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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

MAYA ... O PARECER IRREAL!

 

Maya, minha neta ...

Adi Shankaracharya, alma excelsa tal qual Shiva, nos dá um exemplo, pois que, “o mundo é considerado MAYA no Sistema Advaita”. Logo, os objetivos cotidianos sofrem mudanças e, portanto, não são reais. Minha Maya é real, embora Maya seja irreal do ponto de vista de Shiva. Melhor orientando, Maya é real para alguém que está dentro de Maya, parecendo ser muito real. Porém, do ponto de vista mais alto, do ponto de vista Absoluto do Despertar, Maya é irreal! Maya não existe... Diriam!

Explicando isso, o Dr. S. Radhakrishnan diz: “Brahman e o mundo não são diferentes, então a questão da relação entre os dois é admissível. Qual seja, o mundo tem sua base em Brahman. Mas o Brahman é e não é idêntico ao mundo. É porque o mundo não está separado de Brahman; não é porque Brahman não está sujeito às mutações do mundo. Ou seja: a mente percebe o mundo como realidade, mas assim que a realidade de Brahman é percebida, o mundo desaparece”.

Ainda, Adi Shankaracharya disse em determinado tempo: “Brahman satya Jagat Mithya”. Comparativamente, temos que “Brahman sozinho é irreal e Brahman sozinho existe. Todo o resto é irreal, ilusão”. Desse modo, “o Mayar”, o parecer irreal, o marcar, formar, construir, além do mérito da ilusão... Tudo que arremete àquilo dito feito à irrealidade do Universo Manifesto. De um significado complexo, envolvente, presente, talvez não possa ser irreal... Mas absoluto!

Quando estou caminhando na escuridão, de repente vejo uma cobra e entro em pânico e fico imóvel por causa do medo. Alguém indo para aquele lado, liga sua tocha e mostra que é uma corda, não uma cobra. Maya é assim... Viva na minha existência! Experimente você conhecê-la, se aproximar, ouvi-la, investigar, mais que tudo parecerá “muito real” ... Muito mais! Assim como a cobra antes referida, tal cobra é sobreposta à corda, este mundo, incluindo meu corpo, minha vida, é sobreposta a Brahman/Consciência Pura.

Maya me é real... Linda e bela, para ela que em mim habita... É um caso de coexistência eternizando sentido temporal! E Maya me mostra uma lacuna em meu saber...

“Todo indivíduo deve entender sua verdadeira natureza e ser, que não é a mudança e a mortalidade, mas sim a beatitude eterna. Para compreendermos o verdadeiro móvel de nossos atos e pensamentos devemos despertar para a unidade do ser." Nem que, para tal, se viaje muito além!

Roberto Costa Ferreira, psicanalista – Pesquisador

UNIFESP – UNIVERSIDADE FEDERAL DDE SÃO PAULO




O RCM ... Reliability Centered Maintenance. Um conceito posto em prática!

 

A manutenção centrada na confiabilidade (RCM) é um conceito de planejamento de manutenção para garantir que os sistemas continuem a fazer o que o usuário exige no contexto operacional atual. Originalmente, o termo "manutenção centrada na confiabilidade" de autoria de Tom Matteson, Stanley Nowlan e Howard Heap da United Airlines (UAL) para descrever um processo usado para determinar os requisitos de manutenção ideais para aeronaves (tendo deixado a United Airlines para seguir uma carreira de consultoria alguns meses antes da publicação do relatório final de Nowlan-Heap, Matteson não recebeu nenhum crédito autoral pelo trabalho).

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DOD) patrocinou a autoria de um livro-texto (da UAL) e de um relatório de avaliação (da Rand Corporation) sobre Manutenção Centrada na Confiabilidade, ambos publicados em 1978. Eles trouxeram os conceitos de RCM para um público mais amplo. Esta foi uma das muitas descobertas surpreendentes que revolucionaram a disciplina gerencial do gerenciamento de ativos físicos e estiveram na base de muitos desenvolvimentos desde a publicação deste trabalho seminal.

