Grau°

domingo, 1 de julho de 2018

FATALISMO - TRAGÉDIA


Vídeo: Não é uma Tragédia, de Marcos Piangers e texto de minha autoria.


Eu não sou fatalista. Também não vivo sofrendo, com medo de tudo! Igualmente, "não vivo tragédias nesta vida...Sempre agradeço pela oportunidade  de estar  vivendo este  momento, intensamente, até considerando,  otimistamente,  que neste grupo  que  contém considerável  número  de, e  que  alguns "podem sentir saudades ou lembrar que existo". Quem sabe!


Eu sei "das minhas saudades"... Daqueles que estão ausentes, distantes, dos  que  estão  por  perto, e mesmo nessa condição, "se esquecem de dizer um oi". Eu digo, como agora, no mínimo vários "ois"! Pois que, "vivo um momento eudaimonico"... E viver um "momento eudaimonico" compreende saber que eu estou bem disposto, mesmo por que estou imbuído de poderes divinos! (Mesmo reconhecendo que não os tenho).

A palavra principal para a vivência da felicidade no grego antigo é eudaimonia. Eudaimon é o adjetivo para “feliz”. À felicidade humana, portanto, é conferida uma força espiritual além do controle dos homens... Uma dádiva que depende unicamente dos humores dos deuses. No pensamento grego, um homem feliz (Eudaimon) era aquele favorecido por um bom daimon, o mesmo que ter sorte. Logo, a eudemonia requeria a boa sorte!

Eu "não preciso de dons e sequer procuro os bons humores dos deuses"... Tenho uma força espiritual que me abraça e uma vontade de viver que até cabe dentro de mim. Por tal, tão significativa energia, tal egrégora, sai de mim, dos meus limites e alcança planos superiores "e bate forte na porta dos diversos corações esquecidos".

Esta é a minha mágica, a minha força! Teimosamente, não esqueço de ninguém, mesmo que esquecido, e  vivo esta destinação "agradecendo sempre", até pela existência do silêncio daqueles que "distraidamente esquecem"... Esquecem-me... Esquecem-se!

        Roberto Costa Ferreira, 30Jun2018, 21h50, para WhatsApp

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