Seleto grupo de 14 ilustres santamarenses. À direita Isabel Conceição, a esquerda Rosana Manfredini,
ao centro, em pé, Guilherme Bonfim e sentada, a aniversariante Andréa.
Nestas fotos, os presentes a caráter, sempre solícitos para
uma foto bem posada com a aniversariante. Tantos sorriem. Outros... É como o sorriso
do Visconde de Sabugosa – aquele sorriso geológico – que, olhando
para o barranco, componente da terra-chão, encontrava e compreendia toda a
dimensão constituidora da Terra que habitava e nela, enxergava o possível leite
- petróleo – possível de se extrair.
O Visconde levava consigo a turma, que como os mais
distantes, a principio pouco entendiam, achando até que “pairava no ar uma ironia quase cáustica”. Só após a devida
elucidação, residia a compreensão!
Assim, no simples olhar para a foto pode até residir a “ironia da situação...” Uma simples
curiosidade: a que se deve? Andréa
sexagenou! Isso mesmo... Donde se conclui que a comemoração de tal
periodicidade anual, o aniversário de Andrea, proporcionou que atingisse
e vive a idade entre sessenta e sessenta e nove anos. Interessantíssimo!
De acordo com a tradição chinesa, o
ciclo sexagenário começa no ano do nascimento e termina durante a
vivência dos 60 anos, e aí se "inicia
tudo de novo". Ou seja: Cogita-se a "Renovação". Portanto, é o ato ou efeito de renovar; renovamento. A reforma, o melhoramento,
o restabelecimento melhorado de muitas coisas. O
crescimento... É o rebentar ou desabrochar de novo...
É o Rejuvenescer!
Momento que ela, Andréa, se sabe na posse de um poder de
iniciar tudo de novo, quando bem lhe parecer; não há passado que a comprometa,
e assim como... Estou querendo entender o que as pessoas fazem com o que fazem
delas! Ou seja: Por onde anda o árbitro... E as relações com o seu entorno!
Muitos físicos acham que o nosso mundo é tão onírico quanto o
subatômico. Para eles, quando algum pesquisador tenta olhar as infinitas
partículas-fantasma da nuvem quântica e só consegue ver uma, não é que as
outras evaporaram: é que o cientista se dividiu em cópias infinitas, espalhadas
por universos paralelos.
Exatamente. É o que diz “a
teoria dos Mundos Múltiplos”, moldada pelo físico norte-americano Hugh Everett em 1957. Ela diz que, se a
partícula solitária que surgiu daquela nuvem de clones pode aparecer aqui, lá
ou acolá, você também pode. Uma versão de você em um universo vai encontrar a
partícula aqui. Outra, em um segundo universo, encontra ela lá. Uma terceira,
acolá. Sem limite nenhum.
A ideia é que “a gente
vive numa infinidade de universos”, cada um com a sua realidade particular.
E o conjunto desses cosmos pode ser chamado de “Multiverso”: um lugar onde
tudo o que pode acontecer vai acontecer. Tudo mesmo! E tal se sucedeu,
entre fatias de bolo de fubá e mandioca, cafezinhos e cocadinhas, também outros
que tais, com todos os presentes, como nestas oportunidades fotografadas...
E quão bom que esta nuvem benfazeja pairou nestes ares e em
razão desta oportunidade. Então usufruímos, como se possível fosse um clone,
tendo o privilégio de conviver com o original, o melhor de você, Antonia de Sousa Andréa!
Roberto Costa Ferreira,
29 de Maio de 2019.
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