da Escola Municipal de
Saúde se viu ameaçado de lá, onde se situa, não mais permanecer. E ides
permitir que lembre aqui, neste momento solene, um fato já decorrido, que muito
me espremeu o coração, diria, já antigo! O que talvez vos seja novidade é o
fato do qual, atuando como personagem, vencendo minha timidez decidi, já
entrando nas estratégias, endereçar àquela instituição que queria como a um
“amor de coração” um pedido de esclarecimentos e satisfações que, surpreso,
respondeu-me o meu consciente: “Senhor, por que vindes tão tarde?”
Por que lembrar este fato, num
momento grato ao meu coração e à minha inteligência? Porque me pareceu ouvir, na
oportunidade, “uma voz coletiva”, vinda em minha direção a questionar-me: “Senhor,
por que tão tarde? Por que mais tarde que qualquer um de nós
outros?” E, enchendo-me de coragem, responder-vos: “Pelo mesmo motivo que levou o velho poeta a
retardar o tempo de sua plena realização. Aceitei-me tal como sou e permiti-me
dizer o que sinto”. São palavras simples, de agradecimento até, mesmo pelas
confianças creditadas, até pelo conjunto de soluções e realização da obra, do
feito!
O prédio lá está, majestoso e
sereno, até modestamente proporcionando-me “gentil
sombra quando transito externamente por suas calçadas”, como que querendo
minimamente contribuir para manter as memórias deste senhor, que num determinado
dia também abraçou, com tantos e como tantos, num abraço de proteção, de
preservação de sua destinação de promover a formação, o desenvolvimento e o
aprimoramento profissional dos servidores públicos, dos trabalhadores das
organizações parceiras, residentes, estagiários e dos membros dos conselhos
gestores vinculados às unidades de saúde
da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, e talvez, quem sabe, rompendo esta minha timidez,
atreva-me a pretender lá ingressar e, quem sabe, saboreie um café sempre posto
à entrada do auditório, local onde muitas vozes se ouvem e as tenho ouvido,
mesmo que distante, em eco!
Por enquanto canto, baixinho e no
meu canto, timidamente, sempre discreto, sereno e contraído, como que “no pé do ouvido”, mas, em consonância,
como na sístole ventricular do coração cujas valvas, a semilunar aórtica
abre-se, o ventrículo e a aorta tornam-se uma câmara comum, e a pressão em
ambos sobe em uníssono. O sangue não reflui para trás em direção ao átrio.
Então, bombeemos certeiros! Deixemos o entusiasmo exacerbado para oportuno
momento, pois que, sempre costuma falar auto e mais forte esta nossa justa
emoção!
Parabéns pra você, Escola Municipal de Saúde, plena de gente
contagiante, vibrante e aconchegante, em cuja essência são detentores de tal
estrutura triúna. Esta verdade ora expressa de forma clara e inquestionável: de
corpo, alma e espirito!
Roberto
Costa Ferreira, 30 de Março de 2020
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