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domingo, 28 de agosto de 2022

CARÁTER … Fisionomia moral do homem!

 

Lucas Zanzini

Caráter...

Caráter é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes. O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter.


caráter de um homem, um indivíduo, é formado pelas pessoas que escolheu para conviver. Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder. O caráter é a fisionomia moral do homem. Chamo caráter de um homem à sua maneira habitual de ir à caça da felicidade.

Lucas é assim: Um caçador de felicidade!

Un chasseur de bonheur... Dreamcatcher!


Decerto já ouviu falar em “dream catcher”, filtro de sonhos, caçador de sonhos, espanta pesadelos, … São tudo expressões que designam um símbolo dos costumes e da cultura de uma pessoa, de um povo.


Os primeiros “dream catcher” surgiram na tribo dos Ojibwa, que habitavam a região dos grandes lagos da América do Norte. Para eles, era fundamental saber decifrar os sonhos, pois acreditavam que lhes facultavam importantes mensagens sobre a vida, a natureza e o universo.


Segundo esse povo, enquanto se dormia, o ar enchia-se de sonhos e energias (boas e más), desempenhando o dream catcher um meio de proteção e purificação dos sonhos, filtrando e separando as energias e os sonhos negativos. Além disso, o filtro dos sonhos trazia sabedoria e sorte a quem o possuía.

 

Segundo a tradição, o dream catcher, era feito com ramos flexíveis de salgueiro formando um círculo, revestido com tiras de couro, constituindo uma espécie de teia de aranha com uma abertura circular no centro. Este círculo constituía uma mandala, representando a totalidade e o ciclo da vida.


Os fios da teia, presos ao círculo, podiam ser tecidos em 7 pontos (7 profecias) 8 pontos (8 direções sagradas), 13 pontos (13 luas), variando de acordo com cada tradição e intenção. O círculo era depois adornado com uma pena (preferencialmente de coruja, por significar “sabedoria”), assim como com outras penas, contas, cristais e adereços. As penas simbolizavam a respiração e o ar, elemento essencial para a vida.

 

O “dream catcher” devia ser pendurado sobre a cama das crianças e dos adultos, num lugar que recebesse luz solar. Os sonhos bons saberiam exactamente aonde ir, conseguindo passar pelo buraco central da teia, enquanto os sonhos ruins ficariam perdidos, acabarim presos nos fios e desaparecendo com os primeiros raios solares.


Lucas tem este caráter... Bom de conversa, que sempre francas e coerentes, toda boa abordagem tem endereço certo. O indevido, quando cogitado, esvanece, desbota, prevalece o “fading” em cujo procedimento, dado um comportamento que ocorre a situação partindo da mudança gradual do estímulo, da primeira para a segunda ocasião.


“Many of these problems may simply fade into irrelevance when the new rules come into force”.


Assim, permito-me o expressar, sendo certo que a justa compreensão o alcança! E prudência e direito são pressupostos para a Compreensão Prudencial do Direito.


A consideração do direito como algo que, de algum modo, depende da virtude, da prudência, pressupõe, necessariamente, a sua vinculação ao conceito de justiça. Em outras palavras, é pela mediação da justiça que o direito reporta-se à prudência como o caminho mediante o qual opera-se o seu achamento.


A visão clássica do fenômeno jurídico nos permite compreender como se processa este trânsito da prudência ao direito: o direito é uma coisa (res), a própria coisa justa (ipsa res justa), vale dizer, não há direito e o direito não se compreende senão no âmbito da justiça, razão pela qual, a rigor, representa uma contradição a idéia de um direito injusto.


Ora, uma vez que, identicamente, não há justiça sem prudência, tem-se que não pode haver direito, ou melhor, não pode haver descoberta ou achamento do direito que dispense a referência ao agir prudencial.


Este é o meu Lucas, um parceiro, “o parça” que já já nos seus dezesseis anos de vida me permite assim entendê-lo e ele, que bem se compreende, segue iluminado e iluminando, nos delicados e resistentes fios da teia dessa vida!

 

Roberto Costa Ferreira,

Guarujá, 11Out2020-SP.

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