O RCM foi definido no padrão SAE JA1011 - Critérios de avaliação para processos de manutenção centrada na confiabilidade (RCM). Isso estabelece os critérios mínimos para o que é e o que não pode ser definido como RCM. O padrão é um divisor de águas na evolução contínua da disciplina de gerenciamento de ativos físicos. Partindo de então, depois de ser criado pela indústria de aviação comercial, o RCM foi adotado pelos militares dos EUA (a partir de meados da década de 1970) e pela indústria de energia nuclear comercial dos EUA (na década de 1980).

Posteriormente, do final da década de 1980, uma iniciativa independente liderada por John Moubray que corrigiu algumas das primeiras falhas do processo e o adaptou para uso na indústria em geral, traduzindo o RCM da indústria aeronáutica em uma técnica universalmente utilizável para estabelecer estratégias de manutenção confiáveis onde quer que máquinas, equipamentos ou, de fato, qualquer ativo físico sejam necessários com confiança.  Moubray também foi responsável por popularizar o método e por apresentá-lo a grande parte da comunidade industrial fora da indústria de aviação, definindo ainda as necessidades de treinamento para garantir a compreensão adequada dos conceitos subjacentes e a possibilidade de implementação real no local.

Proporcionando ao mundo a proliferação de consultorias, antes, na década de 1990 dirigiu pessoalmente dezenas de cursos de treinamento público em RCM2 de três dias – CURSOS INTRODUTÓRIOS – além do Reino Unido. A necessidade de facilitadores para executar as sessões de análise foi resolvida com o aperfeiçoamento do Curso de Facilitador RCM2 que, por sua vez espalhariam o treinamento para os 10 dias e níveis de três dias em todo o mundo, proporcionando rapidamente com que a técnica se tornasse internacional, sendo certo a primeira edição do livro no Reino Unido em 1991 e, vertido para o português, ocorresse em 2001.

A SQL Systems Brasil é líder na divulgação, preparo, formação e implantação no Brasil e América do Sul. 

Roberto Costa Ferreira, membro Facilitador RCM - 

Pesquisador UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo.


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

DIA do PROFESSOR ... Até Einstein chorou!


 O esquecimento é uma perda. A nossa memória é muito frágil e o risco de memórias falsas é uma constante. Este não é um pensamento einsteiniano... Mas é factível!

Imperdoável seria, esquecer-me desta vida vivida, de todos os tempos preciosos de professorar... Pois que, “a tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer”. Isto sim é einsteiniano... Abrindo a consciência para o outro. E por muito menos já chorei!

“Não basta ensinar ao homem uma especialidade porque ele se tornará assim, uma máquina utilizável, mas não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto. A não ser assim, ele se assemelhará, com seus conhecimentos profissionais, mais a um cão ensinado do que a uma criatura harmoniosamente desenvolvida.”

Albert Einstein

No verão de 1913, dois gigantes da ciência moderna viajaram a Zurique com a missão de oferecer o cargo mais prestigioso da vida científica europeia de então, a um homem. Este mesmo que até seis anos antes fora simples funcionário numa repartição de patentes. Em 1914, com o casamento desmoronando e um caso de amor em andamento Albert Einstein se despede de Mileva. Levam os três na estação ferroviária e Mileva Maric, sua esposa – física e matemática austro-húngara - volta para Zurique com os seus dois filhos... E ao voltar para casa triste e só, O GÊNIO CHOROU!

Einstein que amava muito os filhos confessaria mais tarde a sua prima Elza Rosenthal que naquele dia chorou... E foi com grande dificuldade que ele enfrentou a separação dos filhos.

Albert Einstein é, indubitavelmente, um dos maiores nomes da história da ciência, tendo formulado a Teoria da Relatividade - restrita e geral - e colaborado decisivamente para o desenvolvimento da Teoria Quântica - seu primeiro trabalho sobre o quantum, "sugerindo que radiação eletromagnética na região de alta frequência poderia ser pensada como quanta de luz", foi decisivo neste sentido -, ainda que, ulteriormente, se tornasse um crítico contumaz dos desenvolvimentos dados à teoria, pela Escola de Copenhague.

