29 de setembro - O Dia Mundial do Coração - é celebrado
internacionalmente por iniciativa da Federação Mundial do Coração (World Heart Federation). No Brasil,
conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e
patrocinadores. A campanha deste ano salienta a necessidade de serem
criados ambientes saudáveis para o coração.
Escrevi no dia e postei, considerando os ambientes
e alerta da Federação Mundial do Coração:
"frequentemente,
a sociedade “culpa” o indivíduo por ter doenças cardiovasculares, - você fuma, come e bebe demasiado, não faz
exercício! Mas os ambientes onde nós vivemos, trabalhamos e
brincamos podem ter um enorme peso na nossa capacidade de tomar as melhores
decisões para a saúde do nosso coração - especialmente em ambientes cada vez
mais urbanos, que têm mudado os nossos estilos de vida e dietas".
Desta forma, a campanha salienta
que muitas pessoas estão "encurraladas em ambientes" onde têm de
lidar com a falta de acesso a espaços verdes, onde estão sujeitas a refeições
escolares muito pouco saudáveis, onde são alvo de uma exposição desmesurada ao
tabaco, álcool e fast food, e,
sendo forçadas a serem fumadores passivos.
"Todas
as pessoas têm o direito a fazer escolhas saudáveis para o seu coração,
independentemente do local onde vivem, trabalham e brincam. Mas todos
necessitamos de agir de forma a que tal seja uma realidade nas nossas casas,
nas nossas comunidades e nas nossas nações." Este é o apelo da Federação
Mundial do Coração, que deixa ainda o convite a todos os cidadãos:
"Junte-se ao movimento global para melhores escolhas para um coração
saudável... independentemente de onde vive, trabalha e brinca".
O meu coração vive apertado! De
tal sorte que a glândula Timo (em grego é Thymus) concentradora de todas as nossas emoções,
estimulada, promove o que denominamos “energia vital”:
·
Cresce quando estamos contentes e,
·
Encolhe pela metade quando estamos tristes,
estressados ou adoecemos.· Quando nascemos, ela é bem maior, depois vai encolhendo.
· É preciso estimulá-la.
O Timo é um dos pilares do sistema
imunológico. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, a glândula reage,
produzindo células de defesa na mesma hora. É também sensível a
imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, palavras, pensamentos… Dizem
que ideias negativas têm mais poder maléfico sobre a glândula do que vírus e
bactérias. E quer saber? Acredito. Sendo assim, a expressão “fiquei
de coração apertado” revela uma situação real do Timo, que, por
reflexo, envolve o coração – que acabou levando a fama.
E por fama promotora de
ansiedades tenho a saúde, não a minha, a Saúde em cena!
As eleições para a escolha do
presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e
estaduais se aproximam e, mais uma vez a Saúde é apontada como uma das
principais preocupações do povo brasileiro.
Diversas pesquisas, como as
recentemente encomendadas e divulgadas ao Instituto Datafolha, comprovam essa
realidade, tanto no estado de São Paulo quanto,
e acentuadamente, em nível federal. Ao serem questionados sobre que
nota dariam à Saúde no pais, em uma escala de 0 (péssima) a 10 (excelente),
64% dos entrevistados em São Paulo deram entre 0 a 4.
Nacionalmente, o índice ficou
em 61%. A avaliação do Sistema Único de Saúde (SUS) seguiu o mesmo nível de
insatisfação: 51% registraram notas entre 0 a 4 em São Paulo e 55% no
pais inteiro!
Então, se fizermos um pequeno
balanço da saúde no país, não paira dúvidas a urgência de mudanças no setor. Destaque
para os problemas de financiamento e
gestão, e mesmo, em razão da
dificuldade de acesso, onde somente 3 em cada 10 entrevistados consideram fácil
se submeter a cirurgias, o serviço que tem o acesso mais difícil. As avaliações
de difícil e muito difícil somam 62% neste item, o que é gravíssimo, tendo em vista que um paciente necessitando de uma
operação requer agilidade de resposta.
Comporta destacar que, diante
da pesquisa, quando questionados sobre:
“Quando
você ou alguém de sua casa precisa de atendimento de saúde do SUS, qual o
primeiro local que vocês procuram?”
Disseram, 55%, utilizar o
atendimento de emergência como porta de entrada, o que inclui pronto/socorro
atendimento, ambulatório (UPA ou AMA) e hospitais. Então, compreende-se que
além da comprovação de acesso complicado ao SUS, do qual sou defensor, é
possível perceber uma séria distorção, porque primeiro os pacientes procuram
uma unidade de emergência em vez de um posto de saúde, que deve ser,
repito, a posta de entrada no sistema, onde é feita a triagem de pacientes e os
encaminhamentos aos serviços especializados.
Do parágrafo acima se
compreende e, revelam-se falhas graves na gestão/administração de todo o
sistema!
Os índices de difícil e muito
difícil também ficaram em patamares preocupantes nos demais pontos, a saber:
·
Atendimento médico da rede pública em casa →
47%;
·
Consultas com médicos → 54%;· Atendimento de emergência em pronto socorro → 52%;
· Procedimentos específicos → 43%;
· Internações hospitalares → 50%;
· Exames de laboratório → 47%;
· Atendimento nos postos de saúde → 47%;
· Remédios distribuídos gratuitamente pela rede → 38%.
Nos resultados vistos chama a
atenção que mais da metade dos
entrevistados (52%) encontrou dificuldades ao buscar atendimento nos postos de
saúde, que deveriam ser justamente uma das principais portas de entrada do
sistema.
Como foi o atendimento médico
durante o recente Mundial da FIFA, e
até do lado da saúde suplementar, os
velhos problemas continuam e novos surgem, como os casos de operadoras exigindo exames para aceitar idosos nos planos
de saúde...
Outro fator deve ser
considerado nesta conjuntura das Saúde no país, onde a pesquisa aponta que 39%
dos paulistas com mais de 16 anos tem plano de saúde, 10% a mais que a média
nacional. Parte das pessoas que adere a planos o faz como tentativa de suprir
as lacunas deixadas pela rede pública, porém nem sempre os planos oferecem cobertura
adequada de procedimentos, obrigando esse mesmo usuário a buscar no SUS o que
precisa.
Vale ainda ressaltar que há
um esforço para facilitar a adesão aos planos, porque é interessante que haja
essa migração do público para o particular, como tentativa de aliviar a rede de
atendimento do SUS.
Neste cenário, é bem verdade
que a maioria dos entrevistados em tais pesquisas – 66% - está insatisfeita:
·
Faltam investimentos em recursos humanos,· Valorização dos médicos e de todos que compõem as equipes de atendimento,
· Assim como toda a estrutura que dá sustentação ao SUS, que é precária.
De boa notícia, temos a
avaliação positiva apontada como nota 10 à saúde brasileira dada por 2% dos
entrevistados, que por algum motivo foram bem atendidas. Ainda, a inclusão dos médicos no Simples Nacional,
o que diminui a burocracia para a abertura e fechamento de pessoas jurídicas,
simplificação e redução considerável do valor dos tributos.
É fato. Vivemos um momento
importante na política brasileira, em que ouvimos e ainda ouviremos dos
candidatos aos cargos de presidência da república, governo estadual, senado e deputação, quais
soluções possuem para resolver os problemas da Saúde no país.
Ouviremos... Não sou cardiopata, contudo,
tal sorte me leva à propensão para a hipertensão. O meu coração vive apertado!
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