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sábado, 10 de abril de 2021

Não se iluda! A humanidade tem um inimigo importante. E a guerra política escandalosa.

 

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O crescimento das internações por covid-19 segundo dados do Censo Covid-19 com informações sobre a ocupação de leitos específicos ocupados por unidade hospitalar pública no Estado de São Paulo e, ainda a Plataforma que é usada para coordenar a intensidade de providências relativas às questões e ao quadro da pandemia onde números representam aumento na ocupação de  leitos em alguns hospitais públicos no Estado de São Paulo e agravados pelo que restou recentemente apurado nos hospitais privados de São Paulo reacendeu a luz do descontrole notável e respectivas “escolhas” de dados que, possivelmente, influenciam a análise do aumento de casos, ligando o sinal de alerta sobre uma possível aceleração na incursão da terceira onda da pandemia.

De acordo com epidemiologistas, matemáticos, infectologistas, físicos e cientistas, é praticamente impossível impedir que esse rebote ocorra, como mostram experiências com pandemias do passado e a atual situação europeia. A dificuldade maior está em prever quando ela exatamente vai localizar-se e se acentuar.

"Isso depende de uma série de fatores, como a mobilidade de pessoas e a atividade econômica das cidades, sobre os quais não temos controle nenhum", admite um parecer científico de físico especializado em sistemas complexos e modelagem epidêmica, de competência professoral da Universidade Federal de Viçosa (MG).

Covid-19: as lições que Brasil pode aprender com esta segunda para terceira onda de casos.

A árvore 'indígena' que pode ajudar no combate à covid-19. Alguns cálculos indicam que a situação da pandemia, já possível sindemia, em certos lugares do Brasil já está se agravando acentuadamente, quase como se estivéssemos emendando a segunda e a terceira onda.

Os gráficos sobre a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são um indicativo sobre o estágio mais sério das doenças infecciosas que afetam nariz, garganta e pulmões (caso de gripe e covid-19), voltaram a subir substancialmente nesses últimos tempos, colocando o sistema hospitalar em crise. Os números de casos confirmados de covid-19 estão em acentuada alta em outros inúmeros locais, como na cidade, na Grande São Paulo, no Estado de São Paulo e nos demais Estados do Brasil. Assim, oriente acerca de ingredientes para a piora do cenário:

·         Algumas projeções indicam que esse avanço, a intensificação da onda, resultou agravada consequência do final do ano passado, quando muitas pessoas viajaram e se reuniram com familiares e amigos para celebrar as festas, mesmo o Carnaval, ou aproveitar os dias de calor frequentando praias.

·       Outro fator que pode pesar no futuro próximo é a chegada de temperaturas mais frias a partir de abril de 2021. Durante o outono e o inverno, as aglomerações em locais fechados se tornam mais frequentes, o que favorece a disseminação do vírus.

Não dá pra ignorar também a pressão social exercida para o relaxamento das regras tendo em vista o funcionamento de estabelecimentos comerciais e, principalmente, o cansaço das pessoas em se manterem e continuarem em isolamento, por mais que ele se configure necessário. Diante de tantas possibilidades, a única certeza que os especialistas possuem é que o Brasil tem uma chance de se organizar bem pelas próximas semanas para criar ações e políticas capazes de diminuir infecções, internações e óbitos.

"Precisamos usar a ciência e os modelos preditivos, bem como correto emprego da administração do Risco nos cenários requeridos para entender o que pode acontecer num futuro próximo. A partir daí, podemos lançar mãos de medidas que mitigam o impacto da covid-19 em nossa realidade".

Esta é uma consideração matemática/atuarial, muito possível e provável. Outros especialistas e cientistas podem e devem conjuminar esforços científicos nesse sentido, num corpo organizado de conhecimento. É o que considero no acesso ao Blog, em preliminar estudo.

Roberto Costa Ferreira, 23 de Março de 2021

Professor, Psicanalista, Pesquisador  e Relator 

Comissão de Ética em  Pesquisa -Universidade 

Federal de São Paulo / CEP - UNIFESP




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