A despeito de suas decisivas contribuições à ciência do século XX, Einstein também é reconhecido como notável humanista, construindo uma profunda reflexão sobre a "natureza" do conhecimento, a vida ético-política e os processos de educação.

É neste domínio que adquire grande importância o livro ‘Einstein e a educação’, dos professores Alexandre Medeiros e Cleide Medeiros, publicado, pela Editora Livraria da Física, em 2006, a quem também homenageio nesta oportunidade. A obra - solidamente alicerçada em ampla bibliografia, constituída por mais de 200 títulos - traz, ao longo de seus capítulos, significativos aspectos da trajetória intelectual de Einstein, enfatizando a seminal vertente pedagógica do seu pensamento.

Nos primeiros capítulos trata da educação primária do pequeno Albert em Munique, da educação secundária do jovem Einstein no Luitpold Gymnasium, avançando para a educação de Einstein na Escola de Aarau, mostrando-nos Einstein como estudante na Escola Politécnica de Zurique seguido de Einstein versus Weber - apresentam aspectos da vida estudantil do físico, na escola e na universidade.

Já neste período evidenciavam-se destacando-se sua aversão pelo aprendizado baseado na pura memorização mecânica - aspecto típico da tradicional educação alemã da época e bastante encontradiço, ainda hoje, nos bancos escolares brasileiros (como, por exemplo, em muitas instituições nas quais se ensina até medicina no país...).

Sua excelência como estudante - aspecto não reconhecido por muitos biógrafos, os quais, muitas vezes, insistem em caracterizar Einstein como um mau aluno... Mas fica patente seu grande poder de concentração, especialmente relacionado à música, momento que os concertos de Bach e as sonatas de Mozart constituíam-se fecundo manancial de inspiração. Ainda, sua independência intelectual - mais claramente manifesta no seu período de graduação na Eidgenössische Technische Hochschule (ETH), a Escola Politécnica de Zurique.

Nos capítulos intermediários temos tentativas, conflitos e sua pugna de ser professor, sua estada na Academia Olímpia, o escritório de patentes e a Universidade de Berna, ainda Einstein como professor na Universidade de Zurique. Da curta estada em Praga ao retorno a Zurique até a longa estada em Berlim - narrando a sua epopeia na docência, abrangendo desde os primeiros anos após a conclusão do curso de graduação - com as malfadadas tentativas de conseguir um posto na academia, nas quais muito pesaram os desentendimentos com Heinrich Weber -, passando por sua colocação, como técnico, em um escritório de patentes em Berna - considerado, pelo próprio Einstein, como fundamental no seu desenvolvimento intelectual -, até sua aceitação como ‘privatdozent’ na Universidade de Berna (em 1908) e a definitiva consagração, como grande docente e pesquisador.

Nos capítulos finais evidenciam-se imaginação, humildade e bom humor, influências sobre as concepções educacionais de Einstein e de Dewey, as sintonias entre os ideários educacionais de Einstein e Dewey, a educação e a busca da liberdade e da justiça social. Einstein e a questão didática também são considerados centrando-se mais na apresentação das características do Einstein - professor - marcadamente sua humildade e o seu bom humor - e dos principais elementos teóricos de seu pensamento educacional, especialmente as interseções conceituais com a pedagogia de Dewey, já referido.

