O paradoxo do hedonismo,
também conhecido como o paradoxo do prazer, é a ideia segundo a qual o
prazer e a felicidade não podem ser obtidos diretamente, apenas indiretamente.
Vários autores afirmaram, cada um a seu modo, que fracassamos na obtenção do
prazer e da felicidade quando os procuramos deliberadamente:
·
O filósofo
Soren Kierkegaard em "Ou isso, ou aquilo: um fragmento de vida” referiu:
"A maioria das pessoas persegue o prazer com tanto afã que o acaba
deixando rapidamente para trás."
· Já, Guimarães Rosa destacou em determinada ocasião
que:
“Felicidade se acha em horinhas de descuido”.
Nesta
oportunidade eu não estava preocupado com conceitos e paradoxos. Apenas “curtia”
um passeio socrático! Eu explico melhor:
· Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar
a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando era assediado por
vendedores, ele respondia:
“Estou apenas observando quanta coisa existe de que
não preciso para ser feliz!”
O perigo é, sob determinadas circunstâncias, você achar que tal
oportunidade é apenas mais um dia em sua vida. Não é apenas mais um dia;
ele é o único dia em que é dado a você mesmo. É
dado a você. É um presente! É o único presente que você
tem agora, e que a única resposta apropriada é gratidão!
Se você não fizer
nada mais, mas para cultivar essa resposta para o grande presente deste dia
único, se você aprender a reagir como se fosse o primeiro dia de sua vida, e o
último dia, então você vai ter passado o presente dia muito bem, magnificamente
bem.
Comecei meu dia
abrindo os olhos e me surpreendi “vendo que tinha olhos e que podia
abri-los”... E que incrível variedade de cores... E que tais nos são proporcionadas,
constantemente, por puro prazer e exuberância da vida. Olhei para o céu. Nós
raramente olhamos para o céu. Nós raramente notamos como é diferente a cada momento e como as
nuvens se movem, proporcionando a cada instante, novas formações!
Então enxerguei os meus queridos... E os
olhei fixamente. Olhei para os rostos
das pessoas que conhecia. Cada
um tendo uma história incrível por trás de seu rosto, uma história que nunca
poderia imaginar totalmente, não só por sua própria história, mas a própria
perspectiva sob as vistas do futuro.
Assim, sob as vistas do presente vivi
intensamente esta oportunidade, sendo presenteado com a companhia daqueles que
vivem em mim. Isabel presente, exultante! E almocei no mesmo
almoço de meu neto Lucas... E também cantei no canto da apresentação de minha
neta Isabela!
Por vezes, viajamos tão longe... Neste ensejo, neste dia, todas as
pessoas que estavam comigo trouxe-as para passear. E então observar:
“... quanta coisa existe de que não preciso para ser
feliz!” Apenas “curtir” um breve passeio socrático!
Por: Roberto Costa Ferreira, Jul/2014.
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