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file:///C:/Users/Acer/Desktop/SINDEMIA/SINDEMIA%20-%20MUDAN%C3%87A%20do%20PERFIL/sindemia-iv-mudanca-de-perfil-frente.html |
O crescimento das internações por
covid-19 segundo dados do Censo Covid-19 com informações sobre a ocupação de
leitos específicos ocupados por unidade hospitalar pública no Estado de São
Paulo e, ainda a Plataforma que é usada para coordenar a intensidade de
providências relativas às questões e ao quadro da pandemia onde números
representam aumento na ocupação de
leitos em alguns hospitais públicos no Estado de São Paulo e agravados
pelo que restou recentemente apurado nos hospitais privados de São Paulo reacendeu
a luz do descontrole notável e respectivas “escolhas” de dados que,
possivelmente, influenciam a análise do aumento de casos, ligando o sinal de
alerta sobre uma possível aceleração na incursão da terceira onda da pandemia.
De acordo com epidemiologistas,
matemáticos, infectologistas, físicos e cientistas, é praticamente impossível
impedir que esse rebote ocorra, como mostram experiências com pandemias do
passado e a atual situação europeia. A dificuldade maior está em prever quando
ela exatamente vai localizar-se e se acentuar.
"Isso
depende de uma série de fatores, como a mobilidade de pessoas e a atividade
econômica das cidades, sobre os quais não temos controle nenhum", admite
um parecer científico de físico especializado em sistemas complexos e modelagem
epidêmica, de competência professoral da Universidade Federal de Viçosa (MG).
Covid-19: as lições que Brasil
pode aprender com esta segunda para terceira onda de casos.
A árvore 'indígena' que pode
ajudar no combate à covid-19. Alguns cálculos indicam que a situação da
pandemia, já possível sindemia, em certos lugares do Brasil já está se
agravando acentuadamente, quase como se estivéssemos emendando a segunda e a
terceira onda.
Os gráficos sobre a incidência de
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são um indicativo sobre o
estágio mais sério das doenças infecciosas que afetam nariz, garganta e pulmões
(caso de gripe e covid-19), voltaram a subir substancialmente nesses últimos
tempos, colocando o sistema hospitalar em crise. Os números de casos
confirmados de covid-19 estão em acentuada alta em outros inúmeros locais, como
na cidade, na Grande São Paulo, no Estado de São Paulo e nos demais Estados do
Brasil. Assim, oriente acerca de ingredientes para a piora do cenário:
·
Algumas projeções indicam que esse avanço, a
intensificação da onda, resultou agravada consequência do final do ano passado,
quando muitas pessoas viajaram e se reuniram com familiares e amigos para
celebrar as festas, mesmo o Carnaval, ou aproveitar os dias de calor frequentando
praias.
· Outro fator que pode pesar no futuro próximo é a
chegada de temperaturas mais frias a partir de abril de 2021. Durante o outono
e o inverno, as aglomerações em locais fechados se tornam mais frequentes, o
que favorece a disseminação do vírus.
Não dá pra ignorar também a
pressão social exercida para o relaxamento das regras tendo em vista o
funcionamento de estabelecimentos comerciais e, principalmente, o cansaço das
pessoas em se manterem e continuarem em isolamento, por mais que ele se configure
necessário. Diante de tantas possibilidades, a única certeza que os
especialistas possuem é que o Brasil tem uma chance de se organizar bem pelas
próximas semanas para criar ações e políticas capazes de diminuir infecções,
internações e óbitos.
"Precisamos
usar a ciência e os modelos preditivos, bem como correto emprego da
administração do Risco nos cenários requeridos para entender o que pode
acontecer num futuro próximo. A partir daí, podemos lançar mãos de medidas que
mitigam o impacto da covid-19 em nossa realidade".
Esta é uma consideração
matemática/atuarial, muito possível e provável. Outros especialistas e
cientistas podem e devem conjuminar esforços científicos nesse sentido, num
corpo organizado de conhecimento. É o que considero no acesso ao Blog, em
preliminar estudo.
Roberto Costa Ferreira, 23 de Março de
2021
Professor,
Psicanalista, Pesquisador e Relator
Comissão
de Ética em Pesquisa -Universidade
Federal de São Paulo / CEP - UNIFESP
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