É possível que uma das grandes virtudes do livro, além da escrita clara e da consistência teórica, seja mostrar a principal característica da “libertária pedagogia einsteiniana”, esta sim: o tácito repúdio ao autoritarismo da escola germânica - o que se tornou explícito, por exemplo, na decisão de abandonar o Luitpold Gymnasium, sua escola secundária, pela acérrima discordância em relação aos seus métodos de ensino - e o profundo respeito pelo livre desenvolvimento do educando - valorizando sua curiosidade, autonomia e criatividade como grandes sustentáculos do processo educacional -, algo apreendido na Escola de Aarau, na Suíça, sob influência do pensamento de Pestalozzi - pedagogo profundamente inspirado em Rousseau e Kant -, como ressaltado pelo próprio Einstein:

[...] pelo seu espírito liberal e pela simples seriedade dos seus professores, que não estava baseada em nenhuma autoridade externa, essa escola deixou em mim impressões inesquecíveis. A comparação com os seis anos de escolaridade no autoritário Gymnasium alemão me fez entender claramente a superioridade de uma educação voltada para a livre ação e para a responsabilidade social em relação a uma outra fundada na autoridade e na ambição.  

[Albert Einstein apud Medeiros & Medeiros, 2006:35]

Esta perspectiva parece ser particularmente útil para as atuais discussões no âmbito do ensino, na medida em que se reconhece a obsolescência de procedimentos "pedagógicos" ainda vigentes, centrados na mera transmissão de conhecimento, nos quais o docente assume um papel de "inculcador de conteúdos", cabendo ao discente tornar-se um repetidor dos mesmos, em uma atitude passiva e reprodutora (mormente por ocasião da avaliação, na qual é cobrada a matéria ministrada...). Neste sentido, um dos comentários de Einstein, transcritos no livro, parece se referir ipsis litteris a tal situação, ainda bastante presente na escola brasileira:

[...] por vezes, vemos na escola simplesmente o instrumento para a transmissão de certa quantidade máxima de conhecimento para a geração em crescimento. Mas, isso não é correto. O conhecimento é morto; a escola, no entanto, serve aos vivos. Ela deve desenvolver nos indivíduos jovens as qualidades e as capacidades que são valiosas para o bem-estar da comunidade.                                                      

                                                                 [Albert Einstein apud Medeiros & Medeiros, 2006:201]

Portanto, ao se considerar, de modo einsteiniano, que o ensinar exige respeito à autonomia e à dignidade de cada sujeito - especialmente no âmago de uma abordagem progressiva, alicerce para uma educação que leva em consideração o indivíduo como um ser que constrói a sua própria história -, vale a pena repensar o papel dos diferentes atores envolvidos no ensino, na arte de professorar, especialmente do aparelho escolar, no sentido de formar profissionais mais aptos à construção de consistentes respostas às demandas e às transformações da sociedade.

Neste sentido, é salutar aos debates em educação o escopo de Einstein, como nesta oportunidade, diante desta síntese e por ocasião do Dia do Professor, tendo em vista a educação, trazendo a obra em referência - Einstein e a Educação – e que nas próprias palavras de seus autores:

“servir de inspiração para todos aqueles que detectam na educação um meio para a construção de uma sociedade melhor, mais justa e mais humana.”

Roberto costa Ferreira, 15 de Outubro de 2021 – Dia do Professor.

Professor – Psicanalista e Pesquisador – CEP UNIFESP

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO


quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Coincidências ... Deus se faz presente até nas coincidências!


Coincidências boas demais ...

Deus se faz presente até nas coincidências, na igualdade, na identidade de duas ou mais coisas. É sinônimo de coexistência, concordância e simultaneidade. Coincidência é o substantivo feminino que significa o ato de coincidir, indicando acontecimentos que ocorrem em simultâneo.

A palavra incidência significa ocorrência ou acontecimento, enquanto o prefixo "co" remete para a concomitância ou simultaneidade de dois elementos. Em algumas situações a palavra coincidência pode significar acaso, porque descreve uma situação que ocorre sem combinação prévia. Nestes casos, mera coincidência pode ser um mero acaso. 

Ao exemplo: “Eu não sabia que ela ia estar naquela noite, em minha casa, trazida pelos braços de meu filho Diego, dizendo-se apaixonado por ela, eleita a mulher de sua vida!” A gente se encontrou por coincidência. E ela se me apareceu uma linda mulher, portando um olhar de criança ... Aliás, ambos se revelavam crianças. Parecia-me a mim que se haviam todos atrapalhados, encantados e muito crianças!

