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sábado, 24 de abril de 2021

Sincronicidade... Ou uma coincidência temporal! O Gavião-carijó...


Ainda esta semana, quinta-feira à tarde, com Isabel e transitando em frente à Escola Estadual Ibrahim Nobre - R. Prof. Djalma Bento, 155 - Jardim Luanda, São Paulo - SP, 04678-020 - ela chamou-me atenção para que observasse a inclinação do grande Pinheiro que, decorridos 7 anos, cresceu entre as árvores, parecendo ao longe perder sua sustentação, por tal sua atual situação de inclinação.

Comentei-lhe que tempos atrás fotografei um instante daquele. Na oportunidade da foto, até rimando - Março de 2014 - o objetivo era fotografar um pequeno gavião que, estando situado na altura do Pinheiro, mergulhou célere destinando, possivelmente, alcançar sua presa vista. O mergulho resultou tão rápido que, sequer consegui capturá-lo no instante da foto. Acho que os tempos estão lhe alcançando... Mas, certamente, ainda está vivo, pois que, vive entre 25 até 35 anos!

Pois bem, decorrido tal tempo, hoje - sábado, sete anos após - qual não foi minha surpresa momento que o Facebook reapresentou tal evento resultante das minhas memórias. Será coincidência? Ou, alternativamente, “sincronicidade” cuja experiência vivida de ocorrerem dois (ou mais) eventos coincidiram de uma maneira que resultou significativa para mim e que, vivenciando essa "coincidência significativa", sugere- se uma sincronia?

É muito provável que tal ave não capturada na foto naquele tempo, apresentar-se Gavião-carijó, hoje melhor lembrando, pois que, tinha o bico amarelado e calda branca de três faixas, uma branca, ave que habita integralmente nas zonas urbanas, inclusive nidificando em estruturas altas de tais arborizações, como da foto, para viver e lá construir seu ninho com gravetos e folhas. A postura é de até 2 ovos...

Devia estar na juventude, motivado pelo seu “autônomo mergulho que, a pino, passou no rasante que nem um tiro”, sendo certo que nidificar, na periferia das cidades e áreas abertas, não é incomum. Um belo exemplar... Um e outro, “os dois”!

                                                                                                  

                                                                   Roberto Costa Ferreira,  16/04/2021

Professor, Psicanalista, Pesquisador/Relator 

UNIFESP - Universidade Federal São Paulo

                                                                                         



Roberto Costa Ferreira

17 de Abril de 2014    · 

Compartilhado com Público


O gavião-real...


Bicho da mata, gavião caçador,

Ave forte e poderosa, nem precisa dizer é vistosa.

Sua envergadura... De asas abertas... Deve ser macho,

Se a femea mais pesada, sua altura quase um metro.

Olhos pequenos, topete diferente, tipo uma crista,

E sua a cauda de três faixas puxa pro cinzento.

Agora, preste bastante atenção nas pernas do gavião,

Elas são curtas, mas muito fortes e suas garras enormes,

Até parecem de atletas, na prática de esportes...

 

Rapinante ave, algumas na Atlântica Mata,

Hoje é pouca, fugiente, ameaçada de extinção,

Tão só encontrada e vista no desenho de paisagem,

Apenas na Floresta amazônica, no seio, no coração,

Isso devido, de todo seu habitat, residir a destruição.

 

Caça durante o dia, voando alto por sobre árvores...

Insociável, gostando delas, por dentro das florestas.

Preparando-se para atacar ou mesmo a impressionar...

estica asas, estende pernas, levanta a crista e as penas,

E de real, o gavião fatal, no bale a realizar... É de arrasar!

Eu vi um... no alto do Pinus patula!

(Roberto c. Ferreira, Mar2014)


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