Ainda esta semana, quinta-feira à tarde, com Isabel e transitando em frente à Escola Estadual Ibrahim Nobre - R. Prof. Djalma Bento, 155 - Jardim Luanda, São Paulo - SP, 04678-020 - ela chamou-me atenção para que observasse a inclinação do grande Pinheiro que, decorridos 7 anos, cresceu entre as árvores, parecendo ao longe perder sua sustentação, por tal sua atual situação de inclinação.
Comentei-lhe que tempos atrás
fotografei um instante daquele. Na oportunidade da foto, até rimando - Março de
2014 - o objetivo era fotografar um pequeno gavião que, estando situado na
altura do Pinheiro, mergulhou célere destinando, possivelmente, alcançar sua
presa vista. O mergulho resultou tão rápido que, sequer consegui capturá-lo no
instante da foto. Acho que os tempos estão lhe alcançando... Mas, certamente,
ainda está vivo, pois que, vive entre 25 até 35 anos!
Pois bem, decorrido tal tempo,
hoje - sábado, sete anos após - qual não foi minha surpresa momento que
o Facebook reapresentou tal evento resultante das minhas memórias. Será
coincidência? Ou, alternativamente, “sincronicidade” cuja
experiência vivida de ocorrerem dois (ou mais) eventos coincidiram de uma
maneira que resultou significativa para mim e que, vivenciando essa "coincidência
significativa", sugere- se uma sincronia?
É muito provável que tal ave não
capturada na foto naquele tempo, apresentar-se Gavião-carijó, hoje melhor
lembrando, pois que, tinha o bico amarelado e calda branca de três faixas, uma
branca, ave que habita integralmente nas zonas urbanas, inclusive nidificando
em estruturas altas de tais arborizações, como da foto, para viver e lá
construir seu ninho com gravetos e folhas. A postura é de até 2 ovos...
Devia estar na juventude,
motivado pelo seu “autônomo mergulho que, a pino, passou no rasante que nem
um tiro”, sendo certo que nidificar, na periferia das cidades e áreas
abertas, não é incomum. Um belo exemplar... Um e outro, “os dois”!
Roberto Costa Ferreira, 16/04/2021
Professor, Psicanalista, Pesquisador/Relator
UNIFESP - Universidade Federal São Paulo
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O gavião-real...
Bicho da mata, gavião caçador,
Ave forte e poderosa, nem precisa dizer é vistosa.
Sua envergadura... De asas abertas... Deve ser macho,
Se a femea mais pesada, sua altura quase um metro.
Olhos pequenos, topete diferente, tipo uma crista,
E sua a cauda de três faixas puxa pro cinzento.
Agora, preste bastante atenção nas pernas do gavião,
Elas são curtas, mas muito fortes e suas garras enormes,
Até parecem de atletas, na prática de esportes...
Rapinante ave, algumas na Atlântica Mata,
Hoje é pouca, fugiente, ameaçada de extinção,
Tão só encontrada e vista no desenho de paisagem,
Apenas na Floresta amazônica, no seio, no coração,
Isso devido, de todo seu habitat, residir a destruição.
Caça durante o dia, voando alto por sobre árvores...
Insociável, gostando delas, por dentro das florestas.
Preparando-se para atacar ou mesmo a impressionar...
estica asas, estende pernas, levanta a crista e as penas,
E de real, o gavião fatal, no bale a realizar... É de
arrasar!
Eu vi um... no alto do Pinus patula!
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