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Não é uma Tragédia, de Marcos
Piangers e texto de minha autoria.
Eu sei "das minhas saudades"... Daqueles que estão ausentes,
distantes, dos que estão por perto, e mesmo nessa condição, "se esquecem de dizer um oi". Eu digo, como agora, no mínimo vários "ois"!
Pois que, "vivo um momento
eudaimonico"... E viver um "momento
eudaimonico" compreende saber que eu estou bem disposto, mesmo por que
estou imbuído de poderes divinos! (Mesmo reconhecendo que não os tenho).
A palavra principal para a
vivência da felicidade no grego antigo é eudaimonia. Eudaimon é o adjetivo para “feliz”. À felicidade humana, portanto, é conferida uma força
espiritual além do controle dos homens... Uma dádiva que depende unicamente dos
humores dos deuses. No pensamento grego, um homem feliz (Eudaimon) era aquele
favorecido por um bom daimon, o mesmo que ter sorte. Logo, a eudemonia requeria a boa sorte!
Eu "não preciso de dons e sequer procuro os bons humores dos deuses"...
Tenho uma força espiritual que me abraça e uma vontade de viver que até cabe
dentro de mim. Por tal, tão significativa energia, tal egrégora, sai de mim, dos meus limites e
alcança planos superiores "e bate
forte na porta dos diversos corações esquecidos".
Esta é a minha mágica, a minha força! Teimosamente, não esqueço de
ninguém, mesmo que esquecido, e vivo
esta destinação "agradecendo sempre",
até pela existência do silêncio daqueles que "distraidamente esquecem"... Esquecem-me... Esquecem-se!
Roberto Costa Ferreira, 30Jun2018,
21h50, para WhatsApp
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