Tal texto elaborei e publiquei antes em 04 de Fevereiro
de 2015, 01:02, momento que Henrique Meirelles era cotado para substituir Graça
Foster... Quem indicou? Vixe Maria!!!
O analfabeto midiático é tão burro que se orgulha e
estufa o peito para dizer que viu/ouviu a informação no Jornal Nacional e leu
na Veja, por exemplo. Ele não entende como é produzida cada notícia: como se
escolhem as pautas e as fontes, sabendo antecipadamente como cada uma delas vai
se pronunciar. Não desconfia que, em muitas tevês, revistas e jornais, a
notícia já sai quase pronta da redação, bastando ouvir as pessoas que vão
confirmar o que o jornalista, o editor e, principalmente, o “dono da voz”
(obrigado, Chico Buarque!) quer como a verdade dos fatos. Para isso as notícias
se apoiam, às vezes, em fotos e imagens. Dizem que “uma foto vale mais que mil
palavras”. Não é tão simples (Millôr, ironicamente, contra-argumentou:“então
diga isto com uma imagem”).
Fotos e imagens também são construções, a partir de um
determinado olhar. Também as imagens podem ser manipuladas e editadas “ao gosto
do freguês”. Há uma infinidade de exemplos. Usaram-se imagens para provar que o
Iraque possuía depósitos de armas químicas que nunca foram encontrados. A
irresponsabilidade e a falta de independência da mídia norte-americana ajudaram
a convencer a opinião pública, e mais uma guerra com milhares de inocentes
mortos foi deflagrada.
O analfabeto midiático não percebe que o enfoque pode ser
uma escolha construída para chegar a conclusões que seriam diferentes se outras
fontes fossem contatadas ou os jornalistas narrassem os fatos de outro ponto de
vista. O analfabeto midiático imagina que tudo pode ser compreendido sem o
mínimo de esforço intelectual. Não se apoia na filosofia, na sociologia, na
história, na antropologia, nas ciências política e econômica – para não
estender demais os campos do conhecimento – para compreender minimamente a
complexidade dos fatos.
Sua mente não absorve tanta informação e ele prefere
acreditar em “especialistas” e veículos de comunicação comprometidos com
interesses de poderosos grupos políticos e econômicos. Lê pouquíssimo,
geralmente “best-sellers” e livros de autoajuda. Tem certeza de que o que lê,
ouve e vê é o suficiente, e corresponde à realidade.
Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce:
- a prostituta, o menor abandonado,
- e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador das empresas nacionais e multinacionais,
“de cujas experiências vivemos atual e fartamente, sob
auspícios de todos os escalões, mesmo de presidentes de conselhos até
presidentes de estatais”!
Ainda, é tão crédulo que vota neles e nos seus asseclas...
como a um acéfalo!
Roberto Costa Ferreira,
08/Fev2016
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