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domingo, 28 de março de 2021

FOTO DE PESSOA EM ASSUNTOS CIENTÍFICOS – EM PESQUISA DE CUNHO PSICOLÓGICO PROCEDE

Tal seguinte justificativas às teóricas reflexões em pesquisa por mim realizada está afeita ao ensaio em pesquisa aliada à proposta de criação de um novo pensamento, um novo conhecimento, uma resposta, um estudo da Dra. Silvia Helena Cardoso – Lady Silvia – Mestre e Doutora (USP), Pós-doutorado (UCLA – Los Angeles), Ensino e Pesquisa (Unicamp e EDUMED), no seguimento do pensamento abaixo:

O primeiro artigo publicado de que se tem registro usando a fotografia, e aqui me refiro à pesquisa de cunho psicológico, data da última década do século XIX (Donaldson, 1890). Este período coincide, tanto com o início do desenvolvimento da Psicologia, como ciência reconhecida, como também com o desenvolvimento da própria fotografia, que começava a se destacar naquele século.

Tal pesquisa utilizou o recurso fotográfico na função de registro e tinha por objetivo encontrar relações entre o construto “inteligência” e estruturas anatômicas do cérebro de uma mulher...  E aquela era surda-muda e cega!

Eu disse "aquela"... De outro modo a fotografia como feedback não se preocupa com o autor da foto, mas apenas com o resultado que esta gera sobre o participante. Azar do Sr. feedback! Esta função também se diferencia da fotografia como modelo, uma vez que neste último caso a imagem enfoca qualquer ação, pessoa, objeto ou símbolo e, no caso do feedback, o
foco central é o próprio participante da pesquisa.

Assim, a fotografia foi desenvolvida antes das câmeras de vídeo e dos computadores e vem contribuindo para a construção do conhecimento científico, principalmente em referência à Psicologia há mais de cem anos. Para a nossa sorte, a justificativa é razoável, quando Silvia Helena Cardoso nos diz em determinado momento que:

"para formar memórias, precisamos antes perceber o mundo, e nós o fazemos com os neurônios que captam os sentidos, como a visão e a audição."

Porém, destaco que na memória fica o primoroso registro da foto... E não precisa desculpar-se, pois que, é procedente! A excelente fotografia, o impecável figurino, a profundidade do olhar... Ah, esse olhar! E a ambientação relacionada ao assunto em tela nos distraem, constroem... Mas a imagem de primeiro plano é inesquecível!

Se é verdade que se trata de “memórias afetivas”, também é verdade que o registro têm um formidável potencial de identificação e de comunhão, que justificam serem apreciados, como os conteúdos, as boas emoções e sensações em vida que chamamos de memórias afetivas. As tais que podem ser geradas por “fatos e fotos” que podem parecer banais a uma primeira vista, mas que podem guardar fortes lembranças e recordações.

O fato é que tudo isso está guardado em nosso HD interno, chamado inconsciente, inesquecivelmente, para nossa sorte!

Roberto Costa Ferreira, 28 de Março de 2021,

Tudo isto posto acima resulta do excelente e ótimo

trabalho postado pela Dra. Silvia Helena Cardoso,

no Facebook, em 25/03/2021, conforme se lê:

Dra. Silvia Helena Cardoso – Lady Silvia – Mestre e Doutora (USP),
 Pós-doutorado (UCLA – Los Angeles), Ensino e Pesquisa (Unicamp e EDUMED)


Esta é uma técnica neuroanatomica que permite uma visualização impressionante: as conexões entre os neurônios, dentro do cérebro. Esta é a região do hipocampo, que se encontra no lobo temporal, próximo às orelhas. O hipocampo é responsável por algumas funções, como a formação das memórias. Para formar memórias, precisamos antes perceber o mundo, e nós o fazemos com os neurônios que captam os sentidos, como a visão e a audição. Outros neurônios ali analisam o significado da experiência e de cada objeto daquela experiência. E outros, vão associar a experiência daquele momento com as que já estão armazenadas no cérebro.

Também outros neurônios no hipocampo avaliam as emoções daquelas experiências, e outros ainda informam o local da experiência no tempo e no espaço. Todos esses neurônios chegam e saem dali para informar ao hipocampo:

"Ô cara, nós acabamos de ter uma experiência. Dá um jeitinho aí de associá-la com coisas que você já sabe, reconstrua essa experiência, leve-a lá para cima no córtex cerebral e armazene-a na gaveta de assuntos relacionados a ela. Basta olhar para essa densa e intrincada floresta de "raízes", para nos darmos conta de uma realidade bastante otimista:

·         possuímos uma capacidade gigantesca, ou melhor, astronômica, quase ilimitada, de aprender, armazenar o aprendizado e usá-lo nas diversas situações da vida!

·         E quantas coisas podemos fazer com a aprendizagem!

Muitos neurônios ali estão soltos, isolados uns dos outros. Para aprender, precisamos conectá-los; e para conectá-los, precisamos adquirir novas experiências. Mas essas experiências precisam ser significativas, caso contrário, elas se desconectam, e então ocorre o esquecimento.

Que saibamos usar melhor as potencialidades dessa poderosa massa neural, com boas leituras, boa escrita, estudo, espiritualidade, apreciação da (boa) arte e da (boa) música, aquisição de novas habilidades, trabalho.

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Nota: desculpem colocar foto pessoal em assunto científico. É apenas uma adaptação ao algoritmo do "face"book, que identifica a face do autor e então distribui a mensagem para mais pessoas de seu círculo de amigos.




 


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