Muitas pessoas afirmam que não existem coincidências e que tudo está previsto por Deus ou pelo destino. A palavra coincidência também pode se referir à confluência de atitudes ou opiniões, quando se chega a algum tipo de acordo. Então, me dei conta da passagem em Paulo onde este diz que devemos nos separar do que é infantil; que, para nos tornarmos novamente crianças, precisamos antes nos tornar adultos.

Cristo não disse: "Vocês devem permanecer crianças”, e sim: “Tornar-se crianças”! Não vou me tornar oposição à palavra de Cristo, que devemos nos separar do que é infantil, que não se pode permanecer infantil, quando o ideal é justamente preservarmos a fé ao modo da criança, não é?"

E desse amor que apresentou-me inesperado, resultaram outras crianças... Minhas crianças que revestem minha vida, dão significação à tal existencial que se revela superiormente bela e plena, não só em razão de vivermos o "Dia das Crianças", mas, e bem porquê ela aniversaria... Exato! Carina aniversaria no Dia das Crianças! Coincidência ou não, não importa, pois que tal realidade é factível...

Por outro lado, o fato de acreditar ou não em certas circunstâncias, costuma não ter grande relevância, tão pouco poder de mudar a veracidade dos fatos, e sequer servem de embasamento a muitas questões que nos cercam. Assim, algumas décadas atrás, o imortal Albert Einstein chegou a desenvolver estudos que permitissem identificar evidências objetivas que explicassem cientificamente a coincidência.

Para tal, adotou como premissa básica a existência de pontos e/ou questões comum a cerca de um grupo de atividades que fazia parte do seu dia a dia. Partindo de então passou a desdobrar cada uma delas, em subgrupos menores formados por elementos que, eventualmente, pudessem ter outros temas em comum entre eles, algumas vezes de forma unilateral. A intenção inicial de definir os limites do estudo acabou não se tornando possível principalmente por conta do alto nível de complexidade em se estabelecer, minimamente, uma regra que subsidiasse sua existência, que permitisse a estruturação de um algoritmo.

Ainda assim Einstein não seu deu por vencido, e após anos de estudo passou a acreditar e explicitar junto aos seus, que “coincidência era a maneira que Deus tinha encontrado para permanecer no anonimato”. Difícil acreditar que um cientista como Einstein tenha atribuído ao Divino a presença da coincidência em nossas vidas. Mas diante dos resultados apresentados por suas pesquisas, o que realmente o teria levado a isso? Teria sido o caminho mais cômodo?

Cá entre nós, isto pouco importa, mesmo porque não contribui em nada para que acreditemos na existência da coincidência em nossas vidas. Ainda mais por uma questão simples de explicar:

“o fato de não termos explicação sobre algo, não impede nem ajuda que este algo aconteça.”

Tudo que acontece em nossa vida, ocorre por conta de algum motivo e devido a algum esforço, ciente ou não. Todo resultado obtido se origina de uma intenção, explicita ou não, de alcançá-lo. Nem sempre os resultados obtidos possuem uma estreita relação com os objetivos esperados em uma atividade, processo ou projeto do qual fazemos parte. Diante disso, sem querer desmentir Einstein, atribuir a Deus, algo que seja factível de acontecer, talvez não tivesse sido necessário. Tão pouco o universo tem tempo para conspirar ou não algo a nosso favor ou contra.

As coisas, todas elas, acontecem como resultado de esforços em prol delas, assim como o contrário também é fato. E sempre há um aprendizado embutido neste pacote. Desse modo, tenho como relevante que, coincidência ou não, exatamente no “Dia das Crianças Carina, minha querida menina, aniversaria. Isto é perfeito e sob as vistas de Deus!

Parabéns, Carina, votos que se estendem aos componentes do quarteto amado.

São Paulo, 12 de Outubro de 2021.

Roberto Costa Ferreira

Psicanalista e Pesquisador

CEP - UNIFESP - Universidade

Federal do Estado de São Paulo - SP.