O presente trabalho
netnográfico traz à lume a mulher, as distâncias e o tempo, ainda em tempos
de Semana Internacional da Mulher. O Tempo, ou melhor, os Tempos e sua
relação com as vidas. Neste prólogo trago à baila a relação das pessoas com o
tempo, que muda de acordo com o contexto em que estão inseridas.
Em sociedades tradicionais, o
tempo era visto como algo repetitivo e não cumulativo. Ou seja, as pessoas
fariam a mesma atividade durante anos sem se incomodar com isso e o tempo de
experiência no desempenho daquela função não era tão importante quanto é hoje,
quando medimos a competência dos indivíduos pelo tempo de experiência.
Desse modo, em razão de tais
dimensões de distância, tempo e espaço não poderia deixar de envolver nesta
conversa um escritor, divulgador científico, ativista e cientista planetário
detentor de profundo senso de reverência com relação à vida e ao ser humano.
Ele acreditava que “estar vivo e ter uma consciência era não apenas um
privilégio, mas também uma grande responsabilidade”!
A paixão pela ciência e
astronomia levou Carl Sagan a revelar seus pensamentos e mensagens de
forma que nenhum outro cientista conseguia. O criador e apresentador da
famosa série televisiva da década de oitenta, “Cosmos: Uma Viagem Pessoal”,
nos deixou reflexões incríveis sobre o universo, a vida, o amor, a religião, e
muito mais. Uma das frases mais famosas de Carl Sagan foi
dedicada à sua esposa, e coapresentadora de Cosmos, Ann Druyan, quando
disse que:
“Diante da
vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim
dividir um planeta e uma época com Annie.”
A declaração de amor “científica”
revela um de seus lados mais compreensivo: ele era capaz de relacionar vários
assuntos diferentes e tornar a ciência algo bonito de se ver e escutar,
enxergando a mulher muito além de nossa dimensão: O cosmos e a mulher!
O que nos vem à mente quando
pensamos em cosmos? Certamente grandeza, imensidão, admiração... Na origem
grega: "ordenamento". Pois bem, quando as mulheres usam
produtos cosméticos, querem a beleza, e o cosmos está aí nesta "cosmética",
pois sua etimologia demonstra este voltar-se para o belo.
Podemos, fazer uma analogia entre
o cosmos e a mulher. Primeiramente, o universo tem uma vastidão imensa, podemos
pensar em bilhões de estrelas, galáxias de uma distância que foge a nossa vã
imaginação. E a mulher, que é parte deste cosmos, possui uma
profundidade/sensualidade imensa! Por mais que tentemos compreendê-las,
nossas "investigações" ficam reduzidas diante delas.
No requisito do belo, penso (com
inveja) dos astronautas que viajam e veem a terra como um pontinho azul "perdido"
no cosmos, nossa! Deve ser algo incrível ... Agora imaginem os "traços
curvos" de uma bela mulher ...
Meu Deus, é de fazer qualquer um
suspirar ... Principalmente quando permitido “se tocar em seus quadris ..."
Parece que o universo se silencia! Aliás, Einstein nos diz que o espaço é
curvo... bem, se "ele" disse nós dizemos amém!
A mulher tem um quê de sedutor
quando nos olha, e sabemos que atrás deste tem um mistério insondável! E o
cosmos tem um certo "ar misterioso". Quando contemplamos um céu
estrelado e imaginamos quanta vastidão de mistérios insondáveis estão nos
esperando ... Sim, o homem foi feito para as estrelas, nascemos para com elas
brilhar!
Caros leitores, convidando-os a
conhecerem tal aprofundamento da matéria com um clique no blog, terminando
assim estas singelas palavras com benditas de Rui Barbosa:
"A mulher é a síntese de
todas as perfeições"!
Roberto Costa Ferreira,
Dia Mundial da mulher!
PROFESSOR–PSICANALISTA–PESQUISADOR
UